Coleção pessoal de titosenna

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Já jogou futebol na infância com aquele amigo que era dono da bola? As crianças cresceram, mas o jogo continua igual.

⁠Les riches détestent les pauvres et les pauvres détestent les riches. La classe moyenne, en revanche, déteste la classe moyenne.

Pirâmide é a oportunidade de ficar rico, com a certeza de ficar pobre.

⁠Os ricos odeiam os pobres e os pobres odeiam os ricos. A classe média, por outro lado, odeia a classe média.

⁠Inovador foi Harvey Hubbell II que criou a tomada, não Steve Jobs. A tomada vive sem o iPhone, mas, um iPhone, não vive sem uma tomada.

⁠⁠Uma coisa é reunir-se em torno do Criador. A outra, é ajuntar-se em razão de criaturas.

⁠A arte é uma vacina para a alma.

⁠Não há como separar o graffiti das ações anti-graffiti.

⁠É incontestável a onipresença do graffiti nos ambientes urbanos das grandes metrópoles. Mais do que uma demarcação de território ou uma expressão juvenil inconsequente - o que alguns críticos chamariam de síndrome de Peter Pan - o graffiti é um elemento que revela as feridas da cidade e a dissimulação social, transitando entre o público/privado, o subversivo/serviçal, o legal/ilegal de maneira bravia e admirável.

"O Hamlet contemporâneo comprou um celular. Com aquela tela fria empunhada, o príncipe verteu a sua tormenta existencialista no Google: 'ser ou não ser, eis a questão'. O oráculo binário lhe respondeu com uma imagem: caveira.jpg."

Quem não tem hinário acha qualquer música hino.

A ausência da luz ocupa o vazio.

Infelizmente no Brasil as palavras tradição e conservação são culturalmente pejorativas. A memória é combatida a força com todo tipo de avanço barato.

O brasileiro não precisa ser estudado. O brasileiro precisa estudar.

Nenhum século sobrevive ao
século XXI.

Entender que estamos perdidos nos coloca no caminho certo.

Pianista é quem carrega o piano.

Alegria de pobre dura pouco. Pobre de espírito.

Dizer que não fala de política é um ato político.

Pape soltou as baratas, Banksy invadiu com os ratos. Mas quem está no topo da cadeia urbana é o pombo. Rato que voa, come as baratas e carcome as pessoas. Observa a cidade no suprassumo das construções; caga em quem quiser. Grampeia nossas ligações e nos coloca um contra os outros.