Complexidade da Vida
Sem você, confesso, eu não vivo
Sem você minha vida é um castigo
Sem você prefiro a solidão
A sete palmos do chão.
Hoje acordei pra viver, levantar e seguir em frente. Porque a vida sempre pede um pouco mais da gente. Veja bem, a vida, não os outros. Hoje vou viver pra esperança, pra coisas bonitas e sorrisos largos. Mesmo que tudo dê pra trás. Hoje vou andar de mãos dadas com meu anjo da guarda e prometo me esforçar pra ser boa. Hoje vou viver na terra cheia de Céu.
Presente, passado e futuro? Tolice. Não existem. A vida é uma ponte interminável. Vai-se construindo e destruindo. O que vai ficando para trás com o passado é a morte. O que está vivo vai adiante.
Eu não quero mais amar
Para não sofrer
Para não chorar
Vida perdida
Estrada tão comprida
Melhor nem dizer, ai
Melhor nem pensar
Para não sofrer
Para não chorar
Velho riacho
Que vem lá da serra
Cantigas tão antigas
Me contou
Velho riacho
Então me conte agora
Como eu vou viver, ai
Sem o meu amor
Se eu vou viver
Sem o meu amor
A vida é muito perigosa, não só pelas pessoas que fazem o mau, mas pelas que se sentam para ver o que acontece
A vida é um incêndio: nela dançamos, salamandras mágicas, que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta!
Nesta vida, em que somos capazes dos atos mais nobres e dos erros mais terríveis, não somos mocinhos nem vilões: apenas humanos.
Ninguém sabia que ela estava sendo infeliz a ponto de precisar buscar a vida. (...) Ela só sabia viver.
Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Uma tora. Um macho. (...) Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé!? Sentiu o barulho de granito?
Nota: Trecho da crônica "Zelador".
Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no "além" - no nada - tira-se da vida o seu centro de gravidade.
Era um dêsses sentimentos puros que não embaraçam a marcha da vida, que se conservam porque são raros, cuja perda ocasionaria dor maior que o regojizo da posse.
É preciso comungar com a alegria, a beleza, a cor da vida. Quanto menos se falar dos horrores da vida, melhor se vive.
Nossa Senhora, me dê a mão. Cuida do meu coração. Da minha vida. Do meu destino. Do meu caminho, cuida de mim!
O sucesso acompanha quem assume a responsabilidade por si próprio, quem faz a própria vida - quem não espera, mas faz acontecer.
Cada um ali vive intensamente sua vida, lhe dá um peso que equivale à imagem que fazem de si e as suas expectativas sobre os outros. Cada um ali se defronta com a leveza quando se despem disso, e suas vidas se tornam então insuportáveis.