Compaixão
Sempre linda, sorridente, de um alto astral e um bom humor, com uma alegria contagiante, vivendo da forma que lhe convém, seguindo todos aqueles padrões da sociedade, mas nunca vivendo da forma que realmente queria viver. Repleta de de pessoas a sua volta, sempre em família, com boas amizades e ótimas companhias. Não perdia seu tempo e não se prendia, só se prendia a vida. Sempre livre, em festa com as melhores amigas, embrulhada pelo mais belo dos vestidos pretos, em cima daquele salto 15, com o mais fascinante dos sorrisos, e os olhares mais hipnotizantes já vistos por toda a vida. Todas rindo, bebendo, dançando, cantando e encantando por onde passam, deixando para trás tudo o que lhe aflige e lhe tira a paz que todas essas coisas trás. Vivendo na rotina, de acordar todos os dias às 5 da manhã, com a cara amassada, sempre com uma xícara de café com muita preguiça e ainda desacordada, com aquela farda escolar, e vestida com o umais lindo jeans de todo o teu guarda-roupas, ressaltando as curvas daquele lindo corpo. Levando na bagagem todo o caos que há em si, toda a angústia, toda a confusão causada por uma paixão insegura, frágil e imatura, muito pouco correspondida, mas muito bem sentida, com todas as emoções à flor da pele, todos os instintos do amor na forma mais apurada possível, amor compartilhado com quem não se pode compartilhar todas as mágoas, angústias e feridas, amor apoiado em uma outra pessoa, em uma outra amizade, amizade essa que cujo papel é ouvir a todo momento, coisas de um relacionamento do qual não lhe convém, ouvir desabafos, e pedidos de socorro. Sempre que chora se entrega ao ombro amigo, da pessoa que mais te quer o bem e o amor que não se pode ter, fazia dele um ventilador e jogava toda a merda acumulada dessa paixão que não é nada recíproca. E é claro, que, como melhor amigo, tirava de si os melhores conselhos e fazia de seus braços o teu melhor abrigo, em momentos de aflição e solidão, quando ela já se via sem ninguém e oprimida por não poder recorrer a quem tanto queria. Pra ele nunca eram bons momentos nunca foi, vê-la assim dessa maneira, aos prantos, com aquele olhar todo borrado e o sorriso mais lindo do mundo quebrado, era a pior coisa do mundo que ele poderia ter visto. O amor da sua vida aos prantos, chorando feito criança após o primeiro tombo quando estão aprendendo a andar de bicicleta, o amor da vida dele, chorando, e por "amor"... "O que fazer? O que falar? Será que devo ir ou ficar, acolher ou renegar" era só isso que pensava, quando se encontrava nessa situação, amando, alguém que só lhe enxerga da maneira mais amigável possível, alguém que ele sabe que nunca terá ali em seus braços pra ti e só por ti, e não aos prantos por conta de um outro amor. O mais pesado de todos os fardos agora estava em suas costas, o fardo do amor não correspondido. Amor que ao mesmo tempo que cresce, corroe tudo o que há por dentro, matando-o pouco a pouco.
Quando quisermos emitir uma opinião sobre alguém, segundo nossos critérios (porque sempre é) devemos lembrar que o outro também tem essa mesma capacidade, a de emitir uma opinião ao olhar pra você, segundo os seus próprios critérios.
Por isso, um e outro, pense, se o critério do outro vier a ser desproporcional a nós, há o mesmo risco de o nosso também ser com relação a ele.
Use de bom senso, compreensão e compaixão ao falar de alguém e se o que for dizer não trouxer benefícios, não diga nada ao outro, nem do outro, assim, sim, irá contribuir para o bem do outro, da sociedade e também do seu próprio!
AMOR
O primeiro amor é inocente,
O último amor é maturidade.
O primeiro amor é tímido,
O último amor é valente.
O primeiro amor é saudade,
O último amor é ausência.
