Coleção pessoal de tuliomendhes
E uma conversa mudou tudo. O que era não vai ser mais do mesmo jeito, não vai mesmo. O presente descarrilou e alterou todo um contexto. O futuro. Ah, o futuro agora está mais incerto do que antes.
Arrependimento ou alivio?
Só o tempo vai dizer, enquanto isso fico eu aqui lembrando sorrindo, lembrando xingando, lembrando suspirando, lembrando lamentando, lembrando esquecendo, lembrando analisando cada detalhe, lembrando e lembrando e lembrando.
Infelizmente, o ser humano já possui naturalmente uma tendência a pré-julgar acontecimentos, coisas ou pessoas, de acordo com sua experiência ou vivência. Entretanto, muitos desses pré-julgamentos são permeados de outros pré-conceitos, o que acaba gerando uma bola de neve. Em nossa vida pessoal, nem sempre somos exemplos de humanismo e acabamos, vez ou outra, cometendo alguns atos discriminatórios. Entretanto, o que defendo aqui é a obrigação que todos nós temos de respeitar as opções ou peculiaridades de cada um.
Sinceramente, inteligência hoje trata mais da capacidade de gerar informações do que propriamente a capacidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens, aprender, etc. Esta segunda parte ainda esta reservada aos “Humanos Inteligentes”.
Sim, eu escuto música em altíssimo volume, leio vários artigos ao mesmo tempo, consigo absorver a mensagem da televisão ligada na minha frente, respondo os sms que chegam sem perder a concentração e faço várias postagens seguidas. E não eu não sou maluco, nem tenho problema algum.
Esta semana recebi uma crítica sobre a mudança que venho realizando no meu modo de encarar as circunstâncias da vida, no aspecto pessoal, profissional, acadêmico, etc. Escutei de um amigo que eu sou de “VENETA”. Que mudo rápido demais.
Concordo em parte, sim, tenho necessidade de mudança, não gosto de rotina, isso me faz mal, quando percebo que estou acomodado e o ambiente em que me encontro está estático, eu mudo, simples assim, rotina não me faz bem, a mudança me excita me deixa extremamente eufórico a sensação de começar novas aventuras, novas amizades, novos erros e novas conquistas, enfim, a mudança está no meu sangue.
Levo ao pé da letra um texto do brilhante Fernando Pessoa que diz: Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente! Se estiver tudo certo, continue! Se sentir saudades, mate-a! Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!
P.S: Não é porque decido mudar que decido esquecer velhos amigos, esquecer bons momentos, jamais. Meus verdadeiros amigos não concordam, reclamam, mas percebem o quanto isso me faz bem e apóiam minha decisão, os melhores ainda se adaptam nessas mudanças e curtem mais do que eu... hahahahaha...
Tenho um pouco de medo, sim medo ainda de me entregar, pois o próximo passo é o desconhecido e o desconhecido pode nos reservar grandes emoções ou quem sabe decepções.
Vamos deixar as coisas como estão até termos convicção de que esse assustador medo não nos amedronta mais. Quando isto acontecer nos entregaremos ao desconhecido de corpo e alma.
Não gosto de pessoas rasas, gosto de pessoas que mergulham fundo no trabalho, na amizade, no amor, enfim que vão fundo na vida.
Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa.
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas, depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.
Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.