Coleção pessoal de yasmimpontes

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Tolo é aquele que me vê e acha que me conhece. Não é porque fui agradável que eu sou de fácil convívio. Eu ter quebrado a cara não significa que sou idiota. E principalmente, o fato de eu estar sorrindo não quer dizer que eu sou feliz. Mas eu sou. Talvez nesse ponto você tenha acertado, é que no meio de tantos sentimentos e atitudes confusas que existem em mim, a felicidade é a única que eu me apego, que eu não deixo ninguém tirar, às vezes até empresto, mas em pequenas doses pra não viciar e a quererem de vez, pois já me levaram tanto e isso é o que me resta, mas me contento, afinal tenho em mim o que tantos procuram nos outros.

Eu sei que tenho minhas limitações, que tenho dificuldades de exposição, de me doar e entregar meu coração. Sei que tenho ambiguidade, que nem sempre tenho razão, mas também sei que pra tudo tem um jeito, tudo há uma solução, e a minha foi encontrar você!

Preciso admitir, eu não sou de fácil convívio, nunca fui uma menina doce que agrada todo mundo, tenho temperamento forte e um gênio difícil, sou super protetora com quem amo, e ciumenta demais, não sei perder nem um par ou ímpar, mas também não desisto fácil. Gosto do meu lado apaixonado e romântico, mas quase nunca aparece. Eu tenho mania de estar sempre certa, e de apressar as coisas demais, quando sou calma pareço um monge, mas quando me irrito sou mais barraqueira que aquelas mulheres de reality show. Por fora sou forte como uma pedra, por dentro frágil como um vidro. Orgulhosa ao extremo, e honro meu título de rainha do drama. Não levo tudo a sério, mas quando levo eu dou valor. E sabe o que mais me assusta? É que ainda assim, tem gente que gosta de mim!

Esperar, cansar, desesperar
Seguir em frente
Ficar ciente
Desanimar.
Voltar atrás
Nunca mais
E retornar.
Se submeter
Se reerguer
Se humilhar
Se impor
Se dar valor
Contrariar.
Um recomeço
Virar ao avesso
E abandonar
Contradição
Desilusão
Se conformar
Um sentimento
Um sofrimento
Um entregar
Uma tortura
Uma doçura
Um pelejar
É o mal e o bem
É ir além
É te odiar
Querendo tudo
Mudando o mundo
Só pra te amar.

Ela faculdade, ele zoação. Ela livros, ele malhação. Ela simpática, ele sério. Ela prolonga, ele é prévio. Ela tem pressa, ele demora. Ela futuro, ele agora.. Ela: ‘desisto’, ele: ‘me perdoa’. Ela quer tudo, ele ta de boa. Ela espera, ele não vem. Ela ama, ele quer bem. Ela desiste, ele volta. Ela se entrega, ele ignora. Ela cansa, ele não ta nem aí. Ela parte pra outra, ele não aceita o fim. Ela acha quem quer, ele vê que sempre quis. Ela encontra a cara metade, ele não consegue ser feliz.

Vai, pode ir, engole o amor que você dizia sentir, e vai tentar ser feliz, mas vai de vez, porque eu não sei viver de migalhas, não basta gostar tem que amar, e não existe amor que volte, amor nunca se vai, e se você for, então pra mim nunca veio.

É hora de seguir em frente, colocar no bolso os planos quebrados, as promessas furadas, o coração partido, e estampar no rosto um falso sorriso de que tudo ficará bem.

E quando se deixa de amar, para simplesmente gostar, Quando deixa de querer a presença e se acostuma com a ausência, é ter que aceitar que você já não é mais planos para o futuro, mas sim uma lembrança do passado.

Dos relacionamentos que você já teve quais contribuíram para um crescimento? Quais sugaram e exigiram demais de você? Será que você já magoou alguém? Ou foi apenas magoado? Será que realmente foi em vão as promessas que você já fez de uma vida feliz a dois? E aquele “Eu te amo” foi mesmo da boca pra fora? Talvez não, pode ter sido verdadeiro na época, afinal hoje em dia tudo tem prazo de validade, e criar cenas de filme em busca do ‘’felizes para sempre’’ não seja a melhor solução, então que tal ser feliz por agora? Sem medo do amanhã, sem se prender ao ontem, apenas você, agora! É importante conhecer-se, perguntar-se, para quem sabe encontrar dentro de si mesmo a resposta para a sua felicidade.

Desenvolvi a teoria do chega: Funciona assim, se algo me faz sofrer, me faz mal, então chega! Não dá mais, melhor acabar o quanto antes do que passar a maior parte do tempo juntando cacos... Mas, se algo me faz sorrir, me faz bem, então vem, chega, chega mais perto e seja muito bem vindo, porque é disso que eu preciso, dar um chega pra lá em algumas coisas e pessoas, e um chega pra cá em outras!

O tempo me faz, o vento desfaz. O ritmo me move, o movimento percorre. É um pulso de adrenalina, é o prazer de ser bailarina.

Em uma série constante, incessante, alucinante, eis que nas pontas dos pés, num movimento suave, na expressão da minha face, vivendo a melodia, sendo tristeza ou alegria, uma vida para o ballet, e a perfeição motiva minha fé.

