Coleção pessoal de wender_domingues

Encontrados 7 pensamentos na coleção de wender_domingues

⁠lembro de uma época em que eu me esforçava,eu me dedicava,pois tinha um sonho seguir e amigos para me apoiar.
Então tempo passa e continuo trilhando esse caminho, quando olha para trás vejo dedos sendo apontados e julgamentos caindo sobre mim, ironicamente nenhum deles vem de inimigos.
Então o que restou? depois de tantos passos dados, depois de tantas feridas e ossos quebrados o que restou?
Não há mais um sonho para se perseguir apenas um caminho vazio desprovido de sentido e banhado pela apatia.
No entanto eu não os odeio apenas sinto rancor,um doloroso rancor, não desejo vingar-me,mas confesso que as vezes imagino seus rostos derretendo em agonia.
Me transformaram boque eu mais temia,um homem quebrado.
O silêncio fala mais do que os olhos podem ver.

⁠cada estilhaço de minha alma contam a historia de como eu me perdi na escuridão que eu mesmo criei.

o homem que busca felicidade só encontra dor e angustia.

⁠olá jovem garotinha!
você acaba de nascer
e já chora.
sente medo do desconhecido
mas não temas pois logo passara.

olá jovem mocinha!
cresceu bastante desde aquela época.
porem ainda é inocente e ingênua.
este lindo brilho em seus olhos deixa evidente.
esta ansiosa para crescer não é!

olá jovem moça!
assim como desejava, cresceu bastante
e olhe só ,até mesmo encontrou um amor
este brilho emana
está ainda mais radiante
está feliz?

olá jovem moça!
o tempo passou
já não é mais tão jovem
seu amor já não é mais o mesmo.
o brilho em seus olhos
já não mais erradia.
ainda está feliz?

olá moça que não é mais tão jovem!
mais tempo se passou e tudo mudou
já não a mais brilho
em seus olhos,
e seu amor não é mais seu amor.
não está mais feliz?

olá moça!
onde foi seu amor?
onde foi sua ingenuidade?
e o são esses ematomas?
sua felicidade agora é dor!

olá moça!
está cansada?
quer que acabe?
não consegue falar!
a dor aumentou!
e o desespero a consumiu.

não a mais uma moça.
não a mais brilho
e nem um amor!
já não resta mais nada
além de uma corda
em uma arvore.
adeus bela moça!

METADE

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.

“Quando considero a brevidade da existência dentro do pequeno parêntese do tempo e reflito sobre tudo o que está além de mim e depois de mim, enxergo minha pequenez.
Quando considero que um dia tombarei no silêncio de um túmulo, tragado pela vastidão da existência, compreendo minhas extensas limitações e, ao deparar com elas, deixo de ser deus e liberto-me para ser apenas um ser humano.
Saio da condição de centro do universo para ser apenas um andante nas trajetórias que desconheço...”