Coleção pessoal de VictorNolasco
Griscaffried
A cria está pronta
A espada da lâmina perfeita
A obra mais bela
A junção com toda a Natureza
Forjada na mais alta das temperaturas
Na crosta terrestre encontrada
Nos saguões
Das forjas dos anões
Admirada por elfos e mortais
Das terras de luz às terras de escuridão
Desde os sábios até os boçais
Por toda a terra, em sua vastidão
Griscaffried, Lâmina Destruidora
A mais admirada
E também, a mais temida
Desde o início de sua vida
Aqueles que a possuíam
Detinham grandes vitórias
Pelas passagem em que conduziam
Os soldados que caminhavam para a vitória
Seus inimigos a temiam
Seu poder era destruidor
Todas as vidas se esvaiam
E que nada podia se opor
Um soldado, cansado das mortes
Roubou Griscaffried de seu general
E seguiu rumo ao norte
Até chegar ao vulcão abismal
O som das trombetas
Indicaram o roubo
A caçada começou de forma estupenda
E o general, de sua espada, queria o estorno
Depois de muita perseguição
O soldado chegou ao vulcão
A espada pesava em sua mão
E seu corpo, cansado, a rastejar pelo chão
A larva iluminou o caminho
Até ele chegar ao abismo
Onde, para trás ele foi olhar
E o seu general estava a o fitar
"NÃO!!" gritou o general do soldado
Mas nada mais adiantava
E o soldado disse "Lembre-se do passado"
E jogou a espada com a força que lhe restava
O poder da espada causou uma explosão
O soldado despencou na larva
O general bateu em retirada
Como ódio preso em seu coração
Linda morena
O negro desses belos olhos
Me prendem nessas grades advindas de ilusão
Desse platonicismo do qual sempre me descontrolo
Nesse jogo perigoso da atração
Linda morena
Para ti escrevo estes versos
Tuas ações a mostram serena
E enquanto seus olhos se mostram, as vezes, perversos
Cabelos longos que dançam ao vento
Ondulados como as agitações das marés
Que permanecem não importa o tempo
E que me joga a teus pés
Pele de suavidade incrivel
Branca como a pena do mais puro cisne
Doce e delicada de forma invejável
A mais bela face, mesmo a ser triste
Representada com esta bela forma
Uma beleza que intimidaria Afrodite
A suavidade de traços que te contorna
Algo que é indescritivel, mesmo que não acreditem
Sempre ei de te observar
Segurando meu desejo de a ti me comunicar
Com o medo de ti me afastar
Então só me resta no amor platônico me aconchegar
Caminho que eu escolhi
Você falava que eu não ia conseguir
Agora olhe para mim
Esse é o demônio que não vai te deixar dormir
Eu sou aquele que irá premeditar seu fim
Agora mostre sua coragem
De me zoar e me chamar de otário
Pois você representa a vagem
Que quebro lentamente sem nada ser contrário
Então venha e me fale
Se eu não fui capaz
De conseguir aquilo
Do qual fui atrás
Pois aqui mostro a realidade
Do que o santuário constrói
O que eu escupi em mim como uma lápide
Nem a falsidade corrói
São as marcas do treinamento
De anos do qual me dediquei
Sem desistir com o sofrimento
Do qual lentamente me proporcionei
Então venha e me fale
Se eu não fui capaz
De conseguir aquilo
Do qual fui atrás
Então venha e me fale
Se eu não fui capaz
De conseguir aquilo
Do qual fui atrás
Pois caminhando nesse caminho
Eu fui capaz de conseguir
Descobrir o motivo
De estar aqui
O supino me modificou
A anilha não perdoou
Meu grito ecoou
E com o tempo o músculo dilatou
Com o objetivo de ser um animal
Com o tamanho de um ser gutural
Mais destruidor que um vendaval
O homem que não está mais natural
E esse caminho que vou trilhar
Para os objetivos eu conquistar
Em busca do shape perfeito
Em busca do meu respeito
E assim vou seguir
Até a morte se for preciso
Pois esse é o meu destino
E nada me fará desistir
Então venha e me fale
Se não fui capaz
De conseguir aquilo
Do qual fui atrás
Então venha e me fale
Se eu não fui capaz
De conseguir aquilo
Do qual fui atrás
Então venha e me fale
Se eu não fui capaz
De conquistar aquilo
Do qual fui atrás
Incompletas
O que torna uma coisa incompleta?
