Coleção pessoal de vittor_mello

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⁠Minha terra já teve palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
As aves, que aqui gorjeiam
Não são mais vistas por lá
Nosso céu já teve estrelas
Que não conseguia nem contar
Mas hoje é apenas cinza
Que enxergo em meu lar
Nossas várzeas já morreram
Há desmatamento em todo lugar
Nossos bosques se tornaram prédios
Repleto de vidas que moram por lá
Mas já não existe amor
Todos perderam a fé naquele lugar
Em cismar, sozinho, à noite
Hoje sinto medo de nas ruas andar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
Mas hoje o pobre Sabiá
Não tem nem um ninho para morar
Minha terra tem primores
No quais exporto para cá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa ver lá melhorar
Sem que eu desfrute do mínimo
Que o salario já não é capaz de comprar
Em cismar, sozinho, a noite
Vejo pobreza e tristeza por todo lugar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá

Momentos de olhares sinceros
Segundos que pareciam séculos
E então com um sorriso verdadeiro
Ele me conquistou
Uma noite
Foi tudo que ele precisou
Senti me queimar
Mas me mantive calmo
Não podia acreditar
Mas sentia falta de algo
Como se estivesse a deriva no mar
Então deixei me levar
Vi nele meus sonhos
Um conforto
Um lar
Uma noite
Ele não me deu nem uma noite
Ele partiu
E como poeira no vento
Sumiu

Seria o carma uma lei universal para qual nossa existência dependa mutuamente ou então apenas uma forma de nos culparmos pelo nosso próprio sofrimento?

O amor é forte o suficiente para salvar da mesma forma que é forte o bastante para devastar.