Coleção pessoal de valentim_casimiro_4
Quem diria … Agora, sou um pensador, tenho que apoiar o queixo da minha cabeça ,na concha da mão direita... !?Possuir, diploma de "Cabecinha pensadora". Ou encontrar pensadores, no desemprego para, ajudar a minha esgotada, cabecinha, "paralítica cerebral. Porque motivo não tenho a cabeça, no lugar dos pés ?ou vice-versa, como uma antena parabólica. com apoios nas pontas, para os corvos descansarem ou trancarem
Casimiro CasimirÒ
Vento, não assopres ,tão forte, no meu parco, ideólogo ... Sem velas, nem mastros, que as sustente
,
Na tropa, fui, o impedido,
o mais divertido
mais espertalhão
Alegre, sem nenhum cuidado ,
e sempre ocupado
o meu coração.
para as mulheres eu sou um perigo..
pois, cá para comigo...
Aquilo é limpinho..
basta para mim olharem,
para logo ficarem,
presas pelo beicinho.
são mais a mim ,mais a mim ...
suplicando, "assim, assim!..
trinta e três ..trinta e três ...
meu amor ,ó minha flor,
ò meu bijou, "Ù "Ù "!!!
trinta e três.. trinta e três
o meu sonho, és sempre tu
sempre só tu ," TU, TU. !!!
trinta e três...
eu estou louco por ti
como vês
se não vens depressa
eu perco a cabeça
trinta e três
trinta e três
trinta e três
É divertido ,Este fado bem garrido...Galdério e malvestido maltrapilha, "um Zé ninguém.Ouve -se -o cantar, em tascas e arraiais. que espanta todos os pardais e afasta todos os calhordas. Para o acompanhar não há banzas
nem violas, mas jorra um vinho de estalo há charrocos e santolas
Uma longínqua,
noite de Natal
Certa noite serena, longa e fria
Velava firme, atento e vigilante!!
Oiço ao fundo da enfermaria
Um ruído, estranho
Desconcertante.
Fiquei apreensivo
Sem perceber…?
Os doentes dormiam
Tranquilamente.
Mas ,heis
Que junto Ao soalho
finalmente!
Estranha coisa se movia,
Num repente.
Pus-me a escutar
Bem, de perto
O rosto dos doentes
Um a um;
Verificando, finalmente;
Que decerto
O ruído, não provinha
De nenhum.
Esquisito ruído,
Qual trama?
Os doentes
Não me iriam
Fazer tal !?…
Olhei,
Para debaixo da cama
E desvendei A patranha
Afinal!…
Abanei o doente
brandamenete
Apontando;
Perguntei-lhe...
-"O que é isto"!?
Crispado ,Conivente.
Respondeu:
È para o chefe!...
São dois coelhos,
Boroas e chouriço! …
Ó seu patife …
Dê cá; já isso !!!
E puxei…Debruçando-me
De joelhos.
Pois que, fique Para o chefe
A broa e o chouriço
Exijo, para mim,
O cabaz;
Com os dois coelhos.
Desculpe! …
O Sr. Não tem razão…
E não me fale, por favor
nesse tom!
Porque tenho para Sr.
Salame,queijo e leitão
E um garrafão licor
Que é muito bom
Pareces ser bondoso
Tens voz amiga!...
Serás o Pai Nata l!? …
"Ó Que alegria"!..
Bebamos!
á tua saúde! ...
Desta Geropíga.
Que a noite,
já vai longa
E desperta o dia.
Valentim Casimiro
Ser pai è um sarilho...Ser pai dum filho, que ingratidão...Ter que lhe dar, roupa e sopa. sopa e pão.
Toma banho com o meu sabão. Conduz meu carro, sem autorização,
e nem tem carta de condução. Namora a filha do meu patrão... Se o pai descobre, que sou pai dele, poe-me na rua e corre com ele. Por isso eu lhe direi, que não é meu filho.. Eu o adotei...porque tinha frio e fome ," O fora da lei, "que não conheceu a mãe.
Valentim Casimiro