O que me marca o corpo é a cicatriz da alma.
A noite esconde as estrelas, mentindo a luz, causando o caos.
Me parto em cada parte que reparte a sua partida.
Te respirar é uma doença? Imagine te consumir.
Que distração! Cacos de vidro no lugar do coração.
Sou broto, do útero da flor, me fiz poesia.
Não me encontro no dicionário, nem nas linhas que descrevem o caos.
Que o pó das estrelas nunca me cegue, ao ponto de não enxergar a lua.
A intensidade é o que mata. E eu acho que já morri.
Que pena que flores não toquem corações e que chás jamais curem solidão.
Beija-flor, beija minha flor, arranca dela essa dor.
Me regas, e eu floresço.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.