Coleção pessoal de xaviersilvio
Do meu ao seu, jeito
Você pode até achar estranho esse meu jeito, esse meu jeito que me faz querer estar com você a todo momento, que te manda de minuto a minuto “saudades”, não importa se por mensagem, carta, internet, sempre vou te dizer saudades, desde o seu “Oi amor” ao nosso último “tchau”, porque por mais estranho que seja eu sinto saudades de você só de saber que vamos estar longe mais uma vez. Esse meu jeito que não mede esforços para estar com você, jeito estranho de querer sempre sua atenção, jeito esse que quando não consegue a sua atenção te inferniza até conseguir, pego no seu cabelo, tiro seu esmalte da unha, estralo seus dedos, beijo sua mão, ou muita das vezes até de um jeito ogro de te incomodar, afinal nos homens somos mesmo meio primitivos, meio macacos, homens da caverna. Mas não me leve a mal, tudo isso é o meu jeito de te dizer que te quero por perto, é um jeito de dizer aquilo que engasga quando vou dizer, aquilo que eu sinto e que talvez pela falta de experiência não sei como demonstrar. Em falar de como demonstrar o que dizer de como me sinto quando estou do seu lado, parece que eu fico com 10 anos de idade e você com 20, pareço uma criança, e você embora mais nova tão madura, tão segura no seu jeito de falar, no modo de agir, na sua postura. Oque falar da sua postura, a maneira que senta, o modo que levanta, a maneira que meche no cabelo, que retoca a maquiagem, tão mulher e eu tão menino. Menino esse que busca seu carinho como se fosse o ultimo da vida. E o que dizer do jeito que você toca meu cabelo, seus dedos entrando neles fazendo cafune, parece que você nasceu com esse dom, se é que existe um “dom do cafune”. Mas pequena aonde quero chegar com tudo isso nem eu mesmo sei, só precisava dizer essas coisas que acontecem conosco, muita das vezes tudo isso acontece em menos de minutos, mas que quando deito fico eternizando tudo isso aqui na minha mente, imaginando e torcendo para te ver e voltar novamente para o início desse texto.
Acho que nada substitui, aquele momento que a mulher pega o seu rosto, no meio do sorriso. Mas não pega de qualquer jeito, ela tem um jeito especial de tocar seu rosto, um jeito bom de toca-lo, e puxa-lo, com uma leveza, com uma destreza. Enquanto em seguida seus lábios sentem o dela.