Coleção pessoal de thaisgama

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Dizem que, quando a gente ama alguém, deve deixar livre. Então, realmente não sei amar. Não consigo dizer que amo e ficar longe. Não consigo gostar e não ter notícia. Não me dou bem com a distância. Não entendo relacionamentos abertos. Não admito traição. Não entendo quem gosta e não quer ficar junto. Não entendo quem diz que ama e não sabe se quer. Não entendo alguém que quer certezas sem apostar no relacionamento.

Fascina, vicia, gruda, marca, prende, atiça .. traz à memória o que é bom. Deixa marcas que nem o tempo pode arrancar de mim. Na hora em que eu sentir eu vou lembrar, vou dizer se foi bom, se durou, o quanto quero de volta, o quanto quero pra mim. O que quero não lembrar, preciso esquecer. mas essa sensação provocada por uma ou outra fragrância sempre faz questão de me lembrar, mesmo que eu não queira, mesmo que eu não peça. Perfumes fazem isso, é sua função atormentar, embaralhar todas as cartas que estavam arrumadas, fazer surtar. E não é uma coisa que eu não goste , muito pelo contrário, sou viciada nisso, apesar das consequências.

Eu me descubro ainda mais feliz a cada pedaço seu e de tudo o que é seu. (…). Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer. Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?

Ter alguém para dividir a vida, a cama, a mesa e o banho é fantástico, mas você tem que aprender a viver só antes de viver com alguém.

Pior do que fazer mau uso de uma palavra é vestir qualquer peça de indiferença.

Adoro flores, apesar de saber que elas têm um ciclo: agradam, alegram, embelezam, murcham, morrem, são jogadas fora. Mantêm o ambiente bonito por pouco tempo. E nós, perecíveis? Apesar do esforço botoxal, sei não. Somos perecíveis, apodrecemos com o tempo. Tenho pena - muita pena, friso bem - de gente que já nasceu podre. Sigo adorando flores do mesmo jeito que sigo adorando pessoas. Preciso aprender que certas pessoas não merecem destaque na nossa vida, em contrapartida as flores sempre merecerão o melhor lugar na nossa varanda.

Onde estão as pessoas interessantes?

Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos “fabricação em série”. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia.
Tinha me decidido a banir a palavra “balada” da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar.
Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de “tô no meu mundo, fique no seu”. Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar “se são meus amigos, logo, devem ter amigos interessantes”. Infelizmente essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. To fora de gente desesperada, ainda que eu seja quase uma.
Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi to mais do que fora, baladas playbas com garotas praianas hippye-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado (elas misturam o desejo de serem meigas com o desejo de serem manos com o desejo de serem patos) e rapazes garoto propaganda Adidas com cabelinho playmobil também to fora.
O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram “tristeza não tem fim, felicidade sim” no ombro do amigo, têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha super descolado só porque tirou a gravata e que fala tudo metade em inglês ao estilo “quero te levar pra casa, how does it sounds?” Foi então que descobri os muquifos eletrônicos alternativos, para dançar são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar bissexuais sebosos, drogados e com brinco pelo corpo todo. To procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra.
Minha mais recente descoberta foram as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais bacana, roupas bacanas, jeito de falar bacana, estilo bacana, papo bacana… gente tão bacana que se basta e não acha ninguém bacana. Na praia quem é interessante além de se isolar acorda cedo, aí fica aquela sensação (verdadeira) de que só os idiotas vão à praia e às baladinhas praianas. Orkut, MSN, chats… me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nessa vida: a tal da química. Mas então onde Meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê,… e eu? Até quando vou continuar
achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos?
Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito.
A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?

"Pior do que uma voz que cala/É um silêncio que fala".

Simples. Rápido. E quanta força. Imediatamente me veio a cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.

Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: "diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando". É o silêncio de um mandando más notícias para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma megasena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem.

Hoje faz meio ano, meio ano de descobertas, aventuras, momentos intensos.
A meio ano atrás descobri que se apaixonar é inevitável,
que as melhores provas de amor são as mais simples.
Descobri que mesmo longe você sente a pessoa por perto,
que mesmo conhecendo a pouco tempo parece que se tem anos de convivência.
Hoje faz meio ano, meio ano de muitos, infinitos, porque me sinto completo, com vontade de amar por completo.

Quando nós começamos a nos amar meus sentimentos por você
eram tão intensos que meu coração transbordava com a
alegria e excitação de estar me apaixonando.
Eu nem pensava que poderia amar você ainda mais do que antes.
Através do tempo nós dois mudamos e crescemos de muitos
modos, cada um por si e juntos, e o nosso amor
mudou e cresceu passo a passo conosco.

Mesmo que, de certo modo, nada tenha mudado de fato.
Pois, agora, eu ainda olho para você e sinto que estou me apaixonando de novo. Mais uma vez. Sempre e sempre.

Tudo outra vez.

Feliz Aniversário, com todo o meu amor...

E existem aqueles poucos, que ainda vivem por inteiro, sem medo de ralar os joelhos. Que se entregam, alimentam expectativas, dão mais que recebem e sonham além. Se machucam, mas não por que querem, e sim porque não sabem viver de outra forma, a não ser na intensidade.

Com o tempo percebi que sou do time dos intensos. Do famoso "8 ou 80'. Há os que me amam assim como os que me odeiam. Sem meios termos.

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que n'Ele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

Alguns dizem que é loucura, outros dizem que é paz de espírito, mas quando se está bem por dentro, até o colorido, se vê mais bonito.

Nada é tão pra ontem quanto ser feliz.

Mulher foi feita para… Seja como for que essa frase termine, ela está errada.

De riso em riso a gente chega ao paraíso.

O medo revela não só suas angústias, mas suas máscaras.

E no meio de um inverno eu finalmente
aprendi que havia dentro de mim
um verão invencível.

"As alegrias costumam ser preparadas no silêncio das duras esperas. Não é justo que o ser humano passe pelas experiências de calvários sem que delas nasçam experiências de ressurreições."

Os casais bonitos são aqueles que, acima de namorados, são amigos. Brincam, brigam, tiram sarro um do outro, se mordem, beliscam, mas se amam de um jeito que nenhuma pessoa do mundo consegue duvidar. Amor não é só beijos e amassos, amor é cuidado, amor é carinho, amor também é amizade!

Certos namorados brigam dia sim, dia não. Na sexta se amam, no sábado se odeiam, no domingo fazem as pazes, na segunda prometem nunca mais se ver. São amores movido à adrenalina, que rendem bons versos e letras de música. Muito destes casais conseguem chegar ao altar e continuam entre tapas e beijos até as bodas de ouro. Brigam e voltam tantas, mas tantas vezes, que na verdade nunca chegam a se separar. Deixe que digam, que pensem, que falem. O amor é lindo.