Coleção pessoal de wbrit

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⁠Madre Deus, bairro de sonho e de realização
Onde os grupos culturais e artísticos se inspiram
Onde a cultura e a arte se transformam
Onde a memória e o patrimônio se renovam

Madre Deus, bairro de amor e de gratidão
Onde os grupos culturais e artísticos se apoiam
Onde a cultura e a arte se reconhecem
Onde a memória e o patrimônio se honram....

Madre Deus da Ilha, um bairro de cultura de São Luís

⁠Madre Deus, bairro de esperança e de valorização
Onde os grupos culturais e artísticos se unem
Onde a cultura e a arte se promovem
Onde a memória e o patrimônio se preservam

Madre Deus, bairro de encanto e de emoção
Que contagia e envolve os moradores e os visitantes
Que mostra e compartilha a sua beleza e a sua originalidade
Que faz a diferença na cidade, no estado e no país

⁠“Madre Deus: Coração Cultural de São Luís”

Madre Deus, bairro de cultura e de vida
Onde a arte e a festa se manifestam
Onde a tradição e a modernidade se encontram
Onde a diversidade e a identidade se respeitam

Madre Deus, bairro de gente, de gente que faz e vive a cultura maranhense
Que se orgulha de suas raízes e de sua história
Que se expressa através da música e da dança
Que se solidariza e se organiza, que resiste e se reinventa

⁠O Eterno Xeleléu e o Eco de Rui Dourado:
Em uma manhã de domingo, as ruas de São Luís ainda despertavam preguiçosamente. No pequeno estúdio da Rádio Timbira, Rui Dourado já estava a postos, ajustando os controles e preparando-se para mais uma transmissão do seu icônico programa “Futebol de Meia Tigela”. Era um ritual que ele repetia há décadas, mas que nunca perdia o brilho.
Rui, com sua voz grave e inconfundível, dava vida a uma série de personagens que habitavam o imaginário dos ouvintes maranhenses. Entre eles, destacava-se Xeleléu, o puxa-saco mais querido e odiado da cidade. Xeleléu era uma figura caricata, sempre pronto para bajular os poderosos e fazer críticas ácidas, mas com um humor que arrancava risadas até dos mais sisudos.
Naquele dia, Xeleléu estava especialmente inspirado. “Bom dia, meus queridos ouvintes! Aqui é o Xeleléu, o defensor dos fracos e oprimidos… desde que não me custe nada, é claro!”, começava ele, com seu tom sarcástico. “Hoje vamos falar sobre o grande clássico do futebol maranhense, mas antes, uma palavrinha sobre nossos políticos… Ah, esses sim sabem jogar, mas é com o nosso dinheiro!”
Rui Dourado, por trás do microfone, sorria. Ele sabia que Xeleléu era mais do que um personagem; era uma extensão de si mesmo, uma forma de criticar e ao mesmo tempo entreter. A cidade parava para ouvir suas tiradas, e muitos se viam refletidos nas histórias que ele contava.
Enquanto o programa seguia, Rui lembrava-se de sua trajetória. Começou no rádio quase por acaso, sem receber um centavo, apenas pelo amor ao ofício. Passou por várias rádios, enfrentou dificuldades, mas nunca perdeu a paixão. E foi essa paixão que o levou a criar Xeleléu, um personagem que, apesar de fictício, se tornou tão real quanto qualquer pessoa.
O programa chegava ao fim, e Rui, com a voz já um pouco cansada, despedia-se dos ouvintes. “E assim encerramos mais um ‘Futebol de Meia Tigela’. Lembrem-se, meus amigos, o humor é uma arma poderosa. Use-a com sabedoria. Até a próxima!”
E assim, com um último aceno para o microfone, Rui Dourado deixava o estúdio, sabendo que, enquanto houvesse um rádio ligado em São Luís, Xeleléu e suas histórias continuariam a ecoar, levando risos e reflexões para todos os cantos da cidade.

⁠A Lenda do Sambista Fantasma:
Dizem que, nas noites de ensaio na Passarela do Samba, um sambista fantasma aparece para ajudar os jovens talentos. Seu nome era Mestre Chico, um dos maiores sambistas que São Luís já conheceu.
Mestre Chico faleceu há muitos anos, mas sua paixão pelo samba era tão grande que seu espírito nunca deixou a passarela. Ele aparecia para os jovens sambistas, oferecendo conselhos e ensinando passos de dança.
Um dia, Adilson, um jovem ritmista, estava desanimado e pensando em desistir. Mestre Chico apareceu para ele e o incentivou a continuar. Com a ajuda do fantasma, Adilson se tornou um dos melhores ritmistas da cidade, sempre lembrando das lições de Mestre Chico.

