Colo
Minha querida butterfly...
Suas asas são tão belas
Seus olhos são minhas janelas
Adoro o lindo colorido delas
É tão leve ,livre e solta
E eu mais pesado que o ar
Queria prende - la para sempre
Mas não serei o teu carrasco
Sou só mais um
Por teu esplendor apaixonado
Mas eu fico morbido ao teu lado
És Diana
Minha Diana Butterfly
Beijos que inquietam o meu ser
Tão reluzente meu caminho é você
Metade noite ,metade um lindo amanhecer
E o vento de suas asas
Refrescam -me e acalma
Toda a agonia que eu sentia
Não coleciono mais
Você me basta ,eu encontrei A que é mais rara
A mais bela meio Bruxa
Meio fêmea ,meio fada
Eternamente minha borboleta
Então Diana, Minha Diana Butterfly
Seu colorido irradia os meus dias
Contemplando todo o meu ser
Mas posso apenas ficar te olhando
Contemplando a beleza única...
Oh minha Diana Butterfly
Amiga, há dias que estou precisando de um abraço, do seu ombro e do seu colo pra chorar sem ser julgada, mas ao invés de te procurar, decidi me fechar no meu mundinho.
Não sei por quanto tempo vou conseguir me isolar, mas espero que quando esse tempo passar você ainda esteja aí pra me apoiar.
Só queria um abraço apertado e colo em que pudesse descansar a cabeça e chorar. Chorar todas as dores que estão guardadas, os por quês, a falta de amor, a ausência de todos aqueles que amei, dos abraços e risadas cálidas, as conversas bobas nos bares que passei um dia. Chorar a solidão que me tornei.
Misericórdia
ficarei sempre com a poesia,
ela me deu colo e me pôs em contato
com a inspiração...
E quando meu coração
assiste este filme da "solidão"
aos gritos com o silêncio,
eu me recolho ao meu interior
e encontro AMOR
no seio da poesia...
***
Era inverno quando Laska chegou. Ao contrário do que esperava, não me colocou no colo, não me aqueceu muito menos tirou aquela agonia familiar do meu peito.
Chegou não sei se altivo ou nervoso, só sei que tirou tudo do lugar. Tirou todos os móveis do canto da sala, jogou minhas gavetas no chão, esvaziou meus armários, jogou as roupas na cama. Nem mesmo meu lugar secreto de bugigangas escapou daquele ataque estranho. Tirou as cortinas das janelas, bagunçou a cozinha. Eu olhava aquilo tudo primeiramente estática, sem entender. Depois, nervosa, pulei em seu pescoço tentado frear aquela disseminação da desordem, em vão. Ele continuou sua missão que durou pouco mais de uma hora.
A noite estava fria, ventava e caia uma chuva fina e triste e eu assistia desolada e derrotada aquele espetáculo da porta, sentada no chão, onde eu estava. Quando ele se deu por satisfeito, virou pra mim e disse: “Pronto, agora arrume.” Confesso que chorei. Era só uma casa, tudo bem, eu sei, mas era a MINHA casa, toda bagunçada, revirada de ponta a cabeça e com aquela imensa nuvem de descrença pairando no ar.
Esfreguei os olhos com as costas das mãos, como fazia quando criança. Olhei pra ele, nos olhos. Nem brigar consegui. Ele saiu pela porta me deixando ali com minha bagunça, com aquela bagunça tão parecida com meu interior. Sentei perto da cama. Não sabia sequer por onde começar, mas comecei. Furiosa, entristecida, descrente, fui pegando primeiramente minhas coisinhas pequenininhas. Encontrei um porta-retrato do 1º ano da faculdade, uma carta do primeiro namorado, uma foto envelhecida do meu saudoso pai, um cartãozinho de um natal antigo em família, e de repente, meu rosto de triste começou ter aquela leveza que a nostalgia das boas lembranças produz.
Encontrei também um tanto bom de recibos de contas antigas, molduras de tempos ruins e mais alguns outros resíduos de lembranças doloridas. Do guarda-roupas, acabei encontrando várias coisas que não mais deviam estar ali. E assim prossegui minha faxina forçada, encontrando em cada canto alguma coisa que me fazia chorar e sorrir, me livrando de algumas, guardando com ainda mais cuidado outras tantas. A faxina não acabou em um dia. Demorei semanas para colocar tudo em ordem. Creio que nem na última mudança vi tanta bagunça. Laska estava sabe-se lá onde… desde o dia do seu ataque que eu não o via.
Quando terminei a faxina no interior da casa, reinava do lado de fora caixas e caixas de coisas que precisavam ganhar novos donos, novos rumos e também o caminho do lixo. Sai de casa e encontrei novas casas para as coisas que precisavam de novos donos, deixei também um bom montante de caixas no lixo e dei aqueeeele tanto de papel de um passado não tão legal para o cara da reciclagem da esquina. Voltei pra casa leve. Até de sapatos eu havia me desfeito. Cheguei e observei como minha varanda estava linda. Nunca tinha notado o quanto parecia iluminada, limpa. Límpida.
Entrei e aquele ar que gosto de chamar de “esperança” me acolheu e abraçou. Achei tudo mais lindo e espaçoso. Havia me livrado daquela mesa de canto que nunca havia tido serventia alguma além de ocupar espaço. Havia me livrado também da cortina escura e a janela do jardim agora estava aberta deixando o cheiro do finalzinho de inverno entrar. Eu ainda estava ali, enamorada quando ele entrou. Entrou, me deu aquele abraço que só ele sabia dar, envolvendo meus braços, por trás e sussurrou no meu ouvido:”Será que agora você entendeu?”
