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Lindinha
Passei a minha vida procurando alguém
Pra me completar, me fazer feliz
Naquele fim de tarde em que te conheci
Eu fiquei sem chão, tudo que eu quis
Tudo em você me encantou
Seus olhos, seus cabelos, seu sorriso
O fogo da paixão me despertou
Eu parecia estar no paraíso
O tempo passou, tentei te esquecer
Mas meus pensamentos me trazem você
Na luta diária da vida cruel
Sou rio sem água, abelha sem mel.
Um dia você está disposto a procurar o melhor em cada pessoa, até se completar. E de repente você cruza os olhos com alguém que te transborda num simples instante. Sem precisar de muito esforço. Sem precisar de grandes coisas. Aí, acaba quase igual como começa. Você nunca entende, mas aceita e se acostuma.
Não me venha com sua metade querendo se completar, sou inteira, então aprenda a se completar primeiro, para transbordarmos juntos.
Essa história de um completar o outro só é bonita em filmes. Na vida real as coisas são bem diferentes. Colocam na cabeça que é preciso ser metade, e acabam sendo vazio. Querem completar alguém, sem ter nada nem pra si próprio, são corações vazios querendo se juntarem a corações vazios. O que teremos? Sentimentos vazios, almas vazias e cabeças cheias de tanta decepção. Porque isso que fazem não é amor. Amar não é completar, é acrescentar, desculpem-me os clichês, mas amar é mais que dar pelas metades é se dar por inteiro. Amar é ser por completo e fazer o outro trasborda-se de si por não se caber mais, é ser a peça a mais do quebra a cabeça e dar beleza por ser assim, diferente de tudo.
Explico-me, antes tudo, pra ser feliz com alguém, é preciso vivenciar a felicidade sozinho. Se bastar, se felicitar e se amar. Por isso relacionamentos acabam de uma hora pra outra, alguém que não ama a si mesmo, quer amar o outro. Não é assim. É viver o amor próprio e depois viver o amor a dois. Não é ser cara metade, é ser o sentimento todo, e de tanto acrescentar transbordar pra fora. É preencher o próprio vazio, e quando cheio se derramar pro outro, de forma recíproca. É viver na sintonia do amor, se amar, amar, e ser amado. Se esvair se de forma bonita, se perder nos rios de sentimentos e encontrar o outro mergulhando na maré da felicidade e fazê-lo companhia. É sentir de verdade, com o coração, com alma e com todo o ser.
Porque amar é trasborda-se pro outro, de forma
"Um caminho a percorrer, uma vida para completar e muitos sentimentos...nada é gratuito, tudo tem que ser conquistado! Muitas vezes nem damos conta do que perdemos, do que ficou para trás por viver. Nada de arrependimentos...se alguns pedaços de vida nos passaram ao lado é porque não eram nossos, de certeza que não nos pertenciam. Agarremos o que temos pela frente e vivamo-lo intensamente sem que o arrependimento ou a dúvida nos faça sombra. Só assim poderemos desfrutar do que a vida (tão curta) nos oferece!"
...Mas os dias passam as coisas mudam, e quem está na frente ficará atras quando conseguir completar uma volta. Tudo vai mudar,Deus me dará apoio moral e intelectual ..
Não busco o amor para satisfazer o meu ego, mas sim para completar o meu coração... Não espero em ninguém a minha felicidade, apenas espero ser feliz pelas minhas capacidades;
Me apaixono todas os dias pela segurança que o meu coração demonstra em querer ficar pronto para suportar o amor e não quando se sentir solitário...
Obrigado a todos Vocês, sério... vocês são a metade da minha vida, e para completar ela, preciso do meu sonho.
Não me odeie se ainda há amor.
Se conseguir completar o ódio me mate, mas me mate fora de ti. Prove o nojo tirando-me a vida.
Me mate fora, não dentro de ti.
Ele me conheceu quando eu tinha acabado de completar 27 anos. Não que isso fosse de fato importante, mas é um fato relevante. Ele também tinha 27 anos. Quando disse minha idade o silêncio pairou sobre o ar um momento. Rimos. E meu vislumbre se misturou ao timbre forte e penetrante da risada dele. Conversamos sobre os poréns típicos da idade. Sobre o clube dos 27 e sobre o livro que eu acabara de ler. Até me chamou pra ir à casa dele conhecer a coleção de discos do Led Zeppelin ( minha banda preferida) . Mas intimidades assim no primeiro encontro não pegava bem, e mesmo contrariando os meus desejos neguei. Ele me olhou com aquele olhar de homem desconfiado. Mas, nesse momento estabeleci o respeito que merecia e o tipo de mulher que ele estava lidando. Homens assim não aparecem todo dia e eu sabia disso. Não queria perdê-lo de vista. Eu sabia que aquele momento seria o começo, ou o fim daquilo que eu procurara. Parei de tentar interpretar, contar com a sorte ou criar qualquer tipo de expectativa. Coisas boas só acontecem quando o coração se encontra distraído.