Colibri

Cerca de 71 frases e pensamentos: Colibri

E a chuva cai por dentro, do meu peito como o canto de um colibri.E lá fora o Sol renasce como se fosse simples ser feliz.Seja mais vivo, a tanta coisa bonita no mundo saiba aproveitar.

Inserida por realidade5D

NATURÁLIA
A flor enrubesceu
Ao beijo do colibri
E duas lágrimas rolaram
De timidez e de emoção.

(poesia classificada em 2.ª lugar no Concurso de Poesias de Piedade/SP,
em 1993)

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


PEREGRINAÇÃO

Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Viajante do tempo, das dimensões.

Além, muito além das insondáveis alturas,
Num mergulho nas dimensões interiores,
Céu e Terra se fundem na imensidão
Do cosmos, do infinito, dos universos.


Através da névoa dos tempos, das eras,
Quantas roupagens, quantos fardos, quantos encontros.
Ascender, ascender, ascender,
Sempre e sempre, rumo ao amanhecer
D’outras existências, d’outras transcendências.

Sobre o Himalaia da imaginação
Além, muito além das insondáveis alturas,
Através da névoa dos tempos, das eras,
Navega o peregrino das estrelas
Noutras certezas, noutros encantos, noutros encontros.


COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Homenagem a vinicius
Não quero rir meu riso
Nem derramar meu pranto em vão,
Por vãos gemidos.

Quero, sim, rir meu riso
E derramar meu pranto
Por vãos d’almas afins.

Não viverei vãos momentos
E por tudo serei atento
Pra me lembrar da vida
Que é eterna, ainda que chama
E infinita em si mesma.

(inspirado na poesia “soneto da Fidelidade”, do inesquecível poeta, Vinicius de Moraes.)

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



Metáfora
A imensidão é meu destino
A plenitude, meu regaço.
Por tantas terras percorri
Por tantas existências eu vivi.

Tenho por inevitável fado
O desabrochar da luz
Da luz que arde, da luz que queima,
Qual fogo amigo em noites frias
Aquecendo reminiscências.

Tenho por horizonte o infinito
E em meu caminhar alígero
A pressa de chegar;
Chegar ao portos d’outras conquistas.

A imensidão é meu destino,
A plenitude, meu regaço.
Nesta cósmica metáfora
Fecho as portas do passado
Pois sou futuro,
Neste eterno agora!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.




Cristálida

Cristal, crisálida, cristálida
Desabrochar da luz
Em pétalas, em néctar, em sóis.

Explosão de auroras boreais
Despertar de mágicos cristais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob os brilhos astrais, vendavais
De sons, de cores, de flores.

Nave luminosa, em voo final
Sonho de amores, sonhos siderais
Cristal, crisálida, cristálida
Sob as vestes angelicais
Fluir, fluir, além dos Portais.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


CORRENTEZA

Peixe que sou, de todas as águas
Nado contra a correnteza humana.
Nado em direção aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é meu destino.

Passam por mim muitos cardumes
E, rindo e zombando
Amofinam-me: tolo, tu és!
Vais contra todas as tendências.

E passam os cardumes
E passam as maltas
E sigo eu, pequeno peixe,
Nadando contra a correnteza humana
Seguindo outras tendências dos rios,
Rumos aos oceanos
Pois, vasto que sou,
A imensidão é o meu destino.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


TRANSCENDÊNCIA

Fosse eu apenas esta forma aparente
Seria feito pássaro empalhado
De bela plumagem tratada
Mas de baço brilho, mudo canto.

Fosse eu vida finita, luz passageira
Seria feito vetusto farol
De grossas, imponentes paredes
Mas na costa, escuro, aos ventos.

Sou bem mais que um simples grito
Ecoando nas praias do mundo
Através da vida, dos tempos.

Sou pássaro sem correntes,
Pelas ameias a voar,
De meu castelo de ilusões,
Rumo ao horizonte.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


NAVE MINHA

Nave minha, me leva a outros rumos
Não me deixe em rota de colisão
Com meus desacertos.
Leva-me além dos sombrios horizontes
De meus erros
Além do palco escuro dos desencontros
Da triste, da medonha escuridão
De ser cruel, tirano, juiz alheio.

Leva-me, nave minha,
Ao encontro da luz, do dia, da vida,
Aos cumes dos grandes sonhos.
Leva-me aos ares das delícias puras
Rumo aos prados onde brincam, livres, seres outros,
Que alcançaram, da vida, outros Portais.


COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



UNIVERSO

Universo, verso de meus versos
Trilha de meus anseios.
Universo, vasto, profundo;
Navegar por seus portais
Pelas dobras espaciais;
Conhecer a vida pulsante
Além, além das fronteiras
Do tempo, das dimensões.

