Coleção pessoal de vanessaschiavo
Humanos, belos humanos. Quantos exalando hipocrisia? Será que diante de tanta tragedia coletiva, passarão ainda a duvidar da tragédia individual? Será que agora vão compreender a necessidade gentil de cuidar da própria saúde? E que saúde não é apenas ingerir os lights/dights/zero. Será que aprenderão que na imensidão deste mundo, temos que buscar a felicidade aqui, dentro de si mesmo, dentro de seus lares. Será que agora, ao invés de investir milhões em estadios gigantescos para um evento ou para seu proprio bolso, vão aumentar as cotas de valores para a saúde publica, sem a necessidade de seus “jeitinhos” de ganhar dinheiro nisso? Será que agora o mundo todo entendeu o valor que cada um tem dentro de cada espaço, e que mesmo diante de todo capitalismo, vamos parar ao final da vida num mesmo lugar? Será que continuarão a fechar os olhos para o mundo, e a enxergar o próprio umbigo, o qual camuflado pelo egocentrismo não o permite RESPEITAR?Será? Será? O mundo está vasto de aversões.
Terremotos, furacões, guerras, atentados, crises, corrupção, roubo, CURAS... Culturas julgando culturas, tradições criando tradições, inveja, cobiça, medo, DEPRESSÃO, frieza... é só eu que estou perdida dentre tantas lutas? Enquanto me recomponho de um assalto à minha liberdade, tem gente tirando meu direito, matando minhas opiniões e dilacerando meus princípios. Entro no ônibus escondendo meus pertences; ando na rua tatuando medo em meus olhos; tranco as portas e as janelas e guardo minha segurança sobre o colchão, solto um suspiro de "estar seguro". preocupamos no like que vamos receber, no vizinho que comprou moveis novos, no colega de roupa diferente. E algum dia viu a si mesmo?
dentre exorbitantes conceitos, enquanto nós matarmos uns aos outros, o mundo não terá paz!
Dentre milhões de segundos vividos, diante de tanta loucura, chega um momento que desenlaçamos a sanidade mental. Apegada a insultar-me à frente de minha reputação, invitando a carregar todas as culpas, me assombro por aquilo que não fui. Para quê? Por que insistimos em nos deteriorar-se o tempo todo para tentar amenizar nossas dores (?), ou responsabilizar o outro por toda infelicidade (?). “Somos donos do nosso destino”, e por tal forma jamais podemos errar (?). Equivocar com nos mesmo está tudo bem, com o outro... jamais (?). Aceitar que o outro errou, tudo bem, que eu (você/nós) erramos... jamais (!). Quem são os sensatos que vivem na teoria do 8 ou 80? Ou então os alucinados que descobriram que pode existir o 8,1 ou o 79,9? Qual o discernimento correto? Somente o que foi protocolado cientificamente (?)... frente disso, assumir-se responsável torna-se extrema sensatez. Pois independente do que cativas, o que te salva hoje, pode te adoecer amanhã. E nada mais moral que aceitar que não somos perfeitos e que por mais esforços que tenhamos, sempre alguém não vai gostar de você, mas a vida não se resume a estas pessoas... pois enquanto existe um toxico, existem inúmeros atóxicos, assim depende de como e quando as conhecerás. Não nascemos para agradar ninguém, logo por múltiplas decepções nos fechamos, intuitivamente confiando, a quem vem se importar. Sendo assim, não valerá carregar o fardo deste infortunio, como caso, amanhã ou depois tudo que viveres, te fortalecerá.
Aquele anjo, com alma doce feito algodão, simples feito a lua. Como eu queria simplificar minhas palavras, com singelas comparações... o esplendor do sol que reluz em teu sorriso. A magnitude de um vulcão em teu toque, cheio de explosão mas com a sutileza do amor. O deslumbre da agua do mar, se perdeu em teus olhos, quando marejados de emoção e remansados ao timbre do coração, me desenhavam desatentos. Coração puro e admiravél, repleto de carinho, ocultado pela repulsão. Como insinuar comparações, se es tão singular nos mais belos adjetivos, e tê-lo por perto é a maior Graça que pude receber. E se esse anjo não enxergar tudo que eu posso ver, dou-lhe os meus olhos, para que assim, entenda... Que o "eu te amo" pertence ao anjo que suscita toda felicidade aqui, leva o codinome de meu amor, anjo dos olhos cor de mar, minha exatidão é te amar, meus olhos cor de mar, lindos olhos... donos do mar.
Empatia não significa sorrir para todos, falar demais ou ser um livro aberto, sem timidez. Empatia não é medida em likes, comentários ou reações simbólicas. Empatia está em desuso. Se não te cabe a dor do outro, não julgue-o, se acredita que teu sofrimento sempre será pior, vitimado pelo coitadismo, não estenda seu amparo, pois de boas intenções o inferno está cheio. De hipócritas já bastam-se, e convenhamos a empatia é uma virtude dos altruístas.
sabe, haja energia para suportar todas as ciladas, todas as dificuldades. Haja, paciencia para continuar acreditando que a vida é justa para os de bom coração. Me pergunto nos ultimos dias... será que estou enganada com quem eu sou? e só consigo dizer... se a vida continuar a se pôr de tal forma, vou me tornar quem eu sempre critiquei, e imersa na hipocrisia... vou tentar ver se de tal forma vale mais a pena viver... porque esperar a justiça pela vida, está custando a minha paz e a minha existencia.
