Começo de um Amor
O amor começa quando se prefere o outro a nós mesmos, quando se aceita sua diferença e sua liberdade.
Aceitar que o outro seja habitado por outras presenças diferentes da nossa, não ter a pretensão de responder todas as suas necessidades, todas as suas expectativas não vem a ser infidelidade de nossa parte: ao contrário, é querer, como mais alta prova de amor que o outro seja fiel a si mesmo.
Aparentemente parece que sofremos com isso, mas trata-se de um sofrimento fecundo porque nos força a nos desprender de nós mesmos, a viver intensamente um espoliamento enriquecedor: no amplexo mais íntimo é a um ser livre que abraçamos, com todas as suas possibilidades, mesmo aquelas que nos escapam.
“Amor”
O amor começa a despontar…
Que lindo!
Ele começa a brotar no coração… bem quietinho.
Depois ele surpreende… ele se ramifica.
Ele percorre por todo o corpo… causando pequenos tremores.
O amor envolve.
O amor prende.
O amor desprende.
O amor chora.
O amor grita.
O amor silencia.
Assim é o sentimento que flui.
Assim é o amor que marca.
Assim é o amor que nasce.
Assim é o amor que prevalece.
De várias maneiras e formas.
Mas sempre de maneira sutil.
Sempre leve e suave.
Suave e sublime amor...
Amor.
Simplesmente…
Amor.
Admilson
No Amor Começa-se Sempre a Zero
Fazer um registo de propriedade é chato e difícil mas fazer uma declaração de amor ainda é pior. Ninguém sabe como. Não há minuta. Não há sequer um despachante ao qual o premente assunto se possa entregar. As declarações de amor têm de ser feitas pelo próprio. A experiência não serve de nada — por muitas declarações que já se tenham feito, cada uma é completamente d
iferente das anteriores. No amor, aliás, a experiência só demonstra uma coisa: que não tem nada que estar a demonstrar coisíssima nenhuma. É verdade — começa-se sempre do zero. Cada vez que uma pessoa se apaixona, regressa à suprema inocência, inépcia e barbárie da puberdade. Sobem-nos as bainhas das calças nas pernas e quando damos por nós estamos de calções. A experiência não serve de nada na luta contra o fogo do amor. Imaginem-se duas pessoas apanhadas no meio de um incêndio, sem poderem fugir, e veja-se o sentido que faria uma delas virar-se para a outra e dizer: «Ouve lá, tu que tens experiência de queimaduras do primeiro grau...»
Um amor começa sempre através de algo banal que nos prende a outra pessoa. Que nos faz sentir bem e seguros.
É, o amor começa das imperfeições, então eu sei, e como eu sei que amo alguém, porque sei de suas imperfeições e elas não são nocivas, diante do amor que eu tenho aqui.
Mas não adianta, amar alguém, simplesmente amar.
Eu me amo, também conheço as minhas imperfeições, e já você não me ama, porque é por elas que você me machuca, ao envez de me mostrar o seu amor.
Meus erros foram sua oportunidade
de
me fazer mudar de ideia, e definitivamente de rumo, e eu estava quase rumando inteiramente a você, cruzando a minha estrada, sem medo, na fé.
Havia essa chama que ardia e deixava claro o que eu queria, e você conseguiu apagar.
Desculpe, mas, voltei ao início, naquele iniciozinho onde me perguntava, será?, e estou regredindo cada vez mais, temo chegar no ''definitivamente, não era pra ser!! '' mais cedo que o previsto.
Um caminho muito seguro para o amor começa em se perceber como uma singularidade dentre milhões de pessoas, levando em consideração apenas questões que dizem respeito ao que você realmente procura e que portanto não será a inveja do outro pelo que possui que comprovará sua felicidade, mas sim a total satisfação compartilhada por duas pessoas que na verdade é a única coisa que interessou desde o começo: você e ele(a).
O grande amor começa assim...na inocência celeste...com profundo e único sentimentos...pra chegar ao amor eterno.
O amor começa a ser sentido, eu finjo que é sono e tento dormir. Mas amor é dos insones. Começo a sentir uma saudade enorme por vinte minutos de ausência e finjo que é fome. Mas saudade é para toques, corpo a corpo. Sinto uma vontade danada de dizer exageros gritantes sobre o quanto um pouquinho de você já me faz um bem maravilhoso, e depois tento disfarçar que é só animação e me arrumo para uma festa. Mas cada coisa que eu não digo aparece nas músicas que tocam lá fora e preciso voltar correndo para o silêncio da casa. Acontece que já gosto um tanto de você e isso me segue até que eu possa te encontrar e fingir que é só mais uma coisa banal. Mas o amor já pede espaço e tenta entrar na nossa conversa também. Daqui a pouco digo tudo, te assusto, tento acalmar, paro de fingir e espero que você fique.
Todo grande amor começa com algo simples , as vezes com um símbolo , um beijo que desperta , um gesto simples e apaixonante , ou ate mesmo com um abraço protetor , um sorriso que dilata as nossas pupilas , isso e amor , e é muito bom reconhece-lo . :,)