Coleção pessoal de Winiziinha

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Eu sou uma garota, no minimo BEM diferente de qualquer uma.
Não tenho muito o que dizer sobre mim, sei que as vezes chata, egoista e até ignorante. Falo a verdade mesmo que doa a quem doer, aprendi a me amar desse jeito. Não é que eu seja uma garota má, não nada disso. Mais eu já sofri muito nessa vida, perdi meu avô com 11 anos. Foi aí que me tornei uma garota rebelde, não ligava pra nada do que as pessoas falavam, pra falar bem a verdade ainda não ligo. Me tornei, digamos assim uma marginal. Fiz novos amigos, que certamente não eram os melhores, pois já tinham ficha na policia e tinham asaltado uma lanchonete aqui perto, perto de casa.Bom voltando, fiz os novos amigos, deixei os velhos e bons amigos pra trás, pra falar serio, levei duas amigas comigo mais isso aconteceu bem depois. Primeiro os meus novos e melhores amigos, me arumaram um namorado, eu tinha um corpo no todo muito bonito com 11 anos. Tudo bem, eu já namorava, já tinha participado de umas coisinhas com meus amigos, quando decidi puxa minhas amigas pra essa vida maluca que eu tinha. Era só festa, bebedeira, a gente caia na zuação sexta de noite só voltava pra casa na segunda. Mais vocês se perguntam,e os pais dessa garota, bom eles fizeram de tudo, tudo mesmo, mais ela já tava viciada nessa vida. A liberdade que eu tinha era maravilhosa, foi que veio o primeiro susto. Caí de moto, quebrei um braço e bati a cabeça com muita força, isso aconteceu em uma noite quando voltava com um amigo de uma festinha. Minhas amigas, já não tinham mais jeito, estavam as duas como eu. E as pessoas começaram a falar: ''ela levou minha filha pro mau caminho'', ''essa menina não tem mais jeito'', ''vai acaba presa como o namorado''. Eu nunca liguei pra nada disso, eu sabia que minha mãe moria de vergonha de mim, mais que sentido tinha eu viver se tudo o que eu mais amava tava morto e enterado? Fui indo desse jeito até completar uns 12 anos ou 13. Terminei com meu namorado por insistencia de minha mãe. Por mais que ele fose oque fose, eu o amava, aprendi a amar. Mais ela, ah ela, ela o tirou de mim sem dó nem piedade. Eu quase mori, eles me levaram pro interior, onde estou agora, e me deixaram lá com uns tios. Eu estava muito mau, quando conheci três meninas, amigas de verdade. Hoje sou feliz, e vi que minha vida era muito ruim. Mais de certa forma ainda pertenço a marginalidade, e eu quero minha liberdade de volta. Estou lutando com todas as minhas forças!

Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles.

Tentando entender meu complicado ser...
As vezes me pergunto quem sou? Menina brincando de ser mulher ou uma mulher que anseia ainda ser menina...?
Não sei, acho que fiz o processo inverso, assumi o papel de mulher ainda menina, suportei dificuldade fui obrigada a ser responsável e séria pelas circunstâncias da vida, muito nova precisei encarar que os contos de fadas não existem e isso me tornou meio dura é verdade. Sofri chorei, mas respirei e dei a volta por cima, hoje depois de "adulta" acho que anseio buscar a menina que não fui e por isso a mulher que devo ser vive a brincar de ser menina que se escondeu em algum porão do meu inconsciente,
Busco um equilíbrio que não vem, não sei quem sou uma mescla do que devia ter sido com o que devo ser vivo buscando não sei o que, numa duvida infinita por algo que nem sei o que é.
Assim sou nem mulher nem menina apenas alguém em busca de si mesma!!!!!!

A menina que talvez já tenha acreditado em pessoas perfeitas, momentos perfeitos, que já ouviu de muitas pessoas o que não queria, que já fez muita coisa que não deveria.
Uma menina que já errou muito, que perdou bastante;
Uma menina que ganhou e conquistou o mundo, mas que em certos momentos não soube aproveitar e acabou perdendo uma parte disso;
Uma menina que agir, sabe amar, que sempre espera das coisas algo positivo;
Uma menina que já chorou muito, que já riu bastante, que já pulou, que já contou várias piadas sem graça apenas para ver um amigo sorrir;
Uma menina que aos poucos está apredendo a viver, a amar e ser feliz!

A menina que gosta de sorrir, de dançar e de cantar. A menina que se ilude fácil, que até hoje não esquece o primeiro beijo e que toda noite chora pensando no futuro. A menina que é bastante complicada, que às vezes confundi amor com amizade e que confia plenamente nos amigos. A menina que tem esperança de encontrar seu príncipe encantado, que sonha em se formar em DIREITO e que não vive sem internet. A menina que odeia matemática, ama portugês e que não gosta nem um pouco do professor de química. A menina que ama o Liceu do Ceará, que não gosta de regras e que odeia as atividades domiciliares. A menina que ama rosa, que às vezes é bastante sensível e que chora por qualquer coisinha. A menina que odeia segunda-feira, que ama um salão de beleza e que não vive sem pintar as unhas. A menina que não se apaixona fácil, que chora ao ouvir musica romântica e que de vez em quando fica de T.P.M. A menina que ama Babado Novo, que é completamente apaixonada pela família e que não vive sem os amigos. Enfim, a menina que designa todas as características de uma adolescente sonhadora e que no fundo, quem sabe, ainda acredite em contos de fadas !!!

Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou.

Ela?
Ela é aquela menina que vive a vida com a MAIOR das intenções, ser FELIZ. Ela tem seu próprio ESTILO, é divertida, simpática, amorosa, alegre, entre outras coisas. Ela comete pecados, e magoa muita gente. Mas sempre tenta concertar seus erros. Apaixona-se muito fácil, muitas das vezes acaba levando a pior, mas com isso ela aprende cada vez mais a lidar com as pessoas. Tem amigos, mas os amigos verdadeiros ela conta nos dedos. Tem MUITOS colegas, e sempre tenta fazer mais e mais. É ODIADA por algumas pessoas e amada por várias. Quem olha ODEIA, quem conhece ama. Ela é humanamente INCAPAZ de agradar a todos, mas sempre TENTA dar o melhor de si. Ela causa INVEJA e CIUME em muitas pessoas, não tem tempo para os DESOCUPADOS que só sabem falar mal dela por trás e não tem coragem de falar com ela pessoalmente. Ela gosta de festas, vai a shoppings e adora dançar. É uma pessoa normal como todas as outras. Tem suas duvidas, adora fazer palhaçada. É nervosinha na hora que deve ser, não se abala muito fácil. Não é correspondida muitas vezes, mas não deixa se levar por causa disso. Gosta das coisas do seu jeito e quando não são tenta entender. Ela é uma CAIXINHA DE SURPRESAS, e o que ela só quer é ser feliz e mais NADA.

O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüencia disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feirúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.

Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.

Ali estava eu, a menina esperta demais, e eis que tudo o que em mim não prestava servia a Deus e aos homens. Tudo o que em mim não prestava era o meu tesouro.