Coleção pessoal de Ulysses21
Do que se passa na meste e no coração da gente, por mais que ajam confidências, só nos mesmos sabemos.
B R U N A
Bruna do beijo doce
Bruna que não tem beijo
Beijo de minha rotina
Beijo o qual não beijo (só vejo)
Bruna por entre amassos
Bruna só de conversa
Bruna que foi cumprida
Bruna ta em promessa (sem pressa)
Bruna a que conheço
E a quero para mulher
Bruna que todos querem
A quero pois o mundo quer
Bruna com quem lamento
Bruna por quem lamento
Bruna da calmaria
Bruna que é tormento
Bruna que sente saudade
Aquela que nunca esquece
Bruna me bota nos ares
E sem mais desaparece
Bruna impõe respeito
Sem ter nada de ousadia
Bruna me provoca
Até aos pés me arrepia
Mordo Bruna, xingo bruna
Como amo, linda Bruna
Sou de bruna e ela é minha
Que faço com Bruna que não é minha?
Crer que tudo é passageiro é uma brilhante forma de evitar o sofrimento. E tudo realmente passa! Mas a eternidade habita naquilo que é intenso.
Ainda mais idiota do que quem se entrega aos mandos e desmandos do coração é quem tenta como por obrigação, submetê-lo a rédeas curtas da sensatez.
A solidão e seu amante
Por que fiel amiga?
És tu tão compreensiva
Se tanto que me lamento
Te contando meu sofrimento
Nada falas que me cativa
Se me resta apenas tu
Pra me fazer companhia
Porque vendo meu choro
Não me dás uma alegria
Juro que se eu pudesse
Era à ti que amaria
Serás assim tão ingrata
Negando-me um só consolo
Nada custar acalentar
Esse pobre coração tolo
Me falas alguma coisa,
Dai-me uma só esperança
De que voltarei a amar
Aquele amor de criança
Que tão puro e inocente
Levo com fé na lembrança
Não falas porque não podes?
Ou pra não me machucar?
Se a verdade for dolorosa
Nem precisa me contar
Prefiro viver assim
Eternamente a esperar
Se só podes me ouvir
Ainda assim agradeço
Pois falta até quem me ouça
Esses tem sido o preço
Queria que me dissesse
Se é isso que eu mereço
Amiga fique sabendo
Já estou quase desistindo
Estou cansado e sozinho
Logo estarei caindo
Não sei mais o que fazer
Deixo nas mãos do destino
De tudo que pude fiz
E até do que não podia
Ainda não foi o bastante
Pra acabar essa agonia
Que vem me tirando o sono
E o sossego dos meus dias
É esse todo o meu sonho
De achar a solução
Pra viver toda essa vida
De bem com o meu coração
Amando a quem me ama
Sem nenhuma lamentação
Mas, é isso companheira
Nosso caso é muito antigo
Quando sou abandonado
Me deparo sempre contigo
Já estou tão acostumado
Que me tornei teu amigo
Com certeza não sofreria
Se só de ti precisasse
Se fosse fiel contigo
E nunca mais ninguém amasse
Ninguém gosta de ti
Nisso somos parecidos
Rejeitados, desprezados
E sempre incompreendidos
Mas hoje já te aceito
É um caso interessante
Daria um belo livro
“A solidão e seu amante”
Na doença e na tristeza
Nossa união é clara
Na riqueza e na pobreza
Nem a morte nos separa.
(27/04/2009)
O ignorante, com seu comodismo, espera pra resolver apenas grandes problemas, mas o sábio, estratégico como sempre, resolve os pequenos e evita que eles cresçam.(salvo excessões,dependendo da estratégia)
Ai, que saudade daquela saudade
Ai, que vontade daquele vontade
Como ta distante aquela distância
Como estou ansioso por aquela ânsia
Quem é, pode ser,
mas não deve
Quem não é, não pode ser,
mas se atreve
Quem foi... já foi,
não se conta
Quem será, é incerto,
ainda se apronta
Quem é, no “será”
Não se inclui
Nem se pode descartar
Um “já fui”
Pra ser não basta poder
Nem mesmo querer
Pra ser tem que saber
Senão o ser, pode não ser [inacabado]