O primeiro amor é vontade,
O último amor é vivência.
O primeiro amor é passageiro,
O último amor é o condutor.
O primeiro amor é guerreiro,
O último amor é pacificador.
O primeiro amor é memória,
O último amor faz história.
O primeiro amor é paixão,
O último amor soma a razão.
O primeiro amor é sofreguidão,
O último amor é compaixão.
O primeiro amor é sonho,
O último amor é risonho.
O primeiro amor é tudo isso,
O último amor também.
O primeiro amor é nada disso,
O último amor vai além.
O primeiro amor é indescritível,
O último amor é incrível.
O primeiro amor é pra sempre,
O último amor é pra agora.
O primeiro amor explode,
O último amor sacode.
O primeiro amor são todas as horas,
O último amor todos os segundos.
Autor: Agnaldo Borges
15/08/2017 - 02:07
Vagando pela penumbra de uma noite qualquer, encostei-me no balcão do "bar sensatez".
- Garçom, por favor. Sirva-me uma dose de compaixão e uma porção açucarada de empatia.
Sabe as pessoas inesquecíveis em nossas vidas, só imagino o quão foi especial os momentos que as tornaram esquecíveis, sempre se lembre o quanto é ou já foi feliz com elas. tudo tem uma razão então deixe de orgulho e viva pq a vida é linda quando é encarada com pessoas especiais e um sorriso no rosto.
(A.J)
“PROCURE SER JUSTO E NÃO SOMENTE BOM. ATÉ O DIABO FAZ O BEM (MAS SOMENTE QUANDO É PARA PODER FAZER UMA MALDADE MAIOR AINDA). ANTES DE JULGAR, CONDENAR E DESISTIR DOS OUTROS, PROCURE SEMPRE DAR MAIS UMA OPORTUNIDADE AQUELES QUE VERDADEIRAMENTE DELA NECESSITAM...”
Há vagas para amizades verdadeiras, aquela que não tem preço, tem sorriso, tem presença, tem compaixão.
Outro lado da empatia.
Achava que empatia era uma dadiva, um sentimento que todos devíamos ter, que com ela o mundo seria um lugar melhor, mas não ela pode nos agonizar, trazendo sofrimentos que não é nosso, mesmo que temporariamente, isso é horrível, temos sim que ter compaixão por todos e tentar ajudar o máximo, mas não se sufocar pelo sofrimento alheio, já temos os nossos próprios pra nos atormentar.
Compreensão empática é a habilidade de perceber a experiência do outro segundo sua perspectiva (como se fosse o outro), e posteriormente voltando ao seu lugar, tendo assim uma compreensão aprofundada por conhecer os diversos pontos de vista. No entanto, perceber a experiência do outro segundo sua perspectiva sem posteriormente retomar o seu lugar não é compreensão empática é compaixão.
Perceber a experiência do outro segundo sua perspectiva, sem posteriormente retomar o seu lugar, não é compreensão empática é compaixão.
O que felicidade?
Eis que temos uma espécie do que chamam de questão múltipla escolha.
Como qualquer pergunta difícil, vamos por eliminação.
A felicidade não está verdadeiramente em ter um bom emprego, mas obviamente não está em ficar disponível no mercado.
Não está no carro novo, mas também não está em depender do transporte público.
Não está no diploma da faculdade, mas também não está em não ter oportunidade de estudar.
Não está em ser melhor que os outros em alguma atividade, mas também não está em não ser bom em nada.
Não está no acumulo de capital, mas também não está em depender do Estado.
Na realidade, a felicidade que se procura, nem mesmo é felicidade.
A felicidade é momento. Estar com quem ama. Conquistar o que se deseja. Mas passa. Nem tudo o que se tem parece ser exatamente o que queria. Nada é eterno. Aliás, se vê graça no eterno?
Graça, que todas as coisas tendem a perder depois de algum tempo. Nosso padrão de vida se transforma.
