Colo
O HOMEM NO BERÇO DA MULHER AMADA, REGRESSA À INFÂNCIA, ADÚLTERO DA INGENUIDADE, AO COLO DA DELICIOSA MALÍCIA! "sirpaultavares"
Para ti MÃE
Amor genuino
Colo que embala, canção de ninar
Confidente, sem tempo nem hora
Alegria nas vitórias
Protetora nas derrotas
Cobertor em noites de frio
Lágrimas quando deixamos o ninho vazio.
Luz nos momentos mais sombrios
Abrigo desde a gestação
Mãe não dorme, não adoece
Alma com uma missão,
nela encontramos
sempre perdão.
Calor até que a sua ausência se torne dor.
Ainda que a memória falhe
As mãos se tornem trémulas
Os passos vacilantes
Histórias contadas cem vezes cem
A ela nada se pode comparar.
Mãe não é eterna,
Ame e cuide com dedicação
Dê carinhos em aluvião.
Antes que a morte venha na noite escura
E a saudade se transforme em preces de
ternura.
06.05.2018
Mamãe,
saudade do seu colo
quentinho e do seu abraço
protetor.
Das cantigas
que embalavam meu sono
com seu amor.
Aconchegada no colo da lua
Ouvindo cantigas de ninar
Parecia que eu era filha sua
Comigo ficava a embalar
As estrelas fiquei admirando
Refletiam mil cores ao luar
Emolduravam a noite enfeitando
Um belo quadro com seu cintilar
La na rua um poeta versejava
Para encantar a sua namorada
Na janela a mocinha suspirava
Feliz o escutava apaixonada
O sereno escorregou pelo meu rosto
Na madrugada querendo me beijar
Para mim tinha o mesmo gosto
Do beijo com o qual vivo a sonhar.
Carol Carolina
"Às vezes, nem é saudade daquele/a outro/a; é a falta de um colo, de um aconchego, de um lugar para ancorar..".
Quando colocamos o amor à frente de nós, o afeto chega, o carinho dá colo, o abraço aconchega a alma e o coração vira poema. Quando a gente deixa o amor andar na frente, as pedras desaparecem e as flores nos acompanham, perfumando as nossas vidas. Porque quando o amor vai primeiro, a largada é suave e a linha de chegada é certa; e tudo que nos aproxima chega pra ficar, fica pra nos encantar, encanta em nos abrigar, de amor.
Abnegação
Chovam lírios e rosas no teu colo!
Chovam hinos de glória na tua alma!
Hinos de glória e adoração e calma,
Meu amor, minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo,
Cantos e aroma o ar e sombra a palmar.
E quando surge a lua e o mar se acalma,
Sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro...
Esquece até, esquece, que te adoro...
E ao passares por mim, sem que me olhes,
Possam das minhas lágrimas cruéis
Nascer sob os teus pés flores fiéis,
Que pises distraída ou rindo esfolhes!
[...] e então ele contaria histórias pra você. Te colocaria no colo e te faria fechar os olhos num sopro, fingindo espantar as pequenas partículas de poeira que escapam da fresta da janela, só pra ver a beleza de seus olhos fechados, quando você o beija.
Ricardo F.
É tudo tão confuso
Teu colo é obscuro
Teu peito foi casulo
Pra o meu imenso pesar
Sempre no avulso
Pisando inseguro
Do que ali podia encontrar
Com medo do teu mar
Fui pisando confiante
Até afundar
Puxou meus pés
Me roubou a respiração
Me matando aos poucos
Nesse mar de ilusão
Em um único estante o mundo desabou e sobre meu colo os cadáveres de duas crianças que ainda veriam a existir. Desde de então o silêncio é a dor ecoam naquele mundo em que um dia a luz prevaleceu...
E no balanço eu te guio e te faço flutuar
Pois meu colo é uma nave, de nuvens
E até montanhas movo, amor louco
É obvio, é outro nível e cai feito um dilúvio
Eu tenho 48 anos, levo meus filhos no colo há muito tempo, estive presente nas suas maiores conquistas e nos seus fracassos também. Eu tenho pilares que sustentam suas emoções, seus gritos, suas bandeiras e suas cores! Eu adoeci, foi inesperado e ainda estou atordoado, mas vocês me seguraram, vocês me carregaram para cima e nas minhas paredes retumba o teu canto, que calou o inferno e mostrou ao mundo o que é ser colorado. Hoje nós retornamos para a elite, onde é o nosso lugar, assim como tu nunca me abandonou, sempre estarei de portas abertas para você, seus filhos e seus netos, o papai está de volta.
⁃ Gigante da Beira-Rio
No meu olhar distante, no aconchego dos teus braços, nos sussurro da tua voz, na maciez do teu colo vou me confortando.. sabendo, que no ápice do que achava estar seguro escorreguei e relutei-me para cair de pé
Por ti dou meu ombro franzino
Quando a lágrima desabar
Por ti dou meu colo acanhado
Para meu amor te confortar
Por ti dou meu melhor sorriso
Para a melancolia se afastar
Por ti dou meu melhor abraço
Para meu carinho e afeto te acalmar
Por ti recolho em teu lado, para prosear
E o desabafo, te aliviar...
Por ti concedo meu melhor canto no sofá
Para ver filmes, e pipocas para acompanhar
Por ti faço a melhor festa duo e animada
Para o desatino prostrado se afastar
Por ti me faço de valisa portátil e errante
Para te acompanhar, até quando precisar
Quando a incerteza precisar de tino,
Dou lhe crítica para te alertar
A objeção e a anuência a guiar
E o incentivo, para te encorajar...
Mesmo a distância sendo iminente
E o tempo inconstante se achegar
A amizade e o amor verdadeiro nos une
Perto sempre estaremos, aonde quer que vá...
As mãos que um dia foram feridas com pregos, hoje, me pegam no colo e me levam ao verdadeiro descanso, aonde um dia encontrarei sua plenitude, no envolver da Eternidade.
Nos enganamos achando que o que queremos e pensamos é o melhor para aqueles que amamos, e ainda colocamos sobre nossos ombros a responsabilidade de fazê-los felizes e de convertê-los...nem sempre acertamos!