Coleção pessoal de valdemarodrigues
Poesia
Esse teu amor sem jeito
qual penitência arrasto pela vida
amor perdido, inútil, pecado fútil
sem razão de ser.
Nos momentos de sobriedade, sem sem o efeito do ópio desse
teu amor que me alucina,vejo-me
diante da verdade que nas horas
tristes me acode para poder entender que sem você o encanto
e o feitiço desse imenso amor
explodiria e os fragmentos de cristais sem brilho seriam arremessados no infinito do desamor, arrastando junto minha
alma cansada de tanto sofrer e na
busca tristonha de encontrar um
novo amor despedaçaria de vez
meu coração e os sinos da ilusão
deixaria de dobrar no campanário
das emoções, restando apenas a
capela que ao rigor do tempo,
tijolo por tijolo desabaria, se transformando em pó.
A solidão navega tristonha
como um barquinho deslizando
as correntes,no azul verde do mar.
Minha tristeza se encanta com ela
e juntas saem passear.
O amor não será eterno
pois a malícia e o frescor
de uma relação,
com o tempo perdem o brilho
e evaporam como chuva de verão.
Uma avezinha sem ninho
perdida na imensidão
voava seu sonho mais lindo
em meio a ventos sem direção.
Bons ventos a tragam de volta
a tristeza meu céu descoloriu
a saudade foi o que restou
neste pobre coração.
Minha estrela cadente,brilhante,
incontida, tracejas o céu dos meus
temores,enchendo-os de luz, envolvendo-o na paz , desta doce
e maravilhosa emoção. Minha estrela querida, meu amor minha vida,dona do meu coração.
Minhas emoções são como os ventos, leves e serenos como a brisa fresca da manhã;
Imprecisas e perturbadoras como um furacão ao cair da tarde.
A vida é uma eterna sedução, se o pecado vestisse lilás, o desejo viria em despojado e
luxuriante carmim.
Sorria, mesmo que seja um sorriso triste, pois mais triste que um sorriso é a tristeza de não saber sorrir.
Solicito que meus textos sejam
disponibilizados integralmente
para que as visitas sejam contabilizadas. Obrigado !
Os loucos sonham ao vivo e a
cores, não se reconhecem e não cometem desatinos, vivem
no desconhecido e realizam a
travessia equilibrando-se numa
corda bamba sobre o abismo
das contemplações.
Um sonho pode ser passageiro, já a realidade é vívida e desastrosamente fascinante posto não ter início,
meio, nem fim.