Coleção pessoal de zelyah_numerologa_olhar_pitagorico

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HARMONIA

Há um momento espaço
E um tempo,
Banhado por sons e alegrias.

Onde nasce a manhã
E um novo dia.
Espaço de ser
E as escolhas são suas,
De ter e permanecer
Até encher o coração de luz e alegrias...

De experimentar novos dias
Azuis, amarelos, cinzas e brancos
Manhãs frias, tardes mornas
Chuvas finas...
E o carinho nesse olhar-nos que acolhe
Que afaga que adocica
Nossos instantes e vidas...

Essa flauta que dilui - nos em risos
E transborda sons e vidas,
Que mergulha em nossa essência
Trazendo suaves danças.
Luz e vida aos nossos corações
Que dizem: Como é que apenas viver
E nos permitirmos sentir,
Receber, doar, e partilhar,
Pode ser tão bom?
Deixe-se, venha à tona
Descomprima do “tem que ser...”
Sejas,
O que tua Alma e coração pedem em vida,
Simplesmente você!

DOCE PRESENÇA

Deixei o som me tocar
Despi-me das tantas perguntas,
Indagações que aprisionam
E vi
Tantas e tantas personas caírem
E ao som de cada uma delas
Um novo encontro...

E assim,
Ri de mim, doce criança na ciranda da vida
Das inúmeras certezas,
Planos ou sonhos meramente humanos
Afins e Efêmeros.

E o som adentrando cada espaço humano,
Ao meu entorno e no meu ser espiritual,
Deitei-me sobre os lençóis das melodias.

Que me afinavam,
Que me embalavam
Que me harmonizavam,
Suavidade, encantamento.

E dancei, dancei, respirei, respirei...
Respirei até alcançar,
Meu ponto máximo de alegria e silencio,
Para assim, aqui e agora,
Receber o que é meu.

Na Luz e amor que me presenteia,
Meu ser espiritual,
Da minha essência eterna e bendita,
Que transborda e me alimenta.

Nesse instante luz- clareza,
Permito-me e aceito,
Serena e alegremente,
Toda essa Entrega
E perene Recebimento!

Despertar...
Despertar e dar acesso ao que é bom,
Belo e sublime
Despertar da nuvem
Que encobre a percepção
da impermanência

Despertar...
Mesmo diante da ternura gratuita da vida
Ascendendo sutilmente dentro de nós
Ciclos e ciclos
Novos e infinitos recomeços

Despertar...
È o som do teu ser que a mim chega
Que serenamente canta e encanta
E distribui delicadamente
As notas da alma,

...Despertar...

Uma a uma as notas desfilam, flutuam
E assim, logo se espalham
Entre unir versos e avessos
Dentro e fora de mim,
Sem qualquer entendimento ou lógica,
Sem pressa, explicações ou códigos
secretos
Livre, leve e desprendido

...Despertar...

A tua presença é um carimbo certeiro
E na reunião dessa nossa energia abundante,
Nasce um infinito alicerce perene da vida
Faz - se um movimento dinâmico,
Expresso, sereno, e constante

...Despertar...
Em cada pulsar e entrega pura
Em cada ritmo e respiração
A dizer-me repetidas vezes,
Bem baixinho e doce,
Essa canção em meu ser
...Despertar...
Nada tema, não retenhas.
Sente, deixa vir,
Deixa ser,
Deixa estar
Despertar...
Seja você, nesse instante.
Porque em tudo de fato,
Há a impermanência...
E assim,
Despertei!..

ASATO – MÁ
Quando nossa mente silencia, e não há mais porquês ou para que,
Quando cessa o barulho do mundo em nós,
E o barulho do Ego que quer controlar, apegar, comandar....milhares de verbos...
Nós escolhemos apenas fluir,
Deixar, vir, deixar ser
No rio do Ser...respirar ,
respirar vida e paz
respirar vida e luz
Paz, luz, bem viver,
Alegrias e néctares celestiais são espargidos sobre nós...
E o que fica é o amor,
E a serenidade a transbordar...

Apenas toque”
Toque meus olhos quando a dor vier,

Mostre-me que além da cortina brilha a luz e a liberdade de sentir...
E que tudo será poeticamente breve, leve, e rápido.
Toque meus olhos quando a dor vier,
E deixe minhas asas alçarem voo
Rumo a dimensões coloridas e, sublimes,
Muito além da compreensão do que foi sentido, ignorado, implantado em mim, em nós, de tempos em tempos aqui nessa doce terra azul...
Toque meus olhos quando a dor vier,
E amplia os meus horizontes
Deixa-me reunir os meus fragmentos, qual maestro em sua orquestra Divina,
Reunir, minhas tantas vestes humanas, meus versos, meus cantos, minha alma e essa poesia una, absoluta...
Toque meus olhos quando a dor vier,
E que eu possa rir, dançar, cantar, rodopiar inocentemente,
Entre flores, sabores, acordes, notas, aromas, cores, e estrelas
Na canção que o universo emite e infunde em minha alma nesse instante, tal qual esse afago e sopro Divino...
Assim como, a brisa suave que me encanta e purifica meus elementos,

