Complexidade da Vida
A culpa de ter um filho fora do padrão de alta complexidade de suporte, sempre será do pai, muito menor da mãe. A genética o comprovará. Se não o fizer, a sociedade o fará a cada dia. Só que, invertendo os papeis: a maior culpa sempre recairá sobre a mulher.
O ser humano,
Seria então mais fácil entender a natureza por sua complexidade, do que entender a nós mesmos. Somos defeituosos desde pequenos, e somos ainda mais estragados ao passar dos anos....
O ser humano,
Acredita no homem a lua, mas não perdoa o amigo do outro lado da rua....
Aaa o ser humano!
SIMPLESMENTE COMPLEXO
Não raras vezes, busca-se a solução de coisas simples alegando complexidade.
Onde está a complexidade afinal?
O homem, bem como seus inevitáveis relacionamentos – afinal seres gregários - adquire complexidade com o passar do tempo...
Quando crianças: sentem, falam, brigam e choram abertamente e, dificilmente, se ressentem.
Acredita-se que complexidade é um somatório de coisas simples que vão se acumulando.
Acumulando, por deixar de fazer ou fazer outras tantas...
Quando se deixa de fazer coisas ruins é sinal positivo. Quando se faz coisas boas a mão de direção é a mesma.
Entretanto, quando se deixa de lado a simplicidade e passa-se para uma complexidade com mão de direção contrária, comissiva ou omissivamente, aliás, um caminho natural na atual “modernidade”, envolve-se num emaranhado de situações que tornam pessoas produtos de um meio que nem sempre é o ideal.
Forjado mais pela matéria e menos pela alma.
As relações de família, de amor, de alegria, de tristeza, são “estados de espírito” que devem ultrapassar os chamados 5 (cinco) sentidos.
Devem ser “simplesmente” sentidas. Muito melhor que discutidas... Quem ama: sente...
A chamada “intuição”, já cantada pelo poeta Osvaldo Montenegro, é algo que supera os limites dos vulgares sentidos...
Aquela que grita, vê, ouve, é oxigenada pelo silêncio e degustada pela alma.
“Metade de mim é o que eu grito e a outra metade é o silêncio” (“Metade” – Osvaldo Montenegro).
A complexidade, criada por nós mesmos, é tão dissimulada que implica em buscar culpas quando os sons, paisagens e os ventos não são aprazíveis a todos.
Dentre essas culpas, temos “n” motivos para as dificuldades de trabalho, de família, de relacionamento, de tudo...
De comum, é que quase nunca conseguimos, socraticamente, voltarmos para nós mesmos e assumirmos algumas responsabilidades.
Abaixem-se ou aumentem-se os volumes, busquem-se novas paisagens, sintam-se o prazer da brisa e descubram-se belezas, até mesmo, das tempestades...
Os ritmos são vários: samba, pagode, mpb, funk, hip-hop, eletrônica, rock etc. Sem hipocrisia, busque-se algum sentido em todos, com raras exceções que aqui se permitem ao autor destas palavras, com relação aos ritmos que provém menos do homem e mais da máquina...
Ainda assim, respeite-se quem os “curte”...
Esse é o tempero da vida!
“Eu vou no ritmo da vida, eu vou no ritmo que a vida me levar”... (“No Ritmo da Vida” - Wander Wildner).
Isso mesmo, “ritmo”, do grego “Rhytmos”, que designa aquilo que flui, que se move...
Viva o camarão, viva o bife de fígado... Viva o respeito aos mais diversos gostos... É na diversidade e no respeito a ela que se pode crescer...
Sem disfarces: fluam-se as alegrias e também as tristezas... Busque-se mais aquelas, sem deixar de tentar compreender estas... Que graça teria se tivéssemos sempre o mesmo ritmo...
Embora não seja muito adepto das ciências frias, sempre é bom aferir em que mão de direção se está seguindo... Quais são nossos saldos?
Que “patrimônio”, verdadeiramente, temos? Dinheiro, carros, viagens, imóveis?
Tudo isso é salutar, nunca esquecendo que a segurança econômica está longe de ser a segurança de felicidade. O que, repita-se, não quer dizer que sejam “seguranças” contraditórias.
A solidariedade seria uma boa resposta, fazer mais ao outro do que se faz a si próprio... Pensamento interessante, mas, também, necessariamente, complexo! Fazer aos filhos, fazer à família, fazer ao trabalho, fazer...
Todos os “fazeres” são assertivas positivas, se é que se possa imaginar o contrário...
Porém, mantenha-se, constantemente, buscando racionalizar um pouco dessa complexidade e volte-se para os segredos da simplicidade. Nem que isso signifique a “árdua” tarefa de voltar-se a si mesmo e, não raramente, assumir uma vulgar pecha de egoísta.
Pode-se deslocar, rapidamente, para qualquer lugar do mundo sem que se vislumbre as suas belezas, caso se esteja, como diz a moda, com a visão monocromática sob “mesmo tom de cinza”!
Assim como culpamos, também seremos, constantemente, culpados...
Que isso não sirva de motivos para mitigar qualidades ou supervalorizar os defeitos – de quem quer que seja - mas que sirva de uma sincera reflexão...
Voltando às ciências frias, com seus resultados exatos, poder-se-ia ponderar que, em vários itens, as operações resultem no vermelho, mas, nunca, nunquinha, deixar dúvidas ou saldo negativo sobre a sinceridade de propósitos, especialmente, na busca de aperfeiçoamento humanístico.
