Coleção pessoal de Ticoticomia
Posso te dar minha eternidade, ou quem sabe um dia entre julho e agosto, um dia só nosso, um dia de luz para um coração que vive no escuro, sem ilusões.
Fechando um par de olhos no quarto escuro, fazendo da respiração um lugar seguro. Rezando a procura de algo divino, mostrando-me que mesmo sozinho, não preciso sofrer.
Deus faz raiar a luz, estou sem a visão do futuro, e nesse caminho, só o Senhor me conduz.
Como a lua dessa noite, nesse céu escuro, é o vazio no meu quarto, me deixando mudo, sem conseguir falar, que mesmo você distante, quero tanto te ver, e um chamado seu ao amanhecer, atravesso a ponte que nos separa, e assim quando te encontrar, meu olhar brilhará outra vez...
Parte da minha vida, aprendi com tolos e sábios, tudo que precisamos, um pouco de paciência, e sonhar até que o sonho se realize, fazendo sempre o bem, porque todas as coisas que você faz, voltam para você...
Entenda, que o meu amor é dor, tempos difíceis, acredite em mim...
Um dia melhor virá, e na hora certa vou te ligar, menina se arrume, o sol agora bilha, a tempestade já não faz parte da minha vida, e compartilharemos algo tão raro, que até esquecerei as cicatrizes.
Deus, estou gostando muito mais das nossas conversas, agora que aprendi à parar de pedir e simplesmente agradecer por tudo que fez e tem feito por mim.
Mais uma vez Obrigado, Pai.
Olho dá janela, para a chuva que não quer passar, assistindo o ritmo dos pingos ao cair no chão, lembro da saudade que está presa no coração.
Aí vem a parte que dar medo, a tal da solidão.