Colo
Queria sentir seu cheiro e ficar em seus braços hoje.
Como faz falta um colo de uma grande mulher e você seria perfeita neste momento.
Ricardo Baeta.
Mãe palavra aveludada que meu coração acalma, quantas vezes encontrei consolo em teu colo e minhas lagrimas secastes e meus joelhos curastes?
Mãe palavra sublime que por mais que o mundo vire as costas ela seu colo oferece com amor e ternura.
E quatro letras escrevem teu belo nome Gina minha querida maezinha.
Minha mãe é a natureza e cada criatura dela os meus irmãos. Ao ventre e ao colo dela pretendo eu um dia a voltar.
Quem ganha muito colo demora para aprender a andar e às vezes passa a vida sem habilidade no caminhar
Rapidinhas para refletir
Água com açúcar não cura câncer
Colo demais dificulta o aprender a caminhar
Adotar a hipocrisia é o caminho mais curto para reunir um milhão de amigos
O pobre é a fonte de riqueza do rico
A ignorância de um povo é a fonte do saber dos seus líderes
A fome em uma nação ajuda a alimentar as contas bancárias dos seus políticos
Se alimenta melhor quem não morde a isca do marketing
(Minha rúbrica)
*
F: de felicidade
L: de liberdade
S: de saudade,
e tudo fica confortável
no colo da brevidade...
Misericórdia
ficarei sempre com a poesia,
ela me deu colo e me pôs em contato
com a inspiração...
E quando meu coração
assiste este filme da "solidão"
aos gritos com o silêncio,
eu me recolho ao meu interior
e encontro AMOR
no seio da poesia...
***
Um coração fragilizado e carente costuma ver colo em cobra, ombro amigo em raposa e ternura em crocodilo, e raramente percebe a paz, a leveza e o aprendizado que oferta uma borboleta.
A minha fase de ser ombro e colo já passou, tô gostando mais de ser mãos e pernas. Arregaça as mangas e siga. Vamos nessa ou tchau.
FAMÍLIA É TUDO. É parceria, amor, abrigo, socorro, apoio, colo, aconchego, amizade, incentivo e tantos outros adjetivos que cabem nessa instituição tão comprometida com algumas fragilidades, mas ainda assim tão importante e fundamental. FAMÍLIA é tão forte como referência na vida do ser humano que pode até, inclusive, ser a razão dos desvios e fracassos de seus membros.
Preciso.
Colo e cafuné,
Mãos dadas bem apertado,
Abraço de saudade,
Mesmo em pouco tempo sem te ver,
Não gosto de frieza,
Comigo o que vale é o calor,
Intensidade,
Gosto de grude,
Tipo chiclete no cabelo,
Longos beijos,
Noites em claro,
Entre conversas verbais e não verbais,
Quero colo,
Quero entrega,
Quero tudo,
Não sei me entregar pela metade,
Só aceito o tudo,
Se não,
Pra você é nada.
Eu inspiro
Instigo
Incito
E excito
Ao me sentar
Em seu colo quente
E eu gemo
De prazer intenso
E deliro de achar bom
Com as suas profundas carícias
Quem manda me seduzir!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
A gente também sente medo, queremos colo, às vezes, ou vontade de pegar uma pessoa e abraçá-la para que todos os seus problemas passem. Olho para o outro, com batalhas tão árduas, que não faço ideia como seus ombros suportam tamanha carga.
Inevitáveis lágrimas escorrem para curar o aperto no peito... Porque somos todos u.m.!
Há quem sofre por injustiças que não cessam... Nestes casos, precisa-se renascer todos os dias, afinal o que já se foi consegue ressurgir de lugares obscuros.
Para o amargo virar doce, muita transformação química se faz necessária, formando assim novas substâncias.
Sons da madrugada (2)
A chuva mansa, na madrugada, quer me ajudar.
Como acalanto de colo de mãe,
Ela canta: dorme!
Em seus braços, sou criança.
Todavia, ambulâncias, na rua, se afligem.
Agora são muitas, tão próximas...
Arrancam-me do repouso sagrado
Levam-me aos sons do sofrimento alheio.
Liberto-me dos sons internos,
Consigo ouvir além.
Contemplo gritos que não vêm de mim,
Mas são meus. Sou um com aqueles que clamam.
Será que durmo?
Ou só agora desperto?
Os sons são tão perturbadores...
Como não os ouvia antes?
Som do sofrimento gerado pelo desprezo,
Som de exaustão causada pela humilhação,
Som atormentado por sentir o menosprezo,
Som do abatimento e da submissão.
Tantos sons na agonia terrível da noite insone.
Quatro e vinte, marcam os ponteiros
Há algo que esta questão solucione?
Lamentos ecoando no escuro traiçoeiro?
A chuva, dentro de mim, escorre pelos olhos
Lá fora, agora, a chuva chama.
Como instrução ministrada por mãe,
Embora mansa, clama: Levanta!
É o que permanece!
Só a chuva mansa.
Desperta-me e chama-me à ação.
A chuva... Avante!
Antêros
Perguntas-me por que no peito tal furor
Sobre o colo dobrado, o espírito indomado;
É porque pela raça de Anteu fui talhado,
Eu devolvo estes dardos ao deus vencedor.
Sim, sou um dos que inspiram esse Vingador,
Ele marcou-me a fronte com lábio irritado,
Na palidez de Abel, assim! ensanguentado,
Eu tenho de Cain o implacável rubor!
Jeová! último, vencido por tua mestria,
Do fundo dos infernos, grita: “Ó tirania!”
Será meu avô Belus ou meu pai Dagão…
Jogaram-me três vezes em água em Cocito,
E eu só a proteger a mãe Amalecita,
A seus pés planto os dentes do velho dragão.
A vida que habita em nós pede um pouco de mesa, telefone, olhar pela janela, sentar no colo, abraçar e fazer uso indiscriminado das boas palavras.
Não se trata de ponto de vista diferente. Quando é apostasia e a pessoa se recusa a rever suas colocações, permanece introduzindo heresias entre os irmãos e pervertendo a fé, a biblia os chama de inimigos do evangelho.
Como posso ser amigo do inimigo da fé?
À noite..
Sobre o colo da minha janela
Ouço o som da noite
Músicas em diversos tons
Fogos de artifício mais uma festividade
A vida segue seu curso
Em todas as direções sem cessar
E da janela meus olhos e ouvidos atentos
Almejam seguir, o que não sei
O que mesmo atento não vejo e ouço
É noite e ela sempre convida
E rejeito suas diversas investidas
Me apresenta a lua
Me propõe ver estrelas
Até me oferece o mar e seu vento fresco
Sentar em um banco ouvir as ondas
Prosear e versar em solo
Caminhando entre a areia e o mar
Escrever na areia um nome em um coração
Despejar desejos e sonhos
Mas ao colo de minha janela
Ainda me prendo e me esforço aceitar
O convite de mais uma noite
Em que apenas fiquei a observa-la passar
A espero com novas ofertas
Quem sabe em uma delas
Eu passe da janela para a porta
Levando comigo todos os sonhos e desejos
E amanheça ao colo do dia
E convide a noite pra dançar.
José Henrique