⁠CRÔNICAS DA ILHA

A Carruagem de Ana Jansen:
Era uma noite escura e tempestuosa em São Luís. As ruas de paralelepípedos estavam desertas, exceto por uma figura solitária que caminhava apressadamente. Paládio, um jovem estudante de sociologia, estava voltando para casa após uma longa noite de estudos na biblioteca. Ele sempre foi fascinado pelas lendas locais, especialmente pela história de Ana Jansen.
Enquanto caminhava pelo bairro da Madre Deus, Paládio ouviu o som de cascos de cavalo e rodas de carruagem. Ele parou e olhou ao redor, mas não viu nada. O som ficou mais alto e, de repente, uma carruagem negra apareceu na esquina. Os cavalos eram enormes e negros como a noite, e a carruagem parecia flutuar sobre o chão.
Paládio ficou paralisado de medo enquanto a carruagem se aproximava. Ele podia ver uma figura sentada dentro, uma mulher com um vestido antigo e um olhar severo. Era Ana Jansen. A carruagem parou ao lado de dele, e Ana Jansen olhou diretamente para ele.
"Você conhece minha história, jovem?" ela perguntou com uma voz fria e distante.
Paládio, tremendo, assentiu. "Sim, senhora. Eu sei quem você é."
Ana Jansen sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. "Então você sabe por que estou condenada a vagar por estas ruas. Minhas ações no passado me trouxeram a este destino. Mas você, jovem, ainda tem a chance de mudar seu futuro."
Com essas palavras, a carruagem começou a se afastar, desaparecendo na escuridão. João ficou parado por um momento, refletindo sobre o encontro. Ele sabia que tinha testemunhado algo extraordinário e que a história de Ana Jansen era um lembrete poderoso das consequências de nossas ações.

⁠Com o tempo...

Com o tempo, a gente aprende,
A lidar com a saudade,
A aceitar o que vem,
A buscar a verdade.
Com o tempo, a dor se acalma,
E o coração se refaz,
A vida encontra a calma,
E a paz se faz.
Com o tempo, a gente cresce,
E entende o que passou,
Cada cicatriz enobrece,
O caminho que trilhou.
Com o tempo, a gente vê,
Que o amor é o que importa,
Que a vida é pra viver,
E a esperança nunca é morta.

⁠Cartas a São Luís

Ah, São Luís, minha eterna amada, ilha de encantos mil, é com o coração cheio de emoção que te escrevo esta carta de amor. Tu és mais do que uma cidade; és um poema que respiro, uma melodia que embala meus dias. Cada rua tua é um verso, cada esquina é um refrão de histórias que nunca se repetem, mas que sempre tocam fundo na alma.
Hoje, eu te celebro, minha São Luís, como se celebra o mais puro dos amores. Teus casarões são como velhos amigos que me recebem de braços abertos, com suas janelas largas que me contam histórias de outrora, suas paredes azulejadas que refletem o brilho do sol e guardam os sussurros dos tempos antigos. Teus becos são labirintos de lembranças, onde me perco de propósito, apenas para me encontrar novamente em teus braços.
E que beleza é ver o sol se deitar sobre tuas águas, como um amante que se despede apenas para se reencontrar na próxima manhã. Tuas praias, com suas areias douradas, são como leitos onde descanso meu corpo cansado, ouvindo o murmúrio do mar que me conta segredos do horizonte. As palmeiras que balançam ao vento são como dançarinas que movem suas saias verdes ao ritmo de uma música que só o teu vento sabe tocar.
Tu, São Luís, és a dona dos meus sonhos mais bonitos, o palco das minhas memórias mais queridas. Teu povo, com seus sorrisos acolhedores, é o coro que celebra a vida, que canta a esperança em cada nota. E teus festivais, oh, teus festivais! São como promessas de eternidade, onde o sagrado e o profano se encontram em uma dança de amor e devoção, e onde o tempo parece parar, só para que possamos viver cada momento intensamente.
Hoje, nesta data tão especial, quero te agradecer por ser essa musa que inspira poesia, por ser o abrigo onde encontro paz e por ser a chama que aquece meu coração. Quero te agradecer, São Luís, por cada pôr do sol visto da Ponta d’Areia, por cada noite estrelada no Reviver, por cada riso solto no meio das ruas de pedra, por cada abraço apertado nas noites de festa.
Parabéns, São Luís! Que teus dias sejam sempre ensolarados, que tuas noites sejam sempre estreladas. Que tuas águas continuem a refletir a luz da lua e que teus ventos soprem sempre suavemente, levando embora qualquer tristeza. Que tu continues a ser essa cidade mágica, onde o tempo tem outro ritmo e onde o amor, como tu, nunca envelhece.
Hoje e sempre, declaro meu amor eterno por ti, São Luís. Que teu “coração” continue a bater forte, no compasso de nossas alegrias, nossas lutas, nossas vitórias. E que este amor, que é só meu e só teu, continue a nos guiar, em todos os caminhos que ainda temos a trilhar.
Com todo meu carinho e admiração,
Teu eterno apaixonado.

