Coleção pessoal de valdeciogama

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⁠O silêncio imposto ao povo não apaga a chama da sua voz, apenas acende a fúria da sua resistência.

⁠O palco da sociedade contemporânea é um mosaico de poder e fragilidade, onde representantes, outrora espelhos do povo, muitas vezes se transformam em artífices da alienação. A massa, sedenta por ídolos e distrações, torna-se presa fácil de ideologias que a manipulam, transformando-a em mera peça de um jogo de ambição e banalização.
A violência, antes restrita aos cantos sombrios da marginalização, irrompe em plena luz do dia, alimentada por conflitos que se perpetuam em nome de verdades distorcidas. A idolatria, outrora reservada aos deuses, agora se estende a figuras efêmeras, que ascendem e caem em um piscar de olhos, enquanto a esperança, como uma chama tênue, luta para não se apagar.
Pensadores e guerreiros, outrora aliados na busca por um mundo mais justo, agora se digladiam em um campo de batalha onde a espada e a letra se confundem com a bala. A luz da razão se esvai diante da escuridão da ignorância, e a verdade se torna refém das mentiras, em um embate onde as cores se misturam em um turbilhão de caos.
O povo, outrora detentor do poder, agora se vê subjugado por forças que o alienam e o marginalizam. A resistência, como um grito sufocado, busca romper as amarras da opressão, enquanto a paz, um sonho distante, se esvai diante dos conflitos que se alastram.
Em meio a esse cenário sombrio, a esperança teima em resistir, como uma semente que brota em solo árido. A luta por um mundo mais justo, onde a verdade e a luz prevaleçam sobre a mentira e a escuridão, continua a pulsar no coração de guerreiros e pensadores, que se unem em busca de um futuro onde o povo, enfim, retome o poder que lhe foi usurpado.

Vítimas da Injustiça

As vítimas da injustiça, silenciadas e marginalizadas, carregam o peso da opressão e da violência. Seu sofrimento, muitas vezes ignorado ou banalizado, clama por justiça e compaixão. A celebração da ignorância sobre seus corpos é uma afronta à sua dignidade e um grito de alerta para a necessidade de transformação social.

⁠A Celebração da Ignorância

A celebração da ignorância, expressa na dança e na canção sobre o sofrimento alheio, revela a profunda falta de empatia e a desumanização das vítimas. Essa atitude grotesca demonstra a inversão de valores, onde a insensibilidade e a crueldade são celebradas como virtudes.

⁠A Tragédia da Desinformação

A desinformação, disseminada por pessoas sem o conhecimento adequado, cria um ambiente de confusão e polarização. A falta de discernimento e a crença em informações falsas minam a capacidade de tomar decisões racionais e justas. Essa tragédia se agrava quando a desinformação é usada como arma para manipular e controlar as massas, perpetuando a injustiça e o sofrimento.

A traição da dignidade humana

⁠Em tempos polarizados, onde ideologias controversas e valores invertidos se entrelaçam, a traição da dignidade humana se manifesta de formas sutis e devastadoras. A desumanização do outro, a relativização da violência e a banalização do sofrimento corroem os alicerces da nossa humanidade compartilhada.
A polarização, alimentada por discursos de ódio e pela demonização do diferente, cria um ambiente propício para a violação da dignidade. A busca pela "verdade absoluta" e a intolerância para com as opiniões divergentes nos cegam para a humanidade do outro, transformando-o em inimigo a ser combatido.
As ideologias controversas, que muitas vezes se baseiam em preconceitos e estereótipos, justificam a discriminação e a exclusão de grupos marginalizados. A inversão de valores, que coloca o individualismo e a competição acima da solidariedade e da compaixão, nos torna indiferentes ao sofrimento alheio.
Nesse contexto, a dignidade humana é traída de diversas formas:
* Violência física e psicológica: a agressão, o assédio e a humilhação se tornam armas para silenciar e oprimir aqueles que não se encaixam nos padrões dominantes.
* Discriminação e exclusão: o acesso a direitos básicos, como saúde, educação e trabalho, é negado a grupos marginalizados, perpetuando a desigualdade e a injustiça.
* Desumanização e objetificação: o outro é reduzido a um objeto, privado de sua individualidade e dignidade, tornando-se alvo de violência e exploração.
* Banalização do sofrimento: a dor e o sofrimento alheio são minimizados ou ignorados, como se não tivessem importância, revelando uma profunda falta de empatia e compaixão.
A traição da dignidade humana não é apenas um problema individual, mas sim uma crise social que exige uma resposta coletiva. É preciso cultivar o respeito pela diversidade, promover o diálogo e a tolerância, e lutar contra todas as formas de discriminação e violência.
A restauração da dignidade humana passa pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos os indivíduos sejam reconhecidos e valorizados em sua humanidade.

