Coleção pessoal de thiago_de_sa

Encontrados 6 pensamentos na coleção de thiago_de_sa

⁠Se eu fosse rico

O que faria de verdade?

Mudaria meu destino?

Buscaria a felicidade?


Se eu fosse rico

Comeria a vontade

Pediria o Prato mais fino

Mas minha melhor lembrança seria

o macarrão que minha mãe fazia

Nos almoços de domingo


Se eu fosse rico

Iria para Europa

Seria um bom viajante

Mas minha melhor lembrança seria

Quando fui com minha familia

Visitar a Praia Grande



Se eu fosse rico

Iria em estádio lotado

Para ver Barcelona ou Real

Mas minha melhor lembrança seria

Da final do Interclasse

Quando fiz gol na final


Se eu fosse rico

Teria mulheres do meu lado

Me buscariam por de$ejo

Mas minha melhor lembrança

Foi quando a mulher da minha vida

Me deu o primeiro beijo


Se eu fosse rico

Mergulharia em mares e oceanos

Essa é a verdade nua e crua

Mas minha melhor lembrança

Seria quando olhei pro céu

E tomei banho de chuva



O dinheiro é importante

Mas ele não faz história


Ele não vive momentos

E não sustenta a esperança


Se não houver um amanhã

E só restar suas memórias


De toda uma trajetória

Qual foi a sua melhor lembrança?

Quem somos nós? Essa pergunta tem martelado em minha cabeça em tempos de pandemia.
Somos caracterizados pelo o que fazemos na sociedade; se nos perguntam quem somos, falamos sobre a profissão que nos formamos e exercemos, mas será que isso realmente nos define?

Quando nos formamos em uma faculdade, ou terminamos um processo de aprendizagem,o momento de êxtase é inevitável,pois esse momento vem carregado com o sentimento de esperança, de que um futuro melhor está por vir; contudo surge uma incógnita: temos a preocupação com o nosso futuro,ou isso é apenas um processo de ansiedade, para definirmos as outras pessoas quem realmente somos?

Buscamos sempre a aceitação de outras pessoas,gostamos do status social e do sentimento de nos sentir "visíveis" perante a sociedade; porém é através da busca de "aceitação",que percebemos a nossa falta de identidade; essa foi uma lição que aprendi.

A pandemia nos mostrou que enquanto corremos atrás do que é incerto, esquecemos do que é visível aos nossos olhos todos os dias,que é a morte; ela é um personagem não sazonal,que pode sim,chegar em tempos de festas, aniversários e feriados, mas a especialidade dela sempre foi os dias comuns,pois são esses que não damos a devida atenção.

Ela é uma figura poderosa, que pode se envolver em dias bons,ou impulsionar os dias maus;Quando percebermos o peso que a morte tem,saberemos o real valor da vida,essa é uma lição que aprendi.

Na teoria de Maslow, o psicólogo classifica a sociedade em um esquema de pirâmide,onde sempre iremos almejar o topo,mas através dessa busca insaciável,não damos conta que temos o necessário,que é a base para se viver, como a alimentação, educação e principalmente a saúde.

Por isso sempre me aconselho a viver um dia de cada vez; o futuro? é uma dúvida.
O passado? é uma lição.
Mas o presente é uma dádiva,pois através dele,não conseguimos definir quem seremos,mas conseguimos ver quem realmente somos.

Nunca haverá meritocracia
Se houver desigualdade social

Vivemos em paz com a guerra
O mundo bombardeado
Várias mentes vazias
Fechadas a cadeado

O mundo globalizado
Aonde evolui a comunicação
Nos comunicamos por aparelhos
Mas quando respirarmos por aparelhos
Perceberemos que vivemos em vão.

É Natal,
clima festivo
onde trocamos presentes,ausentes de amor e carinho
no mundo capitalista onde a moeda é um ciclo viciante
compramos presentes caros
para comemorar o aniversário
e esquecemos do aniversariante.

7 de setembro dia da independência
o dia em que o grito foi ecoado pelas margens do rio Ipiranga o grito ouvido e que até hoje é lembrado não pela sua importância mas sim pelo feriado prolongado