Coleção pessoal de villyfomin
A vida é curta demais para vivermos apenas paixões, tem que ter amor.
A vida é curta demais para ficarmos em função das coisas urgentes, é preciso tempo para a alegria das banalidades.
A vida é curta demais para fazer tudo por obrigação, é preciso fazer também por tesão.
A vida é curta demais para seguir nos seguros e monótonos trilhos convencionais, é preciso coragem para pular do trem e sentir as angústias de fazer a própria trilha.
A vida é curta demais para ficar tanto tempo sendo o que os outros querem, é preciso viver a alegria de ser o que se quer ser.
A vida é curta demais, então curta demais...
Resistência pode ser virtude e também pode ser um problema. Por exemplo: Há pessoas que são resistentes diante das pressões da vida e por isso vencem. E há pessoas que são resistentes em admitir que precisam mudar de atitude e por isso são devoradas pela própria teimosia.
Alguns atalhos deixam o percurso mais longo.
Algumas risadas deixam a vida mais triste
Algumas companhias não acabam com a solidão
Ter bens pode te deixar mais pobre.
Chorar pode te fazer feliz.
Duvidar não é falta de fé.
Fé não é a ausência da razão.
Ser livre é saber dizer não.
Silenciar é uma forma de falar.
Perdoar não é esquecer.
Se achar muito legal é chato.
E por aí vai...
Somos ambíguos, luzes e sombras. Encantamos e assustamos. Ferimos e somos feridos. A despeito disso tudo acredito em recomeços, acredito que corações feridos podem receber toques que curam. Acredito em reinvenções, sei que as travessias são tensas na mesma medida em que são excitantes. Pode parecer um absurdo e talvez seja por isso que eu acredito.
Um sistema que exige a felicidade gera pessoas vazias e são vazias porque se submetem ao absurdo dessa pseudo-uniformidade sentimental, se obrigam a “não sentir” a dor e como isso é impossível acabam reprimindo certos sentimentos para se sentirem aceitas. É um ciclo infernal.
Melhor passar a vida construindo o perdão do que ver a vida passar sendo devorada pelo ressentimento.
Mudar de lugar, parar de eleger culpados, não se boicotar, se mexer... tudo isso dá trabalho, ás vezes dói mesmo. Mas é melhor a dor da construção de uma vida nova, do que a dor da frustração de ver a vida passar pelos olhos de terceiros.
Não deixe de mudar por medo, pois o medo sempre estará por perto, use-o como um aliado de conscientização diante das possíveis consequências que chegarão com suas novas decisões.