Coleção pessoal de valter_bitencourt_junior

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⁠Coração devastado de vê
Tanta dor pede paz para o mundo
E para o próprio interior.

⁠Na medida que o mundo vai se tornando violento, criamos amigos para fugir dos inimigos.

O termo "velhofobia" é um verdadeiro insulto aos senhores e senhoras de idade, até porque, velho é o mundo, o termo correto é "idosofobia".

⁠Viva o SUS, porque o SUS é um direito público e o direito a saúde pública é um direito humano que deve ser sempre reivindicado, se há algo a ser melhorado no SUS, não abra mão de lutar pelas devidas melhorias!

⁠O Brasil precisa de muitos outros Paulo Freire em nossa atualidade para que possamos romper a ignorância de cada dia e a submissão ao sistema opressor.

⁠No meio de tanto julgamento nem todo ditado é plausível.

⁠Diante a efemeridade da vida, ainda há quem saia na Barra/BA para ver o entardecer e o "sol virando lua", diante a tristeza cada um busca uma distração e algum tipo de conforto ou diversão, nós quanto ser humano jamais entenderemos a nossa desobediência, até porque queremos sermos livres mesmo diante a uma pandemia perversa que mata milhares de pessoas.

Saindo da Barra/BA passando pela Sete Portas/BA, vejo o abandono, lençóis em forma de casa, moradores de rua e um congestionamento miserável na rua e em por dentro de mim, abaixo a cabeça e tento não refletir a vida, até porque tenho que regressar ao meu próprio ser e cuidar de mim!

Quando o seu marido falar que você não faz nada, deixe de lavar os pratos, varrer a casa, lavar as roupas dele, dar banho nos filhos, trocar as roupas dos filhos, dobrar as roupas dele, guardar as roupas dele no guarda roupa, deixe de arrumar a cama... Logo ele vai perceber que você faz algo!

⁠Vida

Amar, amar a sorte de viver,
E de tudo crer em Deus...
O mundo acabou, acabou para
Renascer em flores...
Poucos sabem o valor de viver!
Sonhar o impossível, e beijar
O infinito, e erguer a mão
Na plenitude, é ver a sorte
De renascer.
Renasça, e sempre
Como uma mariposa alçando
voou e um tigre nas vitórias,
Sem deixar de amolecer o coração.

⁠Para quem não sabe, o artista produz a arte e a arte é liberdade.

Tempo passa!

Tempo! Passa tempo,
Anda tempo,
Voa tempo,
Muda o tempo!…
Saudades tenho.⁠

⁠Esquecem que quem produz é o "pião" esse sempre foi desvalorizado no mercado!

⁠Aprenda a se unir com quem luta pelas causas sociais, que não sejamos uma andorinha sozinha no meio da multidão!

⁠Máquina

Às vezes a vida parece
Uma espécie de máquina agressiva
Uma máquina livre
Feito um pássaro
Cria asas, voa alto.
Perde-se
Deixando mágoas
Em formas de cachoeiras:
Bate e rebate
Nos seixos
Desmancham-nos,
Aos poucos diminuem,
Os torna um ser pequeno
E aos poucos se sentem pisoteados.
Porém, não bem somos
Uma máquina
Mas somos um ser
Capaz de se aperfeiçoar.

⁠A ciência é tão maravilhosa, quanto a fé humana.

⁠Constelações

Sacia a sede,
E toda a sua necessidade,
De sobrevivência,
Necessitar de aprender
Por entre a vida,
A água que você
Bebe é sabedoria.
Não temas!
Incognitamente
Toda a inspiração,
Por entre todas as fontes
Da cisterna,
Lá distante toda a escuridão,
Perto de você a saudade,
Não ande assim com tanto medo,
Deixa de lado o seu ser solitário,
Suspira no ar todo este vapor,
Mata toda a sua necessidade,
Jorra pra fora toda
Está lágrima.
Deixa, deixa transbordar,
Não temas,
Que tudo necessita de calma.
Bebe todas as pequenas
Linfas que se encontram no pote.
O amor, nascerá tudo de novo,
Pra que seja vivenciado,
o mundo transborda,
Precisamos de luz,
Necessitamos de paz.

⁠O dia raiou

A flor no chão,
A flor... Oh! Querida,
Era para ti, era...
O mundo virado,
Virado... O mundo!
Guerra no ar,
O teu lenço no chão,
No chão... Trêmula
Está. Mãe carrega
O meu ser em teus braços.
Carregue... Quero viajar
No mundo dos sonhos.
Viaja meu bem
Para todo lugar
Caminha no além
Vamos voar.
Pego a flor, e pego o lenço
Umedecido.

O impossível

O impossível
O meu coração
Não vai derreter
Como gelo,
Você não vai
Embora no outono
Espere ao menos
As minhas flores
Que tenho para
Lhe dar.
Se estivermos
Juntos não
Morreremos
No inverno.
Nos dois juntos
Se refrescando
No gelo
Em um verão
sem fim.

⁠O amor

Os raios do sol nasceu,
Transbordando
Nas cachoeiras.
À vida surgiu
Em ciclo de
Perfumes de jasmins,
E a poesia nasceu.
Gostoso! é degustar
Cada partícula do dia,
E saber regar
As sementes
semeando ao solo.
gozar! À vida,
O amor, à amplidão,
E acima de tudo
ver, e saber Mirar e fitar
A alegria de um
Outro ser
Admirando
De tudo o filho
Nascendo numa
Manjedoura.

Desvario

⁠Você quer ficar comigo?
O coração palpitava,
O sangue parecia querer
Sair do corpo,
Assim como tudo parecia
Estranho.
E ela respondeu
Em forma de pergunta:
- Hum!... Você é poeta?