Combate
Rir do mal é não estar disposto a combatê-lo. Rir do bem é desconhecer a força com o qual o bem difunde-se a si próprio.
Soneto XLVI
"Minha vista e meu coração travam mortal combate,
Sobre como dividir a conquista de tua visão:
O meu olho barraria do meu coração o retrato de tua visão,
Meu coração, ao meu olho a liberdade daquele direito.
Meu coração acha que tu nele te quedas,
(Um segredo jamais penetrado com olhos penetrantes)
Mas o defensor nega a acusação,
E diz que nele a tua bela aparição se queda.
A decidir a peleja é convocada
Uma busca dos pensamentos, que todos ligados ao coração;
E com o seu veredito fica determinado
A metade do olho límpido, e parte do caro coração:
Assim, o devido ao meu olho é tua parte externa,
E o direito do meu coração, o teu amor interior de coração."
Você me contou a história da guerra, quando o chão tremeu e o céu queimou. Aqueles que sobreviveram, acordaram num mundo diferente, onde os poderosos podem atacar. Mas não é assim que tem que ser.
Covarde não é aquele que evita um combate, covarde é aquele que mesmo sabendo que é superior luta e fere o mais fraco.
Quem deseja viver, prepara-se para o combate, e quem não estiver disposto a isso, neste mundo de lutas eternas, não merece a vida.
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
Nota: Trecho da "Canção do Tamoio".
O verdadeiro soldado não combate porque odeia o que está na frente dele, mas porque ama o que está por trás dele.
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
– É tão intenso. Essa experiência de energia do amor é tão poderosa que, para combatê-la, construímos toda uma vida, todo um ego, só para não senti-la. É tão avassalador.
– Sim, mata mesmo, é a morte do ego.
– Não é desejável.
– É desejável, e é por isso que dói. É a morte do ego, seu coração se abre e seu ego está morrendo. Mas você descobre que a morte do ego é uma transfiguração alquímica.
– Sim, quem quer carregar esse peso todo?
– Você não quer, eu não quero.
– É óbvio que eu te amo muito.
– Eu também te amo. E, Duncan, esse tipo de amor não vai a lugar nenhum. Isso é outra coisa que você descobre. Talvez eu deixe esse plano de existência mais cedo do que eu esperava, mas o amor não vai a lugar algum. Tenho tanta certeza disso quanto de qualquer outra coisa.