Coleção pessoal de thome_da_silva_solon
SONETO LXV
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.
Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.
Deitado na minha cama fico pensando em você
E então nesse tempo perdido, o cheiro da madrugada invade o meu ser
Ele se abriga no meu corpo e faz querer viver
Viver o teu olhar, o teu soprar, pois estou quase a me apaixonar por alguém que nem sequer posso abraçar.
Quantos sonhos
se perderam por aí...
Será que os sonhadores
desistiram de lutar?
SONHAR NÃO BASTA,
TEM QUE APRENDER A LUTAR!
Que não vivamos amargurados pelas decepções vivenciadas, nem muito ansiosos pelo porvir. Nós devemos aproveitar bem o presente, que é uma oportunidade de superar erros do passado e construir um futuro melhor!