Coleção pessoal de ThiagoPereiraCandido
Agradeço a Deus por mais um ano de vida, uma jornada repleta de aprendizados, bênçãos e oportunidades. Cada novo amanhecer é um presente divino, uma chance de crescer, amar e contribuir para o mundo. Que a gratidão permeie cada dia, e que eu possa honrar essa dádiva vivendo com propósito e bondade. Obrigado, Senhor, pela graça de mais um ano de vida.
Posso discordar de todas as palavras que proferir, porém, defenderei até o último suspiro o seu direito de expressá-las.
A vaidade dos
pequenos revela-se em
constante autorreferência;
a dos
grandes, em sábia discrição sobre si.
"Persista o tempo que for, meu coração ainda carregará tua presença nas lembranças não apagadas. Sinto teu toque, vejo teu olhar refletido em momentos guardados conosco. No entanto, é chegada a hora de dizer adeus."
Ao surgirmos neste mundo, não trazemos nada, e ao nos despedirmos, levamos o vazio. No lapso entre o nascer e o partir, buscamos fervorosamente por algo que não trouxemos e que, no desfecho, não nos acompanhará.
Que esse novo amor seja repleto de respeito, compreensão e alegrias, marcando uma nova e bela etapa em nossa jornada.
"Cada obstáculo é um degrau a mais na minha trajetória, e eu sigo de cabeça em pé, determinado a alcançar meus objetivos."
No escuro da vingança, onde a mágoa se alimenta e o desejo de retaliação pulsa, ergo a bandeira do "olho por olho, dente por dente". Cada afronta, cada lágrima, é um combustível para a fúria que arde em meu peito. Não recuarei, navegarei nas correntes turbulentas da justiça que exijo.
É que eu te amo demais; e tudo que eu faço, me lembra você; enquanto você me dizia, que ia ser pra sempre nós; o mundo acabava em promessas.
E ainda estamos sós.
Em cada desfecho, há uma oportunidade sutil de recriar o enredo da vida, moldando a narrativa conforme a visão que escolhemos abraçar.
À medida que nos despedimos, não fechamos portas, mas abrimos janelas para novas paisagens emocionais, prontas para serem exploradas.
Soneto da Redenção
No derradeiro ato do nosso drama,
Dissolvem-se os laços, a dor se acama.
Palavras singulares, raras no intento,
Decifram o fim, o triste desprendimento.
Desfeito o enlace, risos desbotados,
Recomeço ansioso, corações alados.
Vagam pelo espaço, sem fardos antigos,Palavras raras, como raios abrigos.
Entre lágrimas, versos raros traço,
Escrevo no peito, sem medo do cansaço.
Relevo o passado, cinzas derramadas.
No palco da vida, uma nova cena,
Com palavras pouco usadas, serena,
A esperança brota, renasce renovada.
Poema do Recomeço
No ocaso do nosso entrelaçar,
Despontam sombras no horizonte do amar.
Desvelamos adeuses, tecendo a despedida,
Mas nas cinzas do ontem, pulsa nova vida.
No crepúsculo das promessas não ditas,
Desprendo-me de mágoas, antigas feridas.
Palimpsesto da alma, recolho fragmentos,
Esculpo a esperança em novos ventos.
Desatamos os nós, soltamos amarras,
Palavras raras, como pérolas, semeiam as parcas.
Na penumbra do fim, busco o inédito,
Quero o novo, o inexplorado, o mágico.
Em cada lágrima, um cristal dissolvido,
Resetando a trama, que foi tecida.
Esquinas do coração agora redefinidas,
Entre-laces novos, promessas coloridas.
Nas veredas do reencontro, raro e sutil,
Encontro-me, reinvento-me, em busca do febril.
Na alcova do futuro, danço a dança da aurora,
Embalado pela melodia de uma paixão que aflora.