Coleção pessoal de Yulli

Encontrados 9 pensamentos na coleção de Yulli

SE AMANHÃ

Se amanhã o sol não voltasse a brilhar
e as praias não pudesse mais se banhar
A noite talvez não chegasse à tardezinha
E assim meu dia terminaria

Talvez o brilho daquela lua
Eu não pudesse mais enxergar
Não adianta mais para o céu
Porque as estrelas não vão mais brilhar

Sem sol e nem lua
A vida perdeu o sentido
O homem virou velho
Por sempre ter mentido

A cidade escureceu
E para as crianças tanto faz
Mas os jovens não aceitam o que estão vendo
Estar num mundo que não se tem mais paz.

Tivemos tudo que era perfeito
Mas o homem terminou com o mundo mais cedo
E assim a minha vida começou a terminar
Não tinha mais paz, amor ou respeito

E comecei a cultivar as sementes novamente
Aprendendo que amar é o sentimento verdadeiro
O homem esqueceu de tudo isso
Por causa de algo chamado dinheiro

Quem sabe amanhã o sol nasça novamente
Com o brilho forte de um astro rei
Talvez amanhã eu acorde
Do lado de quem eu quero bem

Se eu não empunhar a
espada , eu não
posso te proteger

E se eu continuar
empunhando
a espada , eu não
posso te abraçar.

Se eu fosse a chuva
poderia eu me conectar com o coração de alguém assim como ela pode unir
os eternamente separados, terra e céu?

Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício.

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...