Compaixão
Sempre que uma pessoa faz algo de errado perto de ti, considera que noção de bem ou mal ela tinha em mente. Pois quando fizeres isso, sentirás compaixão, em vez de espanto ou raiva. Pois tu mesmo podes ter as mesmas noções de bem e mal, ou parecidas, caso em que serás tolerante com o que ela fez. E caso não tiveres as mesmas noções, estarás mais disposto a ser complacente com o erro dessa pessoa.
Ninguém comete erros de bom grado.
Herói, conforme nos revela o dicionário, é aquele ser extraordinário. Distinto do ordinário, suas ações se imortalizam, ecoando bravura e compaixão. Nos contos e na vida real, heróis são aqueles que, enfrentando temores, escolhem erguer-se; que, diante do caos, optam por estender a mão. São faróis de humanidade, guiando-nos através das sombras com atos de extraordinária coragem e altruísmo.
Lutar pela justiça não é um crime; pelo contrário, é um ato nobre, de amor, de carinho e de compaixão.
Se não temos misericórdia e amor ao próximo, então estamos no lugar errado, se não cuidamos um dos outros como diz as escrituras não estaremos preparados para sermos embaixadores de Cristo. Parafraseado por pastor José Nildo Lima.
Mudar o "eu sou" por um "eu fui" em uma situação passada, faz diferença.
— Não é mais preciso colocar tanto peso nos pecados do passado.
Existem pessoas que acham que o sofrimento delas é maior do que o de qualquer outra pessoa. Por sentirem-se tão sofredoras não têm compaixão pelo próximo, apenas por elas mesmas.
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
Cada pessoa oferece ao mundo aquilo que carrega em seu interior. Se há amor, gentileza e compaixão, esses sentimentos transbordam em suas ações. Se há mágoa ou rancor, isso também se reflete. O que somos por dentro molda o que oferecemos aos outros. O reflexo é sempre evidente.
Lembra-te
De que sempre é possível oferecer a alguém um sorriso; um afago; um pouco da tua paz, da tua luz; um gesto de compaixão; uma palavra sem julgamento e um olhar de compreensão.
Então, vá e deixe o melhor de ti por onde fores.
Quem consegue manter-se conciente
Seu caminho se torna iluminado,
Cada passo é sempre preparado
Pela força do Deus onipotente;
Inimigo que passa em sua frente,
Sente o cheiro de um servo bem ungido,
Pelo amor, pela fé está munido,
E com isso até vence uma guerra
Todo servo de Deus aqui na terra,
Pelo próprio Deus pai e protegido.
(Léo Poeta - 28-09-2023 - inspirado no trabalho do meu amigo Pastor Daniel Checchio)
A solidão e a meditação é a atmosfera dos fortes, que em silencio por vida, ora por amor e compaixão, a tudo e a todos em todas dimensões.
O Deus, o amor, a caridade e o perdão estão presentes em todas as culturas civilizatórias da humanidade, das mais diferentes formas mas com um único sentido.
Muitos me perguntam qual meu interesse mas poucos entendem que o meu verdadeiro objetivo é viver e fazer o máximo que puder em todas as direções sem ter interesse algum.
Quanto mais generoso, sábio, bom e iluminado um espirito é nesta dimensão, mais mesquinhez, ignorância, mau e sombrio ele atrai para si em sua existência. Como se o inverso fosse a auto-afirmação persistente de tudo que não vive.
O mais alto conhecimento maçônico sem a fraternal paridade com o amor incondicional, a compreensão nas diferenças e a compaixão universal, não tem valor algum.
Os fantasmas não me incomodam pois sempre perdoei automaticamente e enterrei eles em algum lugar que não conheço e bem distante de mim.