Coleção pessoal de Valeriana

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Quando a agitação vem de dentro, nós fechamos para impedir a explosão e... implodimos silenciosamente. Paredes erguidas, vida fora que segue, aqui dentro... poeira.

Querer é nem sempre ter, mas ter é saber o quanto valioso é ser merecedor do amor de alguém.

Retorna o dia a noite
A noite no dia adormece
E nas mãos do menino
A fé se refaz em prece...

Nas noites frias do inverno, arde o fogo, ceva um mate, prosa boa, água chiando... vai o minuano galopando.

Em cada “eu sou gaúcho” ecoa em liberdade... Gaúcho nasceu para ser livre, não há quem o faça escravo!

Bala perdida


Bala perdida que mata sem distinção
Lançasse a esmo, busca destruição,
Pobre inocente é mira na trajetória
Um estampido...


Bala perdida...


Fim da história.

Tu não estás só o mundo está repleto de partes suas, teus frutos o árvore frondosa frutificaram também e suas vidas hoje pertencem a mais outros Alguéns (alguns).

Alçarão voo sozinhos, abrirão mão do ninho…, mas nunca do teu amor.

Saiba amada mãezinha que tu nunca estás sozinha. Em ti trazes tantas partículas coloridas, partes de nossas vidas… És aquela que em nós está sempre refletida, nossa mãe querida.

Se a solidão te atormentar, tranquilize teu coração, não sofra pela distancia, para nós também não é opção, mas os filhos seguem seu rumo, hoje é vida que nós da à mão.

Com amor, carinho e proteção tu nós ensinou a andar e na vida seguindo os passos aprendemos a voar. mas tu mãe querida, sempre serás nosso lar…

Na ausência dos passarinhos não padeça querido ninho, entendas que tu tens asas, vá onde queres ir, não te prendas por amargura “porque não foram ai”.

Pois a saudade que machuca a ti, também vem nos machucar, não há um só dia que nosso amor não queira te encontrar, apenas, nossos ninhos ainda com passarinhos nós impedem de voar.

Tens todo o nosso carinho, amor e gratidão, obrigado mãe por nós cuidar e proteger quando nada podíamos fazer em nossa defesa, obrigado mãe por ter se feito a nossa fortaleza.

…não há elo mais forte que a família. É nó que não pode de ser desfeito, aço impossível de ser curvado… amor incapaz de ser violado.

Já é Natal!

Há luzes dentro de nós,
Um colorido especial...
Um bem querer universal.
Há emoções fluindo em harmonia
Mais sorrisos, mais bom dia!

...É, já é Natal!

Há algo diferente
Uma sintonia contagiante
Casas decoradas, rua iluminadas,
Uma presença especial...
Sem dúvida já é Natal!

Então é natal! E eis o milagre, Jesus renasce em nós. É natal!… É natal!
Assim como Jesus despertou na vida
Desperta em nós a criança adormecida.

Então é Natal

Um brilho diferente
Nos olhares se faz presente
Um brilho universal
Nesta época de natal.
Então é natal!
Iluminam-se os corações
Afloram-se as emoções.
O sorriso é espontâneo
Radiante iluminado,
Destes que no dia-a-dia fica guardado
E no natal é escancarado.
O abraço é forte, fraterno, protetor
De uma delicadeza e um vigor,
Transmitindo todo o amor.
A tolerância aflora regada pelo amor
Amor a mim a você
Ao amigo ao vizinho
Amor ao desconhecido.
Nesta época desejamos
Mais que nunca fazer o bem
Não importa a quem.
O natal é o nosso maior presente
Desperta nossa humanidade,
Cura, perdoa…
Santifica os corações.
O espírito de natal
Tá na inocência da criança,
Na fé incondicional
Onde o bem vence o mal.
Então é natal
E a criança desperta,
Sorrido, abraçando, cantando
Fazendo a festa.
Esta fé que sentimos
Esta esperança, esta paz
É nossa criança que nos traz
O espírito de natal em nós se refaz.
Então é natal!
E eis o milagre
Jesus renasce em nós,
É natal!…É natal!
Assim como Jesus despertou na vida
Desperta em nós a criança adormecida.

Rio Grande do Sul

Aqui no Sul do Brasil
Onde o campo é mais verde
E o céu é mais anil.

Aqui coxilha, campo ou pago
Cidade, campanha ou rincão
A beleza pra todo o lado
Ressaltando este chão.

Aqui o vento é minuano
O tempo é campesino
Que aprende amar
Todo o gaúcho desde menino.

