Comer
Se você tem o poder de comer sozinho em um restaurante ou sentar-se sozinho em uma sala de cinema, então você pode qualquer coisa em sua vida.
Reino de Deus
Inquietos somos e estamos.
Comer, beber, vestir.
Dolorosos enganos.
Sedução do mundo profano.
Que o sensato coração ai de surgir.
É que de fato.
Nossas buscas, nossos atos.
Somos tomados por sonhos variados.
Meu amor, meu penhor.
Minha longa profissão.
Minha família, sare a dor.
Sentimento, financeiro dilaceração.
Mas é que o pai sempre nos diz.
De Deus sobre todos as coisas.
Acreditar fielmente.
Sempre abrir coração e mente.
O senhor nunca contradiz.
Se não tem, não terá o saber do meu gosto.
Acredite, ele sempre intenta o leite e mel.
Ele não dá desgosto.
Transborda nosso imaginar, vai além.
Acredite, repito, demais coisas vem.
De fato, das mazelas foi rasgado o véu.
É verdadeiro, somos herdeiros e não réu.
Tudo vem, virá.
Fé, crê, acreditar.
Não pare, continue a perseverar.
Primeiro as coisas do céu.
O Altíssimo, dono da luz.
Jesus, caminho, verdade e cruz.
Giovane Silva Santos
Responda as inquietações
É que temo, de fato sei.
Aquietai o coração.
Pelo comer, vestir, ao que beberei.
Antes da água, a resposta do rei.
Jesus é fonte viva, luz que norteia.
Crê, firme, alimente e não bobeia.
Resisti a investida inimiga.
Fugirás de vós as armadilhas.
Pagai todos ao bem.
A força que Jesus tem.
O amor, a misericórdia.
Fé, justiça, um teor que vai além.
Não faça alianças obscuras.
Não coma pães de amargas dores.
Lhe arranquei do cativeiro.
Dei te asas, voos rasantes e ligeiros.
Sou Deus zeloso, coloco os meus na frente.
Que seja em mim, sua fé, seu olhar crente.
Altíssimo, em nome de Jesus primeiro.
Um Deus, que perdoa, restaura, edifica.
Suplanta, concretiza o coração.
Alto castelo forte.
Surpreende o teor da sorte.
Castelo de Justiça, 180º de rotação.
Entre o tabuleiro de peões.
Rainhas, bispos, cavalos, torres.
Deus paira em todas estações.
Espírito de Deus.
Pai, filho, Espírito Santo.
Tripé, encanto, Santo.
Rei Jesus Cristo, teu semblante em todo canto.
Giovane Silva Santos
Achados e perdidos
Deu zebra! Você perdeu o amor da sua vida.
Quando for comer alguns churros ou uns cachorros quentes na praça, não se preocupe em perder noites inteiras sem sono, o que parecia o acaso na tua vida vai crescer e eu já estarei recomeçando quantas vezes for possível sem medo de viver.
Como lobo cacei muitos sonhos ao teu lado mas em algum momento percebi que estava me comportando como uma ovelha.
Num dado amanhecer vi uma estrada longa com o céu sem nuvens, porém choviam muitas lágrimas e ao tocarem no chão elas se transformavam em flocos neve.
Um quadro a minha frente foi pintado com pincéis do tempo, nele vi a lua me guiando para novos caminhos, na pintura também me confrontei numa canoa na imensidão do mar e reconheci ali meus valores, minha coragem, me encontrei com novos horizontes.
Comer com as mãos ou de garfo e faca?
Não é todo dia que me pego pensando sobre tudo que eu faço durante a minha rotina, é o tempo todo. Chega a ser perturbador a quantidade de assuntos que me vêm e vão sobre coisas aleatórias e que me fazem por milésimos de segundos ter uma explanação rápida sobre o conteúdo, e quem convive comigo ou já conviveu sabe do que eu estou falando. Destes milhares de pensamentos reservo alguns minutos por dia para me aprofundar sobre um determinado tópico que insiste em martelar questionamentos na minha mente. Afinal, filosofar está intrínseco no meu ser.
É domingo de manhã, e para me agradar faço o meu lanche com a maior calma do mundo. Analiso os ítens que tenho na geladeira e decido que o cardápio do momento é: torrada e suco de limão, o meu preferido.
Sinal verde para avançar o equipamento me libera a passagem para degustar o alimento escolhido a dedo, e já entrando no cerne da questão penso o quanto gosto de comer e de saborear o que estou comendo.
Quando coloco a torrada no prato, penso onde vou comer, se na mesa ou no sofá, se pego talheres ou se pego guardanapo. Eu sempre penso isso, e em todas as vezes pego guardanapo e como a torrada com as mãos, seja onde for. Entre o certo e errado da etiqueta eu fico com a segunda opção.
