Complexidade da Vida
Quando voce traçou minha vida, eu só pensava em não pensar em voce.
Mas quando eu pensava em nao pensar em voce eu acabava pensando em voce novamente.
Por que querer ter alguem que nao podemos ter, se quando quem mas queremos acaba nos tendo.
Ele [Antônio Marcos] foi o
maior amor de minha vida,
e me lembro de muitas
coisas boas.
Viver com ele foi muito bonito e,
ao mesmo tempo,
muito difícil.
No entanto, não me decepcionei
com ele, porque tinha
feito uma escolha.
Eu tinha uma sensação muito interessante na água.
E de alguma forma podia fazer uma correlação
com a carreira com
a qual sonhava: eu podia
senti-la, mergulhar nela,
flutuar sobre ela,
mas não podia retê-la
nas minhas mãos...
Ou talvez a água seja o símbolo de mim mesma.
Nada pode me deter, me reter,
transformar ou moldar.
Posso ficar em qualquer
recipiente
por algum tempo,
depois viro onda,
transbordo
como enxurrada
ou rodopio e caio como
a chuva de verão,
que às vezes
pode virar tempestade tropical,
carregada de raios e trovões.
"...Não me agrada lombo chucro quando caio e levo a crina
Pois me lembra uma rodada que levei de uma china
Me transformo com a lua quando nas nuvens se some
Não tenho parte com o diabo mas sou sempre lobisomem
Tenho muito de rio manso ou de sanga de água pura
Quem não nasceu com raiz há de camperear lonjuras
Sou tropeiro de mim mesmo meu destino vou norteando
Na defesa de um amigo posso até morrer peleando
Me agrada um trago de canha oitavado num bolicho
Pois o pensamento andeja recordando algum cambicho..."
Sobre livros e leituras...
"Nave melhor do que um livro, para viajar longe, não há."
Emily Dickinson
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Somos autores da nossa própria história e as páginas brancas de nosso livro ainda estão sendo preenchidas. Cuidemos para que o final possa ser útil e belo!
AMIZADES
Se quisermos mudar o mundo para melhor, temos que seguir os propósitos da vida. Temos que dar valor às amizades de um modo geral.
As pessoas são presentes que recebemos durante a nossa caminhada nesta vida. Algumas chegam com embalagens sofisticadas, outras em embalagens simples. Existem ainda aquelas que chegam com as embalagens machucadas, às quais, muitas vezes, não damos o devido valor, quando, dentro delas, mesmo violadas, existe ali alguém com muito valor! Outras chegam registradas, pois são presentes valiosos, não podemos perdê-las pelo caminho.
Porém, a embalagem é superficial, o conteúdo é que tem valor! É com esse presente, que aprendemos, crescemos, compartilhamos as horas alegres e as tristes também.
Não perca a coragem de ser feliz e não se torne uma pessoa infeliz, pois a felicidade existe, eu tenho certeza!
Se preferir continuar sentada esperando que a felicidade bata em sua porta, sobrará muito pouco de você, de sua determinação e de sua coragem. Continue a caminhada com a cabeça erguida e o coração destemido, recusando-se a desistir de ser feliz ou sequer imaginar em voltar para trás.
Marilina Baccarat no livro "Colorindo a vida"
CONHECER-SE VALE A PENA...
É necessário se conhecer melhor para ser feliz.
“Conheça-te a ti mesmo”. Sócrates aconselhava seus discípulos a se autoconhecerem, pois somente assim as pessoas sairiam das trevas de seus espíritos para alcançarem a luz, a verdade e a felicidade.
Quando nos conhecemos dificilmente agimos por impulso, somos dominados por nossas paixões, nos tornamos mais resolvidos e determinados a alcançar nossos objetivos, sonhos. Enfim... a felicidade tão almejada.
Devemos nos ocupar menos com as coisas materiais como riqueza, fama e poder, e nos preocuparmos mais com o cultivo de si, cultivando o conhecimento e elevação do nosso espírito para contemplar o bem, o belo e a verdade.
CONHECER-SE VALE A PENA ... e é necessário!
Pe Fábio de Melo, acertadamente, afirmou:
"Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo.
Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque sou projetado pior.
Não quero nenhum dos dois.
Eu sei quem eu sou.
... Os outros, apenas, me imaginam."
Pe. Fábio De Melo.
Pois então...
“Tudo o que sabemos sobre nós mesmos vem da opinião dos outros. Eles dizem “você é bom”, e achamos que somos bons. Eles dizem “você é bonito” e nós achamos que somos bonitos. Eles dizem “você é mau”, ignorante ou feio… e tudo o que as pessoas dizem a nosso respeito nós continuamos colecionando.”
Isso se torna a nossa própria identidade – ninguém pode saber quem você é a não ser você mesmo. Ninguém pode entrar no seu âmago. Ali, você é completamente só… e somente ali será possível saber quem você é. Ali você é o reflexo das atitudes e da sua história.
Muitas vezes precisamos nos recolher em solidão para nos conhecermos, reconhecermos, reencontrarmos e renascermos a cada dia.
Conheça-te a ti mesmo!
Conquiste a si mesmo!
Palavras são passarinhos que se soltam da gaiola da minha alma e ruflam suas asas pelo pensamento afora.
Marilina no livro "Andanças pela vida"
Dando-nos vida de mil anos, soprando amor em névoa, trazendo pólen de afeto, trazendo vida, para as andanças do nosso viver.