Notamos então que a felicidade que todos se perguntam é o que chamam de “o sentido da vida”, aquilo que flui uma boa maneira de viver.
A boa maneira de viver que pode ou não deve ser eterna. Mas a longo prazo é aquele estado de espírito que o copo está meio cheio. É o resultado da contrapartida do ônus da fascinante singularidade existencial.
A pergunta então não é o que é, mas como se tem. Como se alcança.
É fazer parte de algo. Ter reconhecimento. Obter respostas. Além disso tudo. Fazer com que as coisas façam parte de você. Reconhecer o que tem. Valorizar cada conquista. É ação e reação. É verbo.
Compreender que viemos ao mundo da mesma forma como sairemos dele: sem poder carregar nada, mas sim, deixar. Nesse momento, assim como a boa maneira de viver, transformamos a dúvida.
Agora, a pergunta é “o que tem deixado”? Qual sua contribuição para o mundo?
Temos um começo: se oriente pelo que pode fazer para deixar o mundo melhor do que encontrou. Temos um começo... o resto... é com você.
A Cura...
E aquele homem teve enfermidade grave, por desígnio de Jesus, não que merecesse tê-la, mas o Senhor queria testar-lhe sob o julgo do sofrimento, do desespero, da angústia e da dor!
Pois, sabia o Senhor que aquele homem necessitava do milagre da cura, porém, em seu coração, não habitava a fé que o aflito doente gostaria de ter.
Mas Jesus, por intercessão de ardorosas orações, que tantas foram, deu-lhe a cura sonhada, e este homem prosperou e se entregou a tudo o que lhe era de vontade.
Mas não foi a sua fé que o curou!
Jesus o testou e, em sua Divindade observava-o para saber se, uma vez tendo recebido tamanha dádiva e tendo ele tido prodigiosas conquistas de divícias, se tornaria altruísta, sem alardes, doando a quem sofre, amor, alimento e compaixão, no mesmo silêncio em que um dia, foi abraçado pelo milagre!
Certa noite, sentado à cabeceira da cama daquele homem, que ainda dormia, Jesus o tocou e falou baixinho em seu ouvido: "abençoado seja todo aquele que no jardim de meu Pai, se deleita com humildade, prazer, atenção e amor, ao alimentar com a mesma água que te curaste, cada planta irmã, pois para elas, és eterno e necessário, portanto, jamais se esqueça, aos olhos meus e de meu Pai, és ainda uma plantinha e Eu, seu jardineiro. Te sinto em mim, não como homem ou filho de meu Pai, mas como um Milagre acontecido e é no silêncio de suas ações, que mais te escuto... e te conforto!
Carlos Drummond de Andrade disse uma vez: “Quanto mais consciência você tem do valor das palavras, mas fica exigente no emprego delas”. Portanto, saibamos absorver o real sentidos dos ensinamentos do grande mestre Jesus. A mensagem maior que é o Amor, não pode ser discernida segundo o conceito mundano de ódio e competição. Que tal analisar e cumpri-la sob inspiração da compaixão e da empatia?
Ajude, ensine, doe sempre que possível!
Covarde sou ?!
Dentre todos atos praticados, destes, alguns questionáveis, outros evidentes, surge-se então uma dúvida iminente (...) Covardia vem ou aparece na gente?!
Covardia, palavra forte, esbanja repulsão, mas e se a covardia, acalma-se o coração?
Covardia no entanto, não surte esse efeito, a desistência por si, nasce em prantos em um leito, que sustenta o estrabo e não nos faz cair no chão. Desistir então, as vezes, é apenas compaixão.
Perdoa o que tiver que perdoar, abrace o que tiver que amar
E o resto deixa que a vida se encarrega de afastar o que te faz mal.
Ainda temos muito para refletir sobre os direitos humanos, silenciosamente. Com uma boa literatura sobre compaixão. caridade e infância....