Estudos apontam que o ato de tocar o alimento faz com que as percepções cerebrais sensoriais fiquem mais aguçadas, e, por isso, o sabor é melhorado e, consequentemente, isso faz você comer mais. Tá aí, tá explicado o meu sobrepeso hahaha! Brincadeiras à parte, confesso que observo não só o ato de comer e saborear o que estou ingerindo, mas tudo aquilo que quero alimentar.
Na minha reflexão e no estudo mencionado, o tato é algo a ser observado com calma, uma vez que o detalhe faz toda a diferença e dá um toque especial ao que vamos alimentar. Penso que todo o cuidado que dou a algo melhora significativamente quando me atento a forma de contato, e o toque tem sido um diferencial.
O que eu quero saciar tem que de alguma forma se originar de sensações predeterminadas. É com o tato, maior órgão do corpo humano, que eu estreito a minha relação com aquilo que tenho fome, e eu nem estou falando de comida.
Olga Lago
To naquela fome louca de manhã
Na vontade de comer besteira no café
'To naquela blusa que eu sei que é azul
Só pra me irritar, insiste em dizer que não é
'To na solidão do elevador
No teu cobertor, no filme de amor
Seja onde for, eu 'to aí
Mesmo sem estar
Adorando a Deus..
O Homem sente fome quando não tem o que comer e o que beber. Mas quando o Homem tem o que comer e o que beber, e negar a carne através do jejum o homem ta adorando a Deus, como prioridade.
A LENTE DA VIDA
Não há nenhum convidado de uma festa que tem direito de escolher o que comer la na festa. Todavia ele pode servir qualquer prato que houver. O Homem na terra é um convidado com poucas possibilidades de escolher a vida. Toma o que vier, mas considere dado. Os nossos sonhos já foram despejados pelo tempo, por que alguns pensam de ser donos da festa. Mas se pedires com clamor sutil serás concedido, claro!
Memórias
Hoje acordei com vontade de comer “PÃO FRITO”. E foi impossível não entrar em contato com a infância. Na infância minha mãe me ensinou sobre transformar, reciclar, aproveitar, economizar...”nada se perde, não se pode jogar comida fora”, era assim que ela dizia. Pão dormido se transformava em pão frito; Sobras de comidas viravam mexidos; Arroz de anteontem virava canja; Retalhos se transformavam em bonecas de panos; Das caixas de fósforos vazias nasciam sofás e camas para mini-bonecas; O que falar das embalagens industrializadas? Estas se transformavam nos mais belos utensílios de cozinha. A vida seguia uma dinâmica onde o tempo pareceria eterno, passava bem devagar. Tínhamos todo o tempo do mundo e não perdíamos um só minuto para vivê-lo. Não perdíamos um só minuto do dia para criar. Sumíamos entre as brincadeiras. Só aparecíamos na hora do almoço, era assim que minha mãe falava: “na hora da fome ela aparece”. E quando aparecia um, apareciam todos. Andávamos em bandos. “Um por todos e todos por um”.
Viver tinha sabor!
Tinha sabor de pão frito, de bala de amendoim, de bala de chiclete, de manga colhida na hora, de manga verde com sal, (menos leite. “Leite com manga faz mal menina”...), e as goiabas maduras não tinham bichos.
A chuva vinha como oportunidade de surfar. Quantos banhos de chuva! Quantos mergulhos nas enxurradas que desciam ladeira abaixo a nos encontrar!
Os pé descalços no chão eram um constante convite a voar. Não tínhamos asas, mas nossa imaginação nos permitiam ser construtores de alma.
Quando é que perdermos este jeito de viver a vida, em que tudo é oportunidade de saborear?
Nuhh!!!! Esse pão tem propriedades mágicas! Estão servidos? 🤣🤣
De nada vai adiantar um corpo belo e saudável, que a terra um dia há de comer, se por dentro não construirmos a essência da nossa identidade.
Ela queria bater com os pés e gritar e falar bem alto, comer até ter um metro e oitenta de altura e depois fugir.
Cada pessoa tem um jeito.
Cada uma gosta de se vestir, comer, assistir, ouvir, ler, sair, passear, do jeito que gosta.
Algumas sentem atração pelo mistério que ele provoca.
Outras não trocam a paz que possuem.
Tanto como queimar num fogo ardente, ou se apagar gradativamente aos poucos, o mais importante e verdadeiro, é se sentir bem.
Escolher a pessoa errada
É como comer uma fruta podre
No início vai tar com boa aparência e sabor
Porém depois vai peder a qualidade.