Para isso, todavia, não, necessariamente, tenha-se que trilhar num sentido indicado por alguém, nem mesmo por aqueles que mais amamos.
As sentenças já devem estar prontas! Especialmente, as condenatórias, às quais, se acaba, paradoxal e indissociavelmente, como cúmplices, vez que somos sujeitos ativos e passivos de nossas próprias condenações.
Para encerramento, vai-se parafraseando, triplamente, o mestre Osvaldo Montenegro: “Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos, de rostos serenos, de palavras soltas eu quero a rua toda parecendo louca, com gente gritando e se abraçando ao sol (“Sem Mandamentos”), “sem o compromisso estreito de falar perfeito, coerente ou não... sem o verso estilizado, o verso emocionado, bate o pé no chão...” (“Intuição”); “e que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade também” (“Metade”)!!!
Quem nunca olhou pra dentro de si e, tendo visto tamanha complexidade, não se apaixonou por uns instantes?
"A complexidade da existência está muito além do imaginário, nenhuma resposta concreta nos é dada,tudo não passa de teorias e especulações. "
A Complexidade Não Se Compatibiliza Com O Caos, Embora Ambos Sejam Parceiros Complacentes Para Oque Se Renomea: Desastre.
"Nada pode superar a complexidade do meu cérebro, isso significa que tenho uma complexidade a mais para resolver os complexos"
A liberdade
*Ju Assunção*
Tem sua complexidade
Não foge a realidade
Não é questão de vaidade
Muitos procuram ter
Poucos irão viver
Não é fácil obter
Mesmo com toda resistência
Procure por independência
Sem se preocupar
Com a eficiência
É preciso persistência
Seja qual for o tipo
Física, moral ou intelectual
A busca é autoral
Não perca o valor moral
Na sua luta atual
Liberdade
É fazer o que quiser
Da maneira que puder
Sem perder a fé
Nunca mais ser oprimido
Se fazer compreendido
Não ser reprimido ou contido
Não basta apenas querer
Mesmo com muito a perder
Não se deve temer
Faça acontecer
A liberdade custa caro
Saia do armário
Se faça necessário
Em qualquer cenário
Não se entregue ao
Calvário.
O seu grau de complexidade determina seu fascínio. Quanto mais complexo você for, mais fascinante você será
Complexidade
Já se passa meia hora da minha hora de dormir, eu me impus esse tempo para regular o meu sono, coisa que nunca funciona...
Sempre me deito altas horas da madrugada, ou como tantas vezes só durmo pela manhã. Penso no dia, nas horas, na vida e em tantas coisas mais, e percebo que ninguém pode perceber a profundidade do que há em mim.
Tem quem ousa imaginar, tem quem diz que sabe, tem por ai quem faça idéia, mas ninguém sabe.
Percebo nesta noite fria que é simplesmente impossível conhecer alguém realmente. Pessoas são infinitas demais, complexas... Lindamente complexas.
Já se passa quarenta minutos da minha hora de dormir, e eu continuo pensando em como o infinito está bem diante de nós e não o percebemos. Apesar de sermos infinitos, somos rasos, rasos demais para acolher o inevitável, grandioso e esplendoroso...
Zzzzzzz Zzzzzz Zzzzzz...
*Devido a complexidade da vida em sí, acabei por dormir
Fim.
Existem pessoas que jamais entenderão a complexidade do meu ser,
Não gosto do raso,
Do fútil,
Em ideias mergulho,
Meu vestuário preferido é o caráter e inteligência,
Pois tenho o vislumbre de saber,
Que o corpo é apenas o instrumento temporário da alma.
Eu gosto mesmo é das diferenças,
O óbvio não me atraí,
Gosto da complexidade dos detalhes,
Vestida de lupa em olhares,
Vejo o que ninguém vê,
Escrevo histórias que ninguém lê,
Sou um paradoxo,
Um Caos,
Um mundo paralelo,
Desconexo,
Inverso aos versos que escrevo.
Amor e curiosidade pela complexidade dessa criação, e por esse Criador, cuja tinta foi seu sangue que destrói e salva mutuamente! De forma a recompensar cada um de acordo com o sigilo da alma! Para uns sua irá, para outros seu espírito...
Justiça incompreendida pelo homem que julga merecer seu espírito, e inquestionável pelo sábio que compreende a profundidade de um plano celestial na ação e permissão de Deus na injustiça do homem sobre o único homem que foi justo
COVID-19
Todos nós sabemos da complexidade e da necessidade de renúncias, para enfrentarmos este momento.
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Entretanto, não podemos fazer com que o nosso mundo pare exclusivamente em torno do coronavírus.
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Alguns vivem fixados na frente da televisão, onde na maioria das vezes só se noticiam tragédias e números alarmantes de mortes.
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É preciso ocupar a mente com temas distintos, dar um refúgio para si e em especial, para a alma.
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Se assim não for, a doença psíquica atingirá muito mais do que o próprio vírus.
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Leia um livro, repense a vida, fale mais “Eu te amo”, reflita a fragilidade da vida, perdoe mais, releve, evolua e veja quão passageira é a vida.
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ORE!
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Não se desespere, Deus faz-se presente.
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Na vida, as vezes são necessárias as tempestades para mostrar que algo não está equilibrado e para que depois, o sol possa vir novamente a surgir.
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É momento de muita responsabilidade, fé, renascimento, esperança e evolução.
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Vai passar!
Paulo Bruno Ruinho