Coleção pessoal de ThiaraMacedo
“Não espere eu parar de sentir a sua falta, para você poder vir atrás. Porque se eu parar de sentir, talvez eu não sinta mais nada.”
Meu problema é esse, ninguém é bom o suficiente para mim, e se é, ou eu não quero, ou ele que não me quer. Nós mulheres somos bastante inteligentes, mas quando se trata de homens, nos tornamos tão burras. Afinal, qual é o nosso problema? Falta de senso, só pode. Temos que colocar na cabeça que o cafajeste jamais vai se tornar o homem perfeito, que o galinha não vai querer apenas uma, que o idiota não vai deixar de te magoar. Sei bem que homens não são iguais, mas quando mais de um nos machuca, parece que o resto da espécie fará o mesmo. É complicado. A primeira vez que me apaixonei, eu era melhor amiga de dois garotos. Um que ficava do meu lado, me protegendo, me enchendo de presentes e dizendo o tempo todo que me amava. Enquanto o outro não estava nem aí, me esnobava, vivia pedindo opinião sobre garotas, e nunca prestava atenção em mim. Adivinha por que eu me apaixonei? Ta aí, nós mulheres somos mesmo masoquistas. Amamos sofrer. As vezes penso que a felicidade está do nosso lado, mas optamos pelo o caminho mais complicado, e outras vezes penso que não era mesmo para ser. Fim. Acho que é isso. A vida nos coloca em dificuldades para entendermos que o melhor ainda está por vir, ou não. Talvez ele não seja um príncipe, perfeito, e que chegará de cavalo, mas quem sabe ele seja um idiota, que chega de mansinho, e me arranca sorrisos todos os dias né?!
Quando eu era criança, tocava a campainha da casa das pessoas e saia correndo. Hoje quem faz isso comigo é a felicidade.
- E se essa tempestade não passar?
- Eu te mostro todas as maneiras possíveis de se divertir na chuva.
Tenho uma certa dificuldade de entender que as coisas mudam, as pessoas mudam, os sentimentos mudam; mas quando se trata de nós, só o que deveria mudar eram os nossos sobrenomes.
Para de drama com esse ninguém te ama e ninguém te quer. A perguntar é, “Você se ama? Você se quer?” Se sim, tá esperando o que para se fazer feliz?
Ando organizando umas coisas por aqui. Colocar sentimentos no lugar quando estão todos bagunçados, não é nada fácil.
Sempre dizia que não acreditava em anjos, mas acreditava em seus melhores amigos. Que por ironia, eram anjos.
Vontade de sumir, me esconder e desaparecer sem dar notícias. Mas se for pra sumir que seja pra sua casa, me esconder nos seus braços, e desaparecer debaixo dos seus lençóis.
Sai dessa mesmice, se arrume, fique bonita, vá sair, conheça gente nova, se divirta, cometa grandes loucuras…Porque ficar parada e sofrer por quem não merece, é uma grande perda. Perda de tempo!
Gosto do imperfeito, do errado, dos defeitos. Gosto daquilo que me irrita e me tira do sério, gosto daquelas atitudes mais idiotas…E acima de tudo, gosto dessas coisas em você. Até porque, o perfeito é chato demais.
Guardei. Guardei tudo pra mim. Guardei por muito tempo. E chegou um certo momento que não aguentei e chorei. Chorei tanto que achei que não fosse passar nunca…Mas passou. E se não passar? Simples, eu finjo.'
De tanto fazer o papel da mocinha, pobre coitada, e que vive chorando aos quatro cantos do quarto; CAN-SEI. Troquei de papel com a bandida.
Bateu uma vontade de colocar uma música que me lembra você, deixar rolar repetidas vezes, fechar os olhos, e me recordar. Recordar dos momentos bons e ruins, e não saber se ri ou se chora, se lembra ou se lamenta, se esquece ou aprende a viver sem. Recordar do quanto éramos o suficientes um para o outro, das nossas conversas, e daquela mania de ficarmos grudados desde o acordar até o dormir. Hoje nem nos conhecemos mais. Já fomos tão felizes, mas tão felizes, que mesmo se distribuíssemos essa felicidade para o mundo todo, ainda sobraria. Só que foi uma pena eu não ter guardado num pote, para poder utilizá-la quando faltasse. Tipo agora. Recordar que para nós nada era impossível, até o amor e a amizade andavam de mãos dadas; Amorizade, era assim que chamávamos. Hoje já nem sei onde está o amor, quanto mais a amizade. Chegamos a fazer planos ingênuos e impossíveis, só que quando fazíamos algo assim juntos, pareciam tão possíveis de realizar que eu até acreditava. Que boba. E também vou me recordar do quanto fui amada, sendo que nunca tirei um dia se quer para te agradecer isso. Desculpa. Sinto muito. Lamento. I’m sorry. Mas peço do fundo do meu coração que você jamais encontre ninguém como eu ou melhor, pois quero ser inesquecível pelo menos nas suas lembranças, já que não pude ser na sua vida. Foi verdadeiro, foi sincero, foi eterno. E dói dizer que foi. Passado. Não é mais. Isso dói. Enquanto a música vai rolando, passa um filme na minha cabeça de tudo que já vivemos. Dá até vontade de transmitir em todos os cinemas do mundo essa nossa incrível comédia romântica. Mas quem liga? Ninguém. É apenas uma música mesmo. E é aí que eu digo: “Pode até ser só uma música, mas é a NOSSA MÚSICA.
E todos os dias finjo que estou bem e feliz, só para que ninguém perceba o quanto é ruim e triste ficar sem você.
Me abrace? Me abrace forte, bem forte e sufocante? Me abrace como se fosse o último, ou o primeiro? Me abrace e faça com que eu me sinta confortável diante dos seus braços? Me abrace e diga que vai ficar tudo bem, por favor! Ou apenas me abrace. Sem nenhuma intenção, sem medir intensidade, e sem precisar falar nada. Só quero um abraço, mas que seja seu.
E eu precisava de algum sinal. Podia ser um SMS ou um telefonema. E quem sabe por cartas? Telegramas ou cartão postal. Isso ainda existe? Apenas uma mensagem em minhas redes sociais, ou talvez um spam ridículo que fica piscando o tempo todo, que dá até nojo de ler. Já sei! Que tal um bilhete por garrafas? Bem aquela bobagem de filmes de pirataria. Ou então fumaça. Isso, um sinal por fumaça! Mas dê um sinal, por favor. Só um sinal de que ainda sente a minha falta.