Seria apenas a falta de um termo?
Ou será que nada a completa?
Será que deve ser deixada a esmo?
Existem coisas completas?
Ou apenas falsas ilusões?
Será que nada as conecta?
Será que devemos empurrar suas conexões?
Isso é o que penso da poesia
Será que falta algo para completa-la?
Porém mesmo assim ela é minha estasia
E assim tento busca-la
Será que a música seria o que busco?
Procuro-a, porém não encontro
E de um belo sussurro escuto
Que ela eu não procuro
Cada coisa é completa de seu jeito
Seja simples ou confusa
E este pode ser apenas um conceito
E assim esta ideia que minha mente perfura
PAIXÃO ESTONTEANTE
Sempre tem aquela garota
Em que você pensa todas as noites
Que te toca como uma leve garoa
Porém mesmo assim você sente um açoite
Ela talvez seja a verdade
Que você sempre está a buscar
E quem sabe ela te traga a felicidade
Que você lentamente irá tragar
Alguém que você nunca irá esquecer
Assim como aquele seu primeiro beijo
E que nos braços dela vai se aquecer
Lentamente como o mais lento bocejo
Você a vê em seus sonhos
Ou nos pensamentos diários
Que te prendem em todos os momentos
Desde de os bons até os contrários
Essa pessoa te tornará feliz
Mesmo que ainda esteja infeliz
Será como uma voz que calmamente diz
"Nosso amor é como uma atração de um chamariz"
O Sol
Eu observo o pôr do sol
Enquanto ele se esconde atrás das montanhas
Tão volátil quanto um álcool
E que o sumiço faz doer-me as entranhas
A escuridão começa a surgir
Tudo começa a tremer
O medo me começa a emergir
E nada sobra, além de gemer
Então busco a luz
Sem saber onde encontrar
Então o resto se reduz
A me esconder com o medo de findar
Os segundo são incontáveis
Me desejo começa a me enlouquecer
Pensamentos que me tornam incontrolável
E em fim o sono me faz adormecer
E então começo a acordar
E vejo a luz batendo em minha face
E com um leve acorde de alaúde a soar
Um sorriso começa a brotar
Agradeço pelos meus desejos concedidos
Então parto em busca do Sol
E com meus pobres pés a me fustigar, doloridos
Tentarei encontra-lo e assim completar meu caminho sem fim
E por fim fazer meu desejo
De o nome dele conseguir
Para a nunca mais a escuridão se tornar o pesadelo
De minha pobre vida a esvair
Encaminho-te esta carta. Espero que a leia por completo, pois se você estiver a lê-la eu já não estarei mais nesse mundo. Espero que essas notícias lhe agradem.
Mais uma tarde se inicia, mais uma vez vem você na minha mente, me destruindo de forma lenta, porém um dia tudo isso vai acabar. Seja por bem ou por mau.
Os desfechos da vida
Me canso da vida
Nos descasos de todos
Perante a dor que era tida
De quem não vivia nos entornos
Satirizando o sofrimento
Rindo da desgraça alheia
Sem demonstrar um pingo de dó ou ressentimento
Porém a plantação se prepara para a colheita
Porém na sua desgraça irás entender
Que dos outros necessita
Porém nada mais poderás fazer
Na histórias que já está prescrita
Seu momento chegarás ao fim
E tudo que restas é sofrer
Com suas atitudes que se tornaram o estopim
E ninguém irás te socorrer
Então espere lentamente
A Morte que vem friamente.
Trajetos da vida
Seguimos caminhos distintos
Cada qual com suas trajetórias
Nos guiando pelos instintos
Ou apenas pelas histórias
Os atalhos procuramos
Para torna o caminho mais rápido
Porém não nos preocupamos
No que pode ser um fim trágico
Siga-o por inteiro
Não tenha arrependimentos
Para que no fim não necessite de um coveiro
Entregue-se de corpo e alma
Busque todas as soluções
Para que no fim haja apenas a calma
Não existe paz
Não exista amor
A lamentação que traz
Tudo em volta de uma dor
Não existem laços
Todos somos parasitas
Movidos por espaços
Por meio de lembranças esquecidas
Humanos, criadores desprezíveis
Com suas ideias profanas
Com mentalidades invisíveis
Buscam a dor
Trazem a dor
E a tudo tentam se opor.