Coleção pessoal de theo_lima

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⁠A mocidade é mais solitária que a velhice.

⁠Tenho em meu caráter um traço predominante que salta aos olhos de quem me conhece há algum tempo: é o conhecimento que tenho de mim mesma. Consigo fiscalizar-me e aos meus atos como se fosse uma estranha. Sou capaz de encarar a Anne de todos os dias sem preconceitos e sem fazer concessões, observando o que nela há de bom e de mau. Essa autocrítica me acompanha sempre, e, cada vez que falo alguma coisa, sei imediatamente se devia ter falado de outra maneira ou se estava bem assim. Há muita coisa que condeno em mim. Seria uma longa lista!

Eu vivia sorrindo mas isso não me impedia de chorar escondida.

Na cama, à noite, enquanto penso em meus muitos pecados e em meus defeitos exagerados, fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho que analisar que não sei se rio ou se choro, dependendo do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser. Minha nossa, agora estou confundindo você também.

Se ao menos eu tivesse alguém que levasse meus sentimentos á sério.

Minha vida aqui ficou melhor, muito melhor. Deus não me abandonou, e nunca abandonará.

A gente poder estar sozinha mesmo quando é amada por muitas pessoas, quando não é o “único amor” de ninguém.

Tenho de manter a cabeça erguida e ver as coisas de modo corajoso, mas os pensamentos voltam assim mesmo. Não apenas uma vez, mas sempre e sempre.

Estou sempre precisando de consolo, costumo me sentir fraca e com frequência deixo de atender às minhas expectativas. Sei disso, e todos os dias resolvo ser melhor.

Meus nervos costumam me dominar, principalmente aos domingos; é quando me sinto péssima.

Tento rir por que não quero que vejam meus problemas.

Comecei a me sentir abandonada. Estou rodeada por um vazio muito grande. Eu não costumava pensar muito nele, já que tinha a mente cheia de meus amigos e de diversão. Agora penso sobre coisas infelizes ou sobre mim mesma.

Eles criticam tudo a meu respeito – e quero dizer tudo mesmo: meu comportamento, minha personalidade, meus modos; cada centímetro meu, da cabeça aos pés e dos pés a cabeça.

Mas eu pareço ser destinada ao fracasso.

Vou dedicar menos tempo ao sentimentalismo e mais tempo à realidade.

Dizem que ela não me suporta, mas não ligo pois também não suporto ela.

Ideias, sonhos e esperanças crescem em nós, e depois são esmagados pela dura realidade.

A monotonia estava me matando.

Bem no fundo, os jovens são mais solitários do que os adultos.

Essa existência cansativa começa a transformar todos nós em pessoas desagradáveis.