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Andanças pela vida"
Em nosso dia a dia somos rodeadas de cores. A natu- reza com seu pincel e sua tela vai colorindo as nossas vidas! No final da tarde, ela pega o seu pincel e nos deixa fascina- das com o por do sol, incrivelmente alaranjado no cair da tarde. (Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Colorindo a Vida")
Repara: o OUTONO é mais estação da alma do que da própria Natureza. A alma guarda aquilo que tentamos esquecer. Será por isso que é tão difícil livrarmo-nos das lembranças?
O outono, é recheado de significados que podem enriquecer nossas percepções, trazer momentos tão nossos pintados em retratos amarelados pelo tempo.
De tudo que vivi, do que não vi, vivo presa e livre ao mesmo tempo, como se o tempo não tivesse passado. Marilina 2014
Críticas... meras críticas
Fico completamente estupefacta com a facilidade que o ser humano tem em por tantos defeitos em tudo aquilo que foi feito com carinho, com dedicação e com todo o empenho. Por outras palavras, essa facilidade em criticar, destrutivamente, tudo aquilo que em nada foi feito por ele!!
Às vezes (tantas vezes) parece que é muito mais que uma mera vontade de criticar... parece mais como que um prazer em esmiuçar até ao mais pequeno detalhe, quase que um ridicularizar e desrespeitar todo e qualquer trabalho de outrem.
Quantos não aparecem de peito feito com todos as certezas sobre os outros mas com tantas dúvidas sobre si mesmos!
É muito fácil apontar defeitos, aliás as coisas más estão sempre à vista de todo e qualquer olhar... mas as coisas boas... dessas, momentaneamente, convém nem lembrar!!
Ao invés de dedicarem tanto tempo a debater o esforço do outro, porque não despenderem esse mesmo tempo com o próprio?!?!
Não preciso dos outros para mostrarem os meus defeitos - eu sou a que melhor os conhece! Não preciso de críticas destrutivas - eu sou a minha maior crítica, porque todos os dias eu luto, batalho contra mim mesma. pois hoje eu luto para ser melhor que ontem, e amanhã continuarei a lutar para ser ainda melhor que hoje - melhor enquanto pessoa, enquanto mulher, enquanto profissional, enquanto ser humano!!
Confesso que muitas vezes acho que esse "apontar de dedos" vem como que um disfarce por a pessoa pura e simplesmente não gostar.
Ninguém tem que gostar - temos é que respeitar!!
LIÇÃO
Às vezes queria conseguir ser ainda mais fria e até um pouco mais bruta com certas pessoas, mas imagens recentes, sentimentos tão tristes e medos nada absurdos, fazem-me parar... pensar... calar!
Depois caio num pranto, não só pela decepção sentida, mas também por me sentir revoltada comigo mesmo por deixar que essas emoções controlem o meu verdadeiro ser!
Nunca fui de parar... pensar... calar! Aliás a minha melhor máxima seria falar...pensar...falar mais ainda!
Numa situação de críticas destrutivas, ou de fundamentos infundados, numa situação de injustiça, teria mandado a pessoa literalmente a mil e um sítios nada bonitos, dispararia em todas as direcções, usando o meu pior e melhor vocabulário… fosse com quem fosse, onde fosse e como fosse!
Desde miúda sempre me diziam que com a idade iria acalmar, que não seria tão impulsiva e seria até mais ponderada nas minhas, algumas vezes até, quase que cruéis palavras!
Mas estou simplesmente cansada, tão cansada até de achar que as minhas palavras mais intempestivas possam contrariar todas as lições que ainda terei que aprender, decepções que ainda terei que sofrer e porque de facto a Vida é preciosa demais para a estarmos a desperdiçar com discussões que chegam a ser absurdas por nada terem o que ser discutido!
Esta minha calma de hoje não fazia parte de todo do meu outrora, esta serenidade que hoje sinto, perdia-se muito com a impulsividade do antigamente e esta minha atitude de agora era completamente impensável no antes!
Uns dizem que é da idade - eu digo que foi a Vida!!
POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano
Angela: É incrível quando você consegue sentir sua vida indo a algum lugar. Como se ela acabasse de descobrir como ser boa.
“... O espírito é aquilo que foi pensado com frequência, mas que ainda não foi expresso tão bem...!”
Quem sabe, talvez, o que tenha mudado não tenha sido nós, mas, a forma como enxergamos, hoje, o desprovido, dentro de nossos sucessos... Hoje, sabemos que as vitórias, muitas vezes, estão, realmente, escondidas em algum canto de nós mesmos. Estamos à espera delas, por nossa conta e risco... Portanto, ao invés de desesperarmos, temos que ter a calma, que vem da alma, pois, ela traz a efervescência e a busca pelos aclamas do passado e não pelo fracasso, que, muitas vezes, nos apavora... As vitórias chegam bem no meio do verão... O fracasso aparece bem no meio do inverno... Sabemos que as conquistas virão, e muitas. E são importantes, desde que sejam invades construtivos... Todas as vitórias têm o seu valor, mas, daí, a serem erradas, seria um grande erro... Pois, usurpas jamais serão erradas... Elas são, sim, um aprendizado para o nosso eu. Podemos até mudar algo, que, em nosso eu, ficou no passado... Achamos que estavam erradas, mas, podemos reinventá-las, sem que elas passem incólume por nossas vidas... No caminhar dos aplausos, são aprendizados para acostumarmos com nós mesmos... Tão iguais e, no entanto, tão diferentes do que fomos...