Coleção pessoal de zen
Eu fui naquele bar que você nunca quis ir comigo, vi que os meus amigos são a coisa mais importante que eu tenho, ri com gente que eu nem conhecia, abracei a saudade e bebi até amanhecer o dia. Eu viajei sozinho só pra sentir o gosto da liberdade e me permiti gastar com total irresponsabilidade. Beijei gente que eu nem lembro o nome, esqueci minha blusa favorita na casa de alguém que me sorriu bonito e fez o tempo passar correndo. Descobri, andando a pé pela cidade, que eu via a gente de um jeito mais bonito do que foi de verdade, por isso ficou tanto tempo doendo.
Hoje eu sorri pro novo, ninguém morre de quase amor, eu vou te esquecer vivendo.
Eu percebi que o tempo não cura tudo; o que realmente cura é o que você faz com esse tempo. Nunca deixe que os pensamentos te engulam, pois eles podem te destruir da pior forma.
É estranho pensar que eu mudei. Sabe, eu queria tanto que desse certo que acabei fingindo ser outra pessoa, só para que você me amasse. Mas, no fim das contas, isso não fez diferença, porque você nunca me amou.
Ela era a luz que iluminava meus sonhos mais profundos,
Um eco de risos que dançavam nas sombras da minha alma.
Era a brisa suave que acariciava meu ser,
A melodia perfeita que preenchia o vazio do meu coração.
Mas eu, ah, eu era apenas um reflexo distorcido,
Um sussurro perdido entre as estrelas que ela admirava.
Não era o herói de suas histórias,
Nem o amor que seus olhos ansiavam.
Enquanto ela brilhava como um sol radiante,
Eu me escondia nas nuvens da insegurança,
Um viajante solitário em um deserto de anseios,
Desejando ser o que ela sempre sonhou,
Mas preso em correntes de incerteza e dor.
Ela era tudo que eu sempre quis,
Mas eu não era o que ela queria,
E assim, em um balé de destinos desencontrados,
Nossos caminhos se cruzaram, mas nunca se uniram.