Universo, por teus mares,
Velejarei pelas praias da comunhão
Até o porto, infinito porto,
Da eterna iluminação!.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


MÃE TERRA

Terra, Mãe Terra, em teu seio depositei,
Há éons, a luz de meus cristais.
Na mudez de minhas formas,
Fui ígnea rocha, no cadinho de tuas entranhas
Até a plenitude de bela cordilheira.

Cresci mais, e encontrei guarida
Nas pétalas de tuas flores
E perfumei os ares,
Transfundindo o amor do Pai.

Galguei outros degraus
E encontrei o instinto, dos irmãos animais
E rugi alto meu grito, de domínio territorial.
Cresci mais e mais e, pela primeira vez, chorei.
Chorei as lágrimas do incipiente entendimento
De que era bem mais do que átomos
De rochas, flores e animais.
E, mesmo assim, ainda era parte
Da mesma terra, do mesmo mar, do mesmo amor.
Era apenas a primeira rocha que, lapidada,
Espalhou a luz de seus cristais
E, feito homem,
Agora, era anjo, em voo sideral,
De volta, ao Pai Primordial!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

SIMBIOSE CÓSMICA

Terra-céu, Homem-Deus:
Simbiose cósmica.
Vive o Pai em mim
Vivo eu por Ele
Ele me ama em cada amanhecer,
Ao abrir as janelas dos mundos
Pra que eu respire o ar da Vida.
O seu sopro de amor é meu alimento
E eu laboro pra Sua seara.
O universo envolve meu Planeta
E meu ser aspira ao brilho
Dos gigantes sóis.
Nesta cósmica simbiose
Sou nota, da sinfonia-Pai.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


COMUNHÃO

Num segundo finito
Viver a eternidade
Ver sem olhar
Sentir sem tocar.

Estar em toda parte
Sem de um ponto sair
Navegar sem um barco
E em todos os portos chegar.

De uma única gota
Ser toda uma fonte
De um único gesto
Ser todo o amor.

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.


OMISSÃO

O sol se deitou, acobertado
Pelo manto rubro do poente...
Mas você não viu.

Nos jardins, as rosas se abriram
Inebriando o ar...
Mas você não sentiu.

Nas ruas, a criança pediu
Do lar, o velho partiu...
E você, nem chorou.

Sob a fúria da cavalaria
A multidão, trôpega, gritou,
Mas, diante da opressão,
Você se calou!

Às portas da Morte,
Você a viu, a sentiu,
Por ela chorou,
Em desespero gritou
Mas a Vida, outrora tão perto,
Repentina, te deixou.

Inserida por SergioDiniz001

MINH’ALMA BEIJA-FLORES

Minh'alma canta, encanta
E quando voa, assemelha-se
A um pássaro colibri!
Toda vez que paira no ar
Redobra seu canto, seu poetizar!

Minh'alma quando pássaro
Não escolhe lugar apropriado!
Pousa sem medo e descobri
Que seu apoio de sustentação
É a liberdade do seu versejar!

Minh'alma beija-flores
Na sua variável multiplicação
Suga extraindo de cada pólen
O alimento necessário e vital...
Para cativar seus amores!

Inserida por genesiocavalcanti

O Colibri .

Voando sem rumo ,sem ter pra onde ir .
Vejo que voa sem mim ,sem poder voltar ao nosso ninho ,
A como queria poder voar ao teu encontro ,sentir seu cheiro ,seu toque ...
Ainda te guardo dentro de mim
Sentir suas unhas cravadas nas minhas costas .
Mas saiba ainda te vivo ,te respiro
E por mais louco que possa parecer ainda
Te Amo . ....

Inserida por muriali

Colibri enquanto ir e vir,
deixo nas flores
o pólen retirar
na imensidão do universo
transportar e transplantar
pela presença: a renascença
e o encanto do olhar.

Inserida por CleuttaPaixao

Colibri

Como quem não sabe o que senti,
Replico em algumas palavras caladas
Aquilo que foi perdido numa estrada,
Em qualquer entrada.

Anestesiar-me talvez... seria uma boa opção,
Para que? se nada do que sinto é em vão
Nem a dor, nem o riso,
Ambos fazem parte dessa confusão.

Um desvio emocional acalentado
Nas ruínas existenciais do alado
Sou eu ser das revoadas

Num voou com asas cortadas
Em silêncio suplico saber
Por que tanta indecisão em um só ser...