Toque meus olhos quando a dor vier,
Com teus olhos, que não são só corpos, facetas, nem apenas humanos
Porque falo dos teus/meus sempre olhos espirituais, sensíveis e atemporais...
Que apenas trocam de mundo, forma, cor, e aspectos, porém,
São sempre os mesmos olhos, ser amplo, infinito repleto, recheado de amor.
De alegrias, ternuras simples, bem aventuranças e uma sabedoria esquecida.
E agora a dor que veio perde o sentido e já foi embora, e o amor ficou impresso
Carimbado nas almas, nos átomos, corpos, moléculas, dos viajantes que agora se reconhecessem pelos olhos
Daqueles sedentos de paz, amor, ternura plenitude e criações sutis...
E nesse instante puro, tocastes meus olhos,
E agora já não há mais dores, um único ser, nem olhos, alma ou coração, há fusão.
Há completude, significando que parte da busca, toque, distancia, ou saudade tornou-se um encontro.

AGORA
Toda doçura e simplicidade,
Em toda essa energia que se espalha,
Singela partilha,
Dádivas ao nosso ser,

Que nos reveste de paz,
Pelo o que somos e nos tornamos...
Alegria e gratidão,
Por tudo e por todos

E tudo nesse instante
È força, vida e Luz!

Afago Divino

Sons que se espalham
Que afago Divino
Que delicadeza teu sopro
Minhas fibras voam... voam
Sinto o tempo o vento, roçar minha alma
Tudo se ajusta e se complementa
Sinto os seres e a vida se estendendo...

Sinto teu hálito e face me tocar
E todo o humano sorridente, inocente a vibrar
De fato homem, criança, anjo, gente
Num só ato despertar, sorrir, e amar,
E ser, simplesmente ser no humano

Desfilo, deslizo de um mar ao outro
De um plano ao outro
Entro e saio em corações
Bailo, danço, desmancho qualquer dor ou aflições...
Deleito-me de um sol ao outro

E uma vez que sou só som e alegria flutuo,
Misturo, separo, acolho e às vezes amparo
Porque leve e livre sou,
Danço nas mais variadas formas e esferas
Muito além e aquém de ti e de mim
Infinitamente, navego estrelas, sóis,
Bem longe da tua compreensão
E nada importa...

Até tocar um a um
Vislumbro-me e amo olhar um ser no humano
Eus, outros
E todos
Na mesma benção e possibilidade
Alegrias e simplicidade nata e pura somente

Deus

Afago Divino
Tua doçura me toca, me afaga
Desembaraça, desfaz qualquer marca...
De graça nos enlaça, encanta e abraça
São teus sons
São teus tons
Que nos cobrem
Curam-nos, e, nos envolvem

Embalando nossas Almas num viver bom
Num despertar amigo e ameno
E recebemos de ti tanta fartura
E através dos seus toques e puros sons
Aqui na nossa matéria
Realizas sempre e agora tantas e muitas
Lindas, doces e suaves curas!

A primeira Luz

Acalma-me olhar e sentir
Essa tarde que se estende
Ventos frios, faces amigas
Expande-me, olhar para o azul

Nele, encontrar a paz almejada
Pássaros, flores,
Ouça o som aqui e agora,
Das nossas almas,
Há ternura, alegria e contemplação

Há um imenso e doce carinho
Que sopram até os nossos corações
Não há pressa, porquês,
Para que, início ou fim
Somente o agora

Cheio de doçura,
Colo e acalento
Onde brilham nossos olhos
Espíritos aprendizes e atentos...

Onde completam-se as respirações
E rapidamente despimos quaisquer ilusões
Trazendo-nos silenciosamente
Muitas inspirações perenes...

Tudo é tão farto, completo,
Novo e belo
Tudo é tão leve,
Breve e inocente.

SILENCIOS
Buscamos nos sons, notas, harmonias
Luzes E silêncios,
Nutrição, deleite e alegrias ao nosso Ser,
Receber impulsos e movimentos,
Transformações e agilidade aos nossos sonhos,
Enquanto habitamos esse corpo humano,
Presente Divino.

Que possamos colorir, nutrir,
Apaziguar e concretizar,
Os sonhos de vir a ser,
Mais do que ontem, hoje.
Aqui e agora,
Deixar cair os véus do apego.
E lembrar de amar- Ser
Pois , que tudo em nós
È desde sempre,
Amor, gratidão, reencontros,
Silêncios e Impermanência...
Zélyah -

ENCONTRO
Todos os caminhos me levam a Ti,
Todas as alegrias me renovam em Ti,
Todos os encontros me devolvem a Tí,
Todos os complementos, os espelhos, me levam a Tí,
Todas as renuncias, ou as entregas me levam a Tí,
Todas as esperanças e o vir a ser,
E Todas as buscas terminam em Tí!
Zélyah- 15/3/2017 ڿڰۣ ♥ ڰۣڿڰۣ –