⁠Cartas a São Luís

Parabéns, São Luís...
Ah, São Luís, como é difícil encontrar palavras que capturem o que sinto por ti, pois és mais do que uma cidade: és o meu primeiro amor, aquele que me enfeitiça e me faz sonhar acordado. És a musa dos meus versos, o perfume que impregna minha pele e o som que ecoa em minha alma. Cada vez que caminho pelas tuas ruas, sinto como se estivesse de mãos dadas com o tempo, como se dançasse contigo numa valsa eterna sob o brilho de tuas estrelas.

[...]

São Luís só minha...

“São Luís é só minha, como um segredo compartilhado com as estrelas. Ela me abraça nas noites quentes, quando o céu se enche de estrelas e os poetas declamam versos para a lua. Eu fecho os olhos e me deixo levar pela batucada, pelo som das ondas quebrando na praia, pelo cheiro de jasmim que paira no ar. São Luís é só minha, mas também é de todos os que a amam. Ela é um farol que guia os sonhos, uma partitura eterna que ecoa em cada esquina. E quando eu partir, sei que ela continuará a cantar, como uma canção que nunca se cala.” 🎶

⁠Parto agora, mas com uma promessa,
De retornar à tua beleza sem cessar.
São Luís, oh, São Luís, cidade querida,
Em minha vida, serás sempre uma linda partida.

São Luís, oh, São Luís, cidade de encanto,
Tua beleza é um doce canto.
Prometo retornar, São Luís, minha querida,
Para celebrar a vida, nesta terra tão linda.

⁠São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Em cada rua, em cada canção,
Vejo a promessa de um novo amanhecer,
E sei que, um dia, irei te reaver.

Oh, São Luís, pérola do Maranhão,
Tua beleza é como uma canção.
Teus casarões, tua cultura, teu povo,
Em meu coração, teu amor renovo.

⁠Oh, São Luís, ilha encantada,
Com tua beleza, minha alma é cativada.
Teus casarões, tua cultura, tua gente,
Em meu coração, estarás para sempre.

Parto agora, mas não é um adeus,
Pois em cada amanhecer, em cada céu azul,
Prometo retornar, São Luís, minha querida,
Para celebrar a vida, nesta terra tão linda.

⁠Oh, São Luís, agora me despeço,
De tua beleza e encanto, nunca me esqueço.
Teus casarões, tuas praias, tua cultura rica,
Em meu coração, tua imagem fica.

Agora parto, mas levo comigo,
As memórias de um tempo amigo.
O som do reggae, a dança do bloco tradicional,
São Luís, em meu coração, sempre estará.

Adeus, São Luís, cidade de paixão,
Guardarei sempre em meu coração.
Até a próxima, cidade querida,
Esta é a minha despedida.

⁠São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Onde a arte e a cultura tocam o coração.
Em teus casarões, em tua fundação,
Encontro a inspiração, a verdadeira emoção.

⁠Casarões históricos, palco de tantas histórias,
Guardam em suas paredes, memórias de glórias.
O reggae toca, a cidade dança,
Em São Luís, a arte tem esperança.

Artesanato, dança, música e pintura,
Em São Luís, a arte é pura candura.
Bloco Tradicional, bumba meu boi, tambor de crioula, cacuriá,
Em São Luís, a cultura é a alma que guia.

⁠São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Onde o reggae toca, em cada esquina, em cada canção.
Em teus casarões, em tua fundação,
Encontro a paixão, a verdadeira inspiração.

São Luís, cidade de arte e cultura,
Onde a história e o presente se misturam na mesma partitura.
Fundada pelos franceses, com amor e devoção,
Tua cultura é um tesouro, uma rica canção.

⁠São Luís, cidade encantada,
Fundada pelos franceses, tão amada.

Com seus casarões em cores vibrantes,
E suas ruas que contam histórias fascinantes.

Cultura rica, de bumba meu boi e tambor de crioula,
Cidade de encantos, onde a lua orgulhosamente flutua.

O reggae toca, o coração balança,
Em São Luís, a esperança nunca se cansa.

⁠São Luís do Maranhão, cidade imortal,
Nas palavras e nas imagens, o tempo é ritual.
Eternidade que ecoa, como um canto suave,
Em cada esquina, em cada calçada, um convite a amar.

"Corações Ancestrais", cápsula do tempo a desvendar,
Em suas páginas, São Luís do Maranhão a encantar.
Cada leitura, uma jornada de magia e emoção,
O livro é um convite a uma eterna celebração.

⁠Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar

O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo

Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama

Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.