Coleção pessoal de umloucoqualquer_
Quando a esperança se esconde do amanhã
Quando as flores param de desabrochar e o sol se recusa a brilhar
Quando as águas não querem mais correr
E o dia não vê mais porque nascer
Se é necessário tecer
Se nos cabe esperançar
Do contrário, tudo fica no mesmo lugar
Mudar, se ressignificar
Buscar vida na dor
Se escorar no amor sem pudor
Se o tempo não foi tão bom assim
Lembre se que ainda não chegou ao fim
Há tanto a se fazer
Há tanto a se viver
Não podemos nos esconder
Sei como é difícil viver sem um “por que”
Mas ressignificar
Só depende do que você vai fazer
Eu não espero que saiba de tudo
Mas que faça tudo o que souber
Só assim você vai entender
Que a vida é feita pra viver
Não devemos idealizar
Mas é permitido sonhar
O psicológico de um louco é sempre algo questionável
Por muitos, até mesmo desconsideravel
O louco não ama, não sofre, não sente
É só mais um em meio a tanta gente
É deixado de lado, descartável, tratado como trapo
Sem ter a chance de ser amado
Sofre quieto, em silêncio, suas dores e lamentos
Internalizando em si apenas frases e momentos
Pro louco o tempo é tortura
Não existe ternura, nem cura
O passado agride, o presente conforta
E o futuro corrói
A única certeza é a de que a solidão virá cada vez mais feroz
A vida é um sopro, já foi dito
Se eu canto no encanto de tudo que vivo e sinto, acredito que persisto e existo na paz pela vida vivida sem alarde
Não se pode guardar o amor amanhã já é tarde
Não se mate, tentando jogar outros jogos e o seu no start (bem covarde)
Daqui nada se leva, o crime é ter pressa, esqueça por hoje o passado e não viva de mágoas
Doces águas, aproveite o agora, respire lá fora
A vida é só uma amanhã cê já pode ir embora, só não chora
Não lamente o tempo perdido, é um sopro a vida já foi dito
Estamos mas não somos
Sigamos os sonhos que vimos, sentimos
Largamos pra trás como escolhas banais
Mas sabemos que lá tá a nossa verdadeira paz, busque mais
Só assim poderemos achar a verdadeira paz.
Não quero fingir, mentir, omitir
Quero ajudar, renovar
Trazer a tona motivos
Que ainda nos possam fazer sorrir
Não quero me enquadrar aos padrões da sociedade
Quero e preciso ser quem sou
Não gosto de tudo que vocês gostam
Não quero tudo que vocês querem
Me livrem do peso da superficialidade
Permitam-me viver exercendo a arte de ser
Quero amar e ser amado
viver sem ser submetido a algo ou alguém
Não quero "quer que" fazer algo
Nos livrem do peso da superficialidade
da eterna obrigatoriedade
Nadando no ar
Voando na água
Caçando tesouros onde tudo é calma
Outono sereno
Entre risos e olhares
Vida que passa entre milhares e milhares
Mente lutando
Corpo enfraquecendo
Medo efêmero
Desejo passageiro
Buscando o que é puro
Em meio a tantos devaneios
Quase sempre me perco
Em concupiscências enxofrais
Persistência alcança
Quebra paradoxo
O Mal se acanha
Leva embora o opróbrio
A razão se constrange
Ao encontrar o inexplicável
O verbo se alegra diante de tamanha simplicidade
Desde o começo Ele tudo sabia
Sem verbo não há rima, nem poesia
Nele tudo se justifica
Traz sentido a vidas vazias
Mentes dementes, carentes, inconscientes
Tratando conscientes como se fossem dementes e carentes
Te direcionam ao caminho da idiotização
Mostram que a ignorância generalizada é a solução
Subestimam as minorias, menosprezam seus ideais
Lutam o tempo todo pra provar que eles tem mais
Mais intelectualidade, cultura e informação
Assumem o discurso da pseudo-humildade
Afundam cada vez mais a humanidade
Num combo de arrogância, altivez e presunção
Vaidade de Vaidades, já dizia o poeta: Tudo é vaidade!
Difícil é caminhar pela cidade e ver tamanha desunião
A idiotização já fez escola e filiaram até aquele amigo que você chama de irmão
E cuidado se discordar dele daqui uns dias será chamado de ladrão
Exagero da minha parte? Tire sua própria conclusão
Vale lembrar que a gente ainda mata por politica, futebol e religião.
A vida voa, o tempo passa em olhares
Não posso me esquecer o que é viver em liberdade
Se olhar para trás, posso nem voltar mais
Sei os riscos que isso me traz
Caderno de poesias
Caderno de poesias
é um belo lugar.
Tantas coisas lindas
que eu gostaria de falar.
Eu falo em forma de versos
para todos poderem escutar.
Agora você já sabe
por que os poetas passam os dias
escrevendo em seus cadernos de poesias.
Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...