Eu me virei e fui preenchida por aqueles olhos que me desmontavam por inteiro sem necessitar de palavra alguma e ao invés de raiva, repulsa, eu o abracei. Me joguei nos seus braços, com aquele choro de alívio regado a riso silencioso.
Não sei muito bem quando a ficha caiu, quando entendi. Só sei que foi bem no dia que Laska chegou e tirou tudo do lugar que entendi que amor só é amor quando de alguma forma te tira do ócio do comodismo e te relembra que para coisas boas chegarem é preciso arrumar “espaço”.
Naquele dia, “Laska” entrou de vez na minha vida, e desde então, nunca mais me questionei sobre o que é amor, “Laska” arde todos os dias em meu peito me lembrando que está ali.
As vezes só quero um colo, paz para viver o que sinto, a liberdade de amar e passar mais tempo com pessoas especiais, as vezes só quero encostar e dormir sossegada, viver e sentir momentos únicos, as vezes só quero cantar e louvar do meu jeito sem ninguém me apontar, as vezes só quero sentir-me segura, sem medo, sem receio, sem culpa, sem mágoa.
Dizem que nunca é tarde, mas a vida não para e nunca volta.
Eu quero viver o agora, o passado já passou e o futuro nunca sabemos se chegará.
Quanto carinho cabe dentro de um peito? No seu olhar há ternura, no seu colo aconchego.
Me ensinastes a caminhar, me levantou quando cair, repreendeu quando preciso e curou sempre que me feri.
Quanta paciência teve comigo desde o primeiro momento, te chutei, machuquei e quando me olhou pela primeira vez, não segurou de tanto sentimento.
A lágrima escorria pelo teu rosto e parecia que a felicidade que nela continha ia deixando rastro de flores. Parecia mágica, mas naquele momento tinha encontrado o mais puro dos amores.
Aquele que se doa por inteiro, sem esperar nada em troca receber. É normal tanto amor dentro de um coração conter? Na verdade, esse é um milagre da vida e ele só se concretiza quando uma mãe encontra seu bebê!
Hoje entendo que a nossa relação é única e que nada pode desatar esse laço. O teu cheiro para mim sempre será o mais agradável e o meu lugar preferido sempre será teu abraço!
Queria sentir seu cheiro e ficar em seus braços hoje.
Como faz falta um colo de uma grande mulher e você seria perfeita neste momento.
Ricardo Baeta.
Ritmo maternal :
Com suave movimento pendular
embala, em seu colo, sua cria,
juntando-se ao universo em harmonia,
acalenta sua criança ao cantar.
"Linda Flor"
Você é a fragilidade forte
A segurança para o inseguro
O colo que acalenta
O remédio para a dor
A certeza para a nossa incerteza
O juízo do sem juízo
O trilho para o nosso brilho
A força para a nossa alma
A companheira presente
O amor que fortalece nossos corações
"Linda", guerreira
Bela, formosa
Maravilhosa, corajosa
"Vovó, Dodó, Lalinda, Bilinda, Dona Linda, Minha Mãe, Mainha"...
Você é a nossa rainha "Lindinha".
Beijos,
Lucélia, Brasil, Carol e Lucas
Maio/2001
Todo "delírio genial" que se preze propicia ao seu autor revelar as suas ideias, não colocando a sua "demência criativa" acima do seu nível de intelectualidade e nem a sua criatividade abaixo da sua originalidade.
Poetizando-me
E se eu ficar sentimental?
Eu te dou meu colo.
Se eu me perder nos pensamentos?
Prometo ir te buscar.
E se eu não estiver com vontade de conversar?
Fico em silêncio ao teu lado.
Mas se quiser e precisar chorar?
Faço chover para te ajudar.
E qdo eu tiver crise de riso?
Te faço cossegas pra você não mais parar.
E se der vontade de andar por aí?
Seguro na sua mão e caminho ao teu lado.
Se eu não conseguir parar de falar?
Meus ouvidos sempre estarão prontos pra te escutar.
Se o medo me rondar?
Canto pra você até ele te deixar.
Se me sentir meio perdida?
Te abraço até fazer se lembrar quem tu és.
Se o sono me abandonar?
Mantenho meus olhos abertos até os seus se fechar.
E se eu resolver ir embora?
Vou ficar triste, mas compreenderei que te prender não vai te fazer plena e feliz.
Se eu decidir voltar?
Se decidir voltar, saberei que em todos os instantes que vivemos, fui importante pelo menos um pouco pra me tornar seu porto seguro.
Ao colo de uma mulher de forças e de guerra, está aquela criança a quem pedimos gratidão por ter uma protetora, para além de mãe.
O que interessa é quem implantou as ideias nos humanos.
Quem deu todas esperanças, quem iludiu, colocou padrão, comando, gatilhos.
Quem fez uns sentirem mais, outros menos.
Quem criou a idéia de melhor ou pior.
Tudo que o ser quer, nunca dá certo, parece que tem seres pra te fazer chorar, acreditar, ser feliz.
Enfim nada pode te fazer feliz ou triste....nada te pertence.
Relaxe a vida é nada.