Coleção pessoal de YuriCrod
E agora o falso poeta vive de novo.
Ela não soube lidar com todo o amor poético que eu sabia lhe dar.
Tive sonhos, expectativas e ilusões.
Todas reduzidas a pó.
Coração clandestino esse que encontra os mais diversos caminhos,
criativo aos olhos e ouvidos,
mas limitado a amores extremamente parecidos.
Por que no final, ninguém quer desconhecer o artista.
Artista esse que morre no fim do espetáculo.
E a platéia aplaude, o descaso do poeta.
[...] a solidão da lua fez o sol perguntar se ela estava bem. Ela não quis responder, pois não estava acostumada a ter ninguém para contar problemas.
O sol insistiu, pois imaginava ser um bom conselheiro.
Mal sabia a lua que era ele quem precisava de conselhos.
Para que ela se sentisse segura, ele prometeu ficar por perto.
Por cima de toda a luz do sol, fez se eclipse.
Por cima de todo o brilho da lua, fez se um sorriso.
Queria saber se é tudo assim mesmo, se os olhares tortos serão tão próximos de olhares brilhantes.
A confusão os tornou assim. Não os julgo.
Vejo os erros e espero que aprendam com eles. Assim como eu também formalizo.
Sou arquiteto de casa velha,
sou um tom que não interessa,
sou melodia muchada,
poesia falsificada,
moro na rua não visitada,
onde almas são lavadas,
e a minha é abandonada.
Ainda que eu morra, existira alguma estante, em algum lugar do mundo, com um livro meu. E isso vai provar que não estou morto.
É egoismo pensar que não sou egoísta. Os seres humanos tem uma incrível necessidade de alimentar seu ego, e serem notados no universo.
Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!
Os ventos que às vezes
Levam para longe o que amamos
São os mesmos
Que trazem algo mais para ser amado
Nós não podemos chorar pelo
Que nos foi tirado
Nós não iremos... / Nós não iremos...
Nós amaremos o que nos foi dado
Pois tudo que é realmente nosso, não irá embora.
Não existe nada de completamente errado no mundo. Mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia.
Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas.
Eu sei que tem pessoas que dizem que essas coisas não acontecem, e que isso serão apenas histórias um dia. Mas agora nós estamos vivos. E nesse momento, eu juro. Nós somos infinitos.
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada.
Eu sei que você
nunca se decepcionou
mas pra quem pode vê
e quem já sentiu a dor
de sentir o coração
apertado sem noção
agora cuida dele
o prendendo em paredes
e onde estão as borboletas
como vão nossas incertezas
é que ainda nessa vida
fez escolhas indevidas
e acha que sempre seram
mesmo parte dessa solidão
certos dias na cidade
eu vi escrito no muro
no momento de igualdade
nada leva ao tumulo
Eles procuram
coisas que curam
a solidão
no coração
A Lagrima enxugo
com medo do escuro
talvez precise
de mais coragem
em mim existe
amor e arte
Sem grana sem dor sem nenhuma gloria
sem nada na bagagem alem de uma história
seu destino é traçado por você
aquilo que tu ama, aquilo que tu crê
o destinado a durar muito agora acaba em minutos,
quando destino é concreto faz-se dele traço reto,
desvendado grita mudo esculto surdo força o estudo,
quando posso fasso tudo mas não me deixe ficar lucido,
transtornado mais o tático tens pensado que tá facil,
nesse baralho estátistico quem tira as carta não é mago
(...)