⁠A Culpa é Nossa!
No espelho da alma, a face da nação,
Reflete a sombra da nossa omissão.
Guerras, fome, a dor que não se finda,
A culpa é nossa, que a treva ainda brinda.
Na política, o eco do descaso ecoa,
Escolhas erradas, a esperança que voa.
A saúde, um grito de angústia e dor,
A educação, um sonho que se esvai, sem cor.
A economia, um jogo de cartas marcadas,
Onde a ganância, as almas dilaceradas.
A negligência, um veneno que se espalha,
A responsabilidade, que a covardia amordaça.
Somos nós, os artífices do presente,
Com as mãos manchadas, o futuro ausente.
A culpa é nossa, no silêncio que consente,
A injustiça, que a alma da nação sente.

⁠Mulher, essência viva
Em cada passo, uma história a contar,
Em cada olhar, um universo a desvendar.
Mulher, força que emana do ser,
Raiz que se firma, flor a florescer.
No ventre, a vida que se inicia,
No colo, o amor que sacia a alma vazia.
Na alma, a luta que persiste,
No sorriso, a esperança que insiste.
Mulher, guerreira de mil batalhas,
Em cada conquista, um novo horizonte.
Em cada sonho, a ousadia de voar,
Que neste dia, e em todos os dias,
Seja celebrado o poder que irradia.
Mulher, essência da vida, nutre um amor profundo,
Que em cada gentileza desconstrói o absurdo,
Para construir em cada vida, um novo mundo.

Em todo tempo, passageiro é a vida...
O tempo tem pressa, e em cada parada uma despedida.
O que temos se vai.
O que somos fica.

Gratidão

Senhor, a Ti minh'alma se eleva,
Em gratidão que transborda,
Por mais um dia de vida,
Em que Teu amor me acolhe e guarda.
Pelo sol que me afaga a face,
E a luz que me guia,
Pelo ar que me envolve,
E a água que me sacia a sede, em harmonia.
Senhor, a Ti minh'alma se eleva,
Por cada bênção que me dás,
Transformando o que falta em abundância,
E a ausência em Tua presença que jamais se desfaz.
Em Ti encontro a paz que excede,
A força que me sustenta em cada dia,
Senhor, minha alma Te agradece,
Por Tua bondade infinita, que me acalma e me irradia.

⁠Qual rochedo inabalável, firme e forte,

Resiste às tormentas, ao vento e à maré?

O justo, em meio à grande sorte,

Ou na adversidade, fortalece a sua fé,

Em seu interior, cultiva um jardim,

Onde a esperança floresce, a fé o alimenta.

Em oração, humilde e amado,

Encontra em Deus a força para a vida.

Como árvore plantada junto às águas vivas,

Em Deus encontra sua fonte, sua raiz.

Seu tronco forte sustenta:

A família, seu tesouro mais caro,

O trabalho, fruto de suas mãos,

A comunidade de fé, seu porto seguro,

Amizades, que florescem à sua sombra,

E os seus frutos alimentam a todos,

Paz, que tranquiliza o coração,

Força para continuar, comunhão,

Descanso no fim do dia e gratidão.

E quando as dúvidas assombram a mente,

E a escuridão envolve o seu ser,

Ele busca em Deus a luz que o oriente,

E a força para continuar a crer.

⁠⁠Vivemos em uma sociedade em que a verdade é obscurecida pela desinformação, e a indiferença domina o debate público.