Por que a vida é injustiça para os bons de coração? - Porque eles não são capazes de imaginar a maldade que não possuem.
Incansavelmente nos destruimos para entrar em inumeros meios ao nosso redor... Somos manipulados inconscientemente por gerações e gerações. Impulsionados a trabalhar, casar, ter familia, viver, ganhar dinheiro, e ganhar dinheiro e ganhar dinheiro... Alguém nesse meio termo entre a vida e a morte, vai te ensinar a amar, e logo assim diante de tantos problemas, sempre algo maior nos influenciará a parar, a olhar para nos mesmos e a tudo que fizemos ou deixamos de fazer. Existirá sempre, esse lance de “a vida ensina”, de forma dura ou amena, a teoria é valida. Se em algum baque do destino tu não se ateve a este detalhe, sinto muito, mas as circunstancias podem agravar. Vale fingir insensatez e proceder o cenário.
Fecho os olhos e dentre inúmeros problemas me devaneio com a paz, com a paz que integrou a minha vida desde o momento que voce surgiu. O caos instaurado aqui, cessou com a ternura de teu toque e com o cálido de teu amor. Doce devaneio hoje simbolizado pela magnificiencia do teu coabitar e pela plenitude do teu amparo. Que tudo não se transforme em quimera e que o olhos transparentes continuem deduzindo todas as aflições, logo, minhas pretenções reluziram diante da totalidade, e nos unirá sequencialmente em nossa avidez, e serei inteiramente tua, hoje e sempre... mesmo que não me pertença mais.
Dentre todos os planos, ir embora é o maior desejo... fugir desse distúrbio é mais vantajoso do que alinha-lo. Sou covarde e os dias me tornam cada vez mais.
Minhas palavras condizem com o que realmente posso concretizar. Pois de falastrão e promissores o mundo está saturado.
Saborear vitorias, colecionar ilusões, conquistar amores e viver desilusões, buscar o sorriso e encontrar a fé. Não há preço que se prese quando o que me move é Jesus.
São quase 3 horas da manhã, esta sentado no sofá da sala, aguardando o relaxamento de minhas pupilas. Enquanto não sucede, tomo meu amargo chá de camomila, amaciada pela doce ilusão de este resolvera tal depressão. Esta hora toda a cidade esta engolida pelo silencio da escuridão, o som do tic-tac expressa o quão poderoso o tempo é, quando se trata da vida. Nos cura, nos ensina, nos fortalece, mas ele passa, não se pode atrasar os ponteiros desta dadiva, mas pode-se aproveitar cada monstruoso milésimo que ele nos proporciona. Como seria eterno poder se afundar nas margens serenas do tempo e reviver cada palavra não dita. O meu medo de ver o período passar, é que cada dia a mais é um dia a menos. Não há como esconder. Meu chá calmamente frio, difundindo a camomila em meu sangue, bombeando calmaria em minhas veias e artérias, indicando a hora de parar com esta demência e obscuridade. Pois me foi concedido algo magico chamado vida, e esta fase triste esta entre duas divinas felicidades, aqueles que fui feliz e com certeza aqueles que serei feliz.
Eu estava no meu canto, solitário, incerto e caótico mundo. Mas estava bem, bem ao meu jeito, fugindo de pessoas e ignorando possíveis amores, Estava certa de que tudo não passaria do quase; quase fui, quase amei, quase liguei. Baseada em teorias pessimistas, pois era mais fácil se surpreender com o simples do que se decepcionar com uma possível mudança. Mas a dias eu me perdi deste caos, não me encontro na bagunça e neste transtorno sentimental. Vejo as estrelas e sinto o chão mudar, as coisas estão passando rápido, sentimentos estão aflorados, e como tudo isso começou? uma besteira em responder aquele amigável oi, uma besteira que transformou o meu mundo, que suavizou as possíveis dores que me atormentavam, uma besteira incrível. Agora neste furacão me sobra amor, paz, tranquilidade, e uma enorme vontade de não deixar nada disso mudar. Desejo de ter todas as borboletas, de iluminar o céu com todos os vagalumes, de transformar toda a vida em uma felicidade, uma verdade. Talvez este arbítrio não seria provável se eu não tivesse encontrado em seu abraço o maior afago do mundo, o qual me tornou a respirar.
eu programei cada passo, cada escrita, cada suspiro, cada beijo, cada lagrima. Havia planejado cada centímetro dilacerado do meu corpo, de minha alma pura. Havia enterrado todos os tipos de amores impossíveis, amigos postiços, desalmados terrores e medos. Muitos medos. Esta dor que mortifica meu coração, afaga meu sorriso, me pondo em plena demência, caracterizada pelos horrores que meu olhos suportaram e o que minha boca não pronunciou. O que eu não tentei ficou para trás, escondida pela falsa coragem em conquistar o mundo com minhas próprias mãos, acreditando ser capaz de felicitar o universo. Tremores traumáticos que são capazes de estagnar meus sonhos. Até quando vou conseguir tolerar a suposta ideia de tentar sem temer? Eu quero me libertar destas garras perversas que me consumiram a virtude e o principio de ser capaz de amar e devanear.