Inserida por HiastLiz

SE EU FOSSE UM COLIBRI

Se eu fosse um colibri
eu não ficaria aqui
ligeiramente eu iria
colher o néctar
das flores que você
plantou pra mim...

mel

Inserida por MelaniaLudwig

A Flor e o Colibri

Num silêncio que só eu escuto
Ouço a música do meu amor...
Como um colibri ele chega
Me beija as pétalas
Em carícia
Como um colibri ele se vai
Lá se vai pelos céus
O meu amor...
E eu, a doce flor,
Apenas danço suavemente
Para não acordar do sonho

Inserida por EneidaCristinna

Tantas flores sem um colibri, e as rosas com várias cores, sabores, e até vários amores

Inserida por YuriMeireles

Despertar: É acordar e te ver ai meu lado, tão serena quanto o voo de um colibri. É me perder no labirinto de teu sorriso quando meus lábios encontram os seus ao te dar bom dia. É olhar no fundo de teus olhos e ver o refletir do paraíso, desejo de desvendar os mistérios do teu coração.

Inserida por FelipeFred

Será que o mais puro néctar que aquele cansado e velho colibri tanto procura está na beleza daquela linda flor?

Inserida por Tiagovig10

Um veloz colibri a me
passar no marinho da noite,
flutuando meu sono
que se recusa...
Me deixe dormir esvoaçante,
volte amanhã
para beijocar os hibiscos
já que a mim não
queres beijar...
Quando os bebedouros
estiverem dourados
Venha volatear o nécta da flor
já que o meu, estás
a recusar...
e agora quero dormir,
mesmo sem os beijos teus...
Deixe estar...
amanhã me transformarei
em papoulas e te
embriagarei de amor...

Inserida por mfpoton

ENTRE OS MEUS INIMIGOS, COLIBRI!

São seus
Meus, são seus
Poemas, só teus
Sentimentos te pertencem

Mesmo os ruins...
Não há o que justifique
Não existem explicações
Eu que já não suporto essa dor,
Queria ter sete corações

Não foi o melhor
Talvez o pior dos beijos
Não por culpa minha
Mas havia receio em ti

E agora tu me ignora
Como se não soubesse meu nome
Esse coração que cansado chora
Precisa agora de um codinome.

Nada de beija-flor,
Pode deixar o beijo
Mas nada de flor.
Principalmente as vermelhas...
Se possível, pinte-as de outra cor!

Inserida por NatalyBarreto

À flor, pede-se que se abra para ser beijada pelo colibri. Beija-me, meu querido amante... que de loucura morrerei por ti!

Inserida por jussaraGP

O amor é como o pensamento,
rápido como o bater de asas de um colibri.
se o perco, nem adianta tentar recuperar,
pois não será mais o mesmo.

Inserida por keyladebora

Abraço do teu olhar..

No voou de um colibri.
e no bater de suas asas,
ouço um coração.
Sensação.
Que fiz á sentir ou,
iluminar com um olhar.
Blue sem saber se...
Sob o luar de algum lugar,
amanhecido na magia do jardim
do meu tocar.
Vejo voce assim.
Azul ou verde do mar
e estrelas coloridas
no nosso abraçar....

Inserida por Arbues

==== Ao Amor ====

O meu amor é um colibri,
que de quando em quando
beija minhas pétalas...
E rouba o meu perfume,
e me enche de alegria,
até me fazer sorrir...
As tuas asas batem
dentro do meu coração,
e o vento que produzem,
faz voar as minhas tristezas
E desencantos para bem longe...
Traz a luz do sol em meu dia...
Ah! Se soubesses!
Emudeço ao teu olhar e
Me embaraço ao teu falar...
Encubro com dor a minha saudade...
Não parta sem que a mariposa dos meus lábios
pouse nos teus...
A luz dos meus olhos
Está impregnada de você!
Minha forma de amar
Ninguém entenderia..
Nem minhas razões...
É tão sutil..me perco
Nessa transparência e até indecência...
O teu olhar que esculpe o amor em mim,
me faz morrer menos.
Tua imagem, de qualquer angulo
desfere golpes em meu caminho...
E eu evitando o amor
Que hoje é irreal...

Inserida por SandraDeGiulia

É apenas um colibri querendo respirar jasmins e conhecer todas as flores do mundo!

Inserida por DANIELBUENO

Tu
És o meu colibri que pousou
No meu jardim

Trazendo
Cores e encantos para alegrar
Meus dias

Cansados e tristonhos que se abateram
Sobre mim ....

Inserida por Lourdesousa2016

O COLIBRI

Colibri,
Helicóptero
Pousando célere,
Nas pétalas
Dos girassóis!

Inserida por toshiakisaito