Sob a cortina de fumaça da desinformação, somos manipulados a acreditar em narrativas falsas e a negar a realidade. As redes sociais, amplificando vozes extremistas e algoritmos que nos mostram apenas o que queremos ver, criam câmaras que reforçam nossos preconceitos e dificultam o diálogo. Assim, somos impedidos de enxergar a complexidade do mundo e de tomar decisões informadas.
Tudo isso acontece ao tempo em que os nossos representantes políticos, tocam o som da flauta encantadora do poder, conduzindo-nos passo a passo numa dança que nos leva ao precipício e desespero.
Enquanto a terra arde, o espetáculo continua...
No circo, quem são os palhaços?
No palco, cadeiradas, TikTok e reality' show roubam a cena, enquanto explosões de pagers, violência explícita, balas perdidas encontram pessoas e dizimam vidas. Olhos se fecham diante da cortina de fumaça e o povo aplaude!
Como mariposas, somos atraídos pela luz ofuscante da superficialidade, esquecendo nossas raízes com à terra.
Mas, por trás da máscara da apatia, um coração pulsa, lembrando-nos da nossa responsabilidade para com as futuras gerações.
Eu, apenas Guarani, penso:
Mba’eichagua tapicha oke ha mboýpa ohapy ijyvy? (Que tipo de povo dorme enquanto a sua terra queima?)
Acorda, Guarani!
A terra é para nós, assim como somos para terra.
Corta os laços que te prendem à ignorância e à apatia. Semeia a semente da esperança em um solo fértil de conhecimento.
Juntos, podemos resistir à tirania da mediocridade e construir um futuro mais justo e sustentável.
"Sob a fumaça da alienação, há um povo cego que ainda se gaba de sua visão". (Valdecio Gama).

⁠Sob o céu cinzento

Sob o céu cinzento,onde sonhos se escondem, um grito ecoa, clamando por liberdade.
Cadeias da ignorância, em nós, se apegam,
Mas a chama da esperança, em nós, ainda arde.
Irrompam das trevas, ó almas adormecidas,
A revolução já começou, nos corações.
Quebrem os muros da indiferença, erguidos, e cantem alto a canção da libertação.
Em cada coração, uma centelha acesa,
Um farol a guiar, na escuridão.
Levantem-se, unidos, a voz da massa,
E encontraremos a melodia perdida,
Numa só voz,juntos!
Venceremos mais um dia.

⁠Fragmentos de uma Alma

Em labirintos escuros, a alma se debate,
Entre a luz da esperança e a sombra do mal.
Fragmentos de um ser, incompleto e em combate,
Buscando a paz, num mundo que se desfaz.
Na dança da existência, a alma se divide,
Entre o querer e o fazer, o ideal e a ação.
Em cada passo, um novo desafio se avide,
A fragilidade humana, uma constante aflição.
Mas em meio ao caos, um sopro de esperança,
A busca pela virtude, um farol a guiar.
Em cada falha, uma nova chance,
De reconstruir a alma, dia após dia.
Nas relações humanas, um espelho se mostra,
A fragilidade alheia, um reflexo de nós.
No perdão, a cura se encontra,
E a empatia, um caminho para a paz.
Em cada instante, a vida se renova,
Uma jornada sem fim, em busca da verdade.
A fragilidade humana, um convite à compaixão,
A construir um mundo mais justo, em liberdade.

⁠⁠⁠Mãe, tempo livre é coisa rara,
O tempo não para,
E quando faz uma pausa,
É para ritmar.

Mãe, que encantas em cada gesto teu,
Que cantas a vida em cada verso que Deus te deu.

Onde estou, tu estás,
Onde tu estás, estou eu.

Teu amor não se iguala,
Cada gesto, tão vivido,
No ritmo do teu coração,
Bate mais forte e infinito.

Mãe, o tempo não para,
Faz uma pausa e dá ritmo,
Para que teu filho siga cantando,
Cada verso, tão bonito.

Onde tu estás, estou eu,
Onde estou, tu estás comigo.

Mãe, eu te amo!

Os capítulos mais significativos da nossa historia, são escritos nos momentos de maiores dificuldades da nossa vida.

Quem PENSA mais, FALA menos, FAZ mais!
Menos PARECER, é mais SER!
ENTENDER mais, que sabe de menos, é mais SABER!

Só conseguirei obter o melhor de mim quando também fizer o meu melhor para os outros.

Sinto muito, mas não posso ficar sem sentir

Sinto muito se não sei sentir de outro jeito

Sinto muito se isso for um defeito

Sinto muito este meu jeito esquisito e imperfeito

Sinto tanto que gosto de sentir, e isso é grande demais para guardar apenas dentro de mim

Sinto tanto que me dá vontade de soltar, ser livre para ficar, ser solto para ir

Neste sentimento que encontro o meu eu

Sinto liberdade para ser quem sou

Sinto solto para ser de quem é meu.

⁠Direcione o seu olhar para enxergar o melhor dos outros, e verá a melhor versão de si mesmo.