Coleção pessoal de vinicius_barbosa_maria

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Já escrevi sobre as flores mortas e os meus bosques escuros
Discorri sentimentos despedaçados e o coração todo açoitado
Divaguei dias e noites sofrendo quase sozinho
Pensando naquela forma, vazia de tudo, triste e cinzenta e sem conteúdo

O verão acabou e a tempestade passou...
A quarentena começou, e assim você chegou
No apogeu da construção de um novo eu, no começo do outono
Num universo só meu...

Nessa nova estação, onde as naturezas clamam por renovação
Você me aparece e me mostra um admirável mundo novo
Seus discos, seus filmes, suas músicas, referência, poesias, poetas e filosofias

Sem a maestria de Chico, Buk e o velho compositor latino americano
Com emoção, muito café e contemplação, escrevo
Todas essas palavras sem engano, que te admiro em todos os planos
Da filosofia de Platão até a poesia de Caetano

Pensei durante noite em como expressar todas as nossas referências
Procurei o sentido e as palavras com muita paciência
Mas não fui capaz de definir algo que se transforma dia a dia
As conversas nunca são as mesmas e a discussões nunca são vazias

E as rimas dessa poesia?
Ja me perdi faz tempo, num universo tão denso e intenso.
Paixão, tesão, amizade ou admiração? São tantos os sentimentos

Grato pelos ventos dessa estação, que trouxeram um ser tão sublime como você
Do que vamos conversar amanhã?
Não sei, o bom de viver é não saber o que vai acontecer...

Que agonia!
Ter pensamentos e não dar forma
Ódio, desilusão, saudades, esperança... Lamentos!
Fragmentado, ano esse, complicado

Senti inspiração,
E não consegui escrever
Senti saudades
E não consegui dizer
Senti amor,
E não soubes corresponder

A hora certa,
Continuo sem saber
Os mistérios da Ilíada,
Nunca vou conhecer

E o sentido da vida?
Desobedecer e subverter
Sinto vontade,
E não consigo viver!