...aqui tempo e vento
Recitam a historia
Campeando campo afora!

Mulher gaúcha

Mulher gaucha, prenda faceira
De rara e grande beleza
É prenda prendada, moça educada
Orgulhosa de sua terra mantém viva a tradição
E ensina a seus filhos o amor por este chão,

Tu que és filha desta terra
Sabe do teu valor,
Trás a luz do mais belo luar
Estampado no teu olhar.

Em verso prosa e canção,
Já exaltei o teu sorriso...
Desvendei o teu feitiço
E perdi meu coração,

Teu olhar caborteiro é um laço certeiro
Que prende e me desarma
Beleza maior não se viu
Por todo o meu Brasil

É tu formosa morena
Mulher gaúcha, mulher prendada
Tua beleza e ressaltada
E tua coragem invejada.

A força da terra do pampa fertiliza o ventre teu
Que semeia e prolifera a alma do meu rio grande
Mulher que sabe onde nasceu
Nesta terra abençoada, não se nasce pra nada!

Altiva por natureza, guerreira por devoção
Corajosa com certeza, não fugiu da peleja
De garrucha no ombro e espada na mão
Já lutou, defendendo este chão

A Linda mulher gaúcha
Das pedras é o diamante
Da espada é o aço
Da água o ribeirão
Da terra é a semente
Que germina este chão!

Bendita mulher gaúcha beleza da minha terra
Quero te ver sempre bela nos bailes do meu rincão
Alegrando nossa terra, honrando a tradição

Nos cabelos uma flor...branca, amarela ou vermelha
O vestido bem rodado levanta poeira do chão
E trás mais alegria aos fandangos de galpão.

Gaúcho nasceu para ser livre

Quem nasce sob as bênçãos deste chão
Trás no sangue a marca gaúcha de quem sabe pelear.
Ostenta com orgulho seu Rio Grande, sua herança...
Que trás estampado no peito todo o gaúcho desde criança.

Em cada “eu sou gaúcho” ecoa em liberdade
Mais que a voz é um grito corajoso e retumbante
De um povo heroico, aguerrido e bravo...
Gaúcho nasceu para ser livre, não há quem o faça escravo!

Inverno gaúcho

Gaúcho maneia o tempo
E para um pouquinho lá fora,
Arfa no peito este frio macanudo,
Que faz parte da nossa historia,

Sente a pele queimar as melenas balançar...
Afrouxa um pouco a fivela e deixa o minuano te invadir
Arfa com gosto, sente a goela congelar...
Relembre no frio a herança que aprendemos dês de guri

O valor da união, do calor amigo,
Da roda do chimarrão...
Da Brasa acesa, da labareda ardente...
Do calor humano em nós sempre presente.

Retorna aos braços da tua prenda
Aconchega-te nos braços do teu peão
Com a certeza que o frio é mais uma
... das bênçãos deste chão.

Orgulho gaúcho

No sul quando nasce o dia
Nasce também à magia,
Esta estranha alegria,
Que se tem ao respirar.

Cevo um mate amargo
Do lado do meu amado,
Em silêncio uma oração
Agradece meu coração.

Agradeço minha terra
Meu pampa sul-rio-grandense,
O Patrão velho lá no céu
Por certo está contente.

Por ver tanto orgulho
Pela sua criação,
Que traz cada gaúcho
Dentro do seu coração.

Sou gaúcha, e isso é certo!
Trago a chama da emoção,
O amor por esta terra
Honrando sua tradição.

Reconheço a beleza
Da nossa amada querência,
Ressaltando na consciência
A minha essência gaúcha.

Fiel as suas tradições
E disso, não abro mão!
Churrasco campeiro...
Fogo de chão...

E um gostoso chimarrão
Nos braços do meu peão.

Na vida não importa muito a estrada, importa mesmo e a companhia... no final, mais importante que onde chegar é com quem estar... saber disso valoriza o caminho, justifica as pedras e abençoa as flores!

Aqui, ainda me encontro, meio sem porto e sem lar feito um potro sem vigília que se perde ao galopar... Campeio meus pensamentos em busca do seu olhar, arfo no peito uma saudade, um suspiro ao respirar... de alguém que já partiu e não há mais de voltar.

Como sorrir quando as lágrimas chegam primeiro, quando os sonhos virão pesadelos...
Diga-me, para onde vai à esperança... Quando já adulto despertamos tão criança?!...

No outono da minha existência resistem às sementes na certeza da primavera e quando o sol renasce, eis-me ali... Novamente em flor!