“Até que a morte nos separe” ou “Que seja eterno enquanto dure”?
Existem duas formas de encarar um relacionamento, dois pontos de vista, e o que difere um do outro é à vontade, a insistência, o desejo, e porque não as experiências? Vivemos em uma época em que ao começarmos um relacionamento, já pensamos no término, em nossa futura reação, antes mesmo de existir uma ação. Desistimos antes de tentar, perdemos antes de ganhar. Será que o príncipe virou um sapo? Ou as princesas não acreditam mais em contos de fadas? O fato é que por mais que negamos, que insistimos que não, é de nossa natureza buscar o nosso ‘felizes para sempre’ mesmo que seja apenas enquanto dure, mas que dure sempre um pouco mais.

As pessoas são tão idiotas. Sim, é generalizado, seja por um motivo ou outro, cada um é idiota de alguma forma e isso é o interessante. Escrever esse texto não me faz menos idiota que você, e me julgar não te faz livre de meu julgamento, é assim que somos, egoístas e felizes, sim ser idiota é o que nos faz feliz, cometemos loucuras, quebramos regras, agimos estranhamente em algumas ocasiões, e quando lembramos dessas cenas sorrimos pela audácia. Pelo comportamento inapropriado e por termos sido ousados e felizes. Pequenos detalhes fazem toda a diferença, não busque a perfeição no futuro, nem espere demais dos outros, valorize as coisas mais esquisitas e idiotas que alguém fizer por você, porque essas que te farão sorrir, como uma doce recordação, afinal ser idiota é ter sua própria felicidade.

Aos poucos, com cautela e com muito esforço, tudo vai voltando ao normal, mergulhei numa rotina só minha, acostumei a viver sozinha, e o fato de deixar meus planos pra trás e construir novos, já foi aceito e posto em prática, e nem me incomoda mais... Até que por um curto momento quando o silêncio se faz, quando as luzes se apagam e repouso a cabeça no travesseiro, eu busco teu colo, teu cheiro, e me pego sentindo saudade. Maldito sentimento, retrai todo meu progresso, e me dá um banho de nostalgia, me faz inventar culpas, ensaiar desculpas, reviver cenas felizes e querer tudo outra vez.
Pura ilusão, um suspiro desesperado de algo que não existe mais, um contraste de alguém que foi bom quando existiu, mas que hoje se transformou, metamorfose. Vai ver a lagartinha perdeu sua essência quando se transformou em borboleta, quando experimentou a liberdade, isso a mudou, e nem sempre pra melhor.
E como podemos sentir saudade disso? Como bem disse o poeta “Queres conhecer um homem, dê-lhe poder”, no teu caso não foi diferente, e não te julgo por isso. Só menosprezo o tempo que nos mudou, e sinceramente eu odeio essa ideologia de tudo ter que acabar, não me adapto com validades, principalmente quando se trata de amor. Pra mim ou nunca foi, ou sempre será, e com isso eu sempre me doo, seja no verbo doar ou no verbo doer, tanto faz. A verdade é que tudo acaba, e esse tudo sempre acaba comigo.

E a cada manhã, eu crio expectativas, fico esperando algo que me surpreenda, talvez uma ligação, um SMS ou uma demonstração de quem eu menos esperava... Na maioria das vezes fico apenas na expectativa, mas o entusiasmo do dia seguinte é ainda maior do que a frustração do dia anterior.

Sou intensa. Talvez demais, posso até ser radical, pois tanto faz eu querer muito como deixar de lado, eu não vivo de “quase”, de “meio amor”, de “tanto faz”. Tenho temperamento forte, mas, no fundo, sei que sou frágil, eu brigo, xingo, me irrito facilmente, mas depois choro e me arrependo de cada palavra dita, e refaço a cena mil vezes na minha cabeça. Eu sou uma mulher forte, que esconde a menina frágil que ainda vive em mim, eu a protejo do mundo, de todos que já a fizeram sofrer e do que ainda está por vir. Quero que tudo aconteça logo, de uma vez, quero errar e levantar, quero correr antes de andar, quero intensidade, quero viver de verdade.

Tem horas que é preciso avaliar a vida, é como limpar um guarda-roupas, tem roupas que nem serve mais e guardamos, tem outras esquecidas lá no cantinho e que se colocada com um acessório fica um look incrível, outras que são nossas preferidas e arrasamos com elas a qualquer momento, algumas desgastam com o tempo e nem percebemos, achamos que a lycra ainda é a mesma, porém ela não te serve mais. O mesmo acontece com nossa vida e as pessoas a nossa volta, é preciso limpar, reaproveitar, e se necessário jogar fora, pra abrir espaço para as novas que virão.

A vida gosta de nos surpreender, quando achamos que é o fim, ela mostra que é apenas um novo começo, é bom mudar, é preciso, muitas vezes é necessário dias nublados pra darmos valor ao sol, é preciso sentir a dor da perca pra querer de volta, pra saber a importância de algumas pessoas em nossa vida. Quando traçamos planos para o futuro, idealizamos com alguém, é como diz o poeta “Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”, não vejo minha vida sem você, por mais que eu me esforce, não dá... A vida segue, e vamos seguir com ela, juntos. E depois de tantos anos, de tantos km de distância, de tantas pessoas que torcem contra, eu fico feliz por saber que nosso amor é mais forte que tudo isso!

É mais do que eu posso explicar, é o que está nas entrelinhas, é aquilo que ninguém compreende, é um eterno entregar, é aprender a se machucar e se erguer mais forte, é perdoar e ser perdoado, é muitas vezes engolir o orgulho e encarar os problemas de frente, é simplesmente amar.