Coleção pessoal de teresa_castellar
Nossos Vulcões em Atividade
Por vezes as circunstancias nos impõe acontecimentos não previstos.
É o engarrafamento que nos atrasa, a resposta negativa ao que tanto ansiávamos, a incompreensão ao que com tanto carinho tentamos expor...
E a sensação da falta de domínio nessas situações promove um vulcão em atividade.
As circunstancias podem fugir ao nosso domínio, mas as nossas reações a elas, não!!
Nossas reações são de controle pessoal e intransferível.
Vamos agravar o que por si já não é tão agradável?
Pensemos nisso na próxima vez em que as circunstancias colocarem nossos vulcões em atividade e não vamos abrir mão do nosso poder de controle das nossas emoções e reações.
O bicho-papão chamado SOLIDÃO
A solidão é um estado que assombra!
Faz sentirmo-nos desacompanhados, abandonados, desprotegidos, tristes e com medo...
Exige-nos a dependência do outro...
Aterroriza-nos com o receio de estar sem algo...
Traz-nos fantasmagóricas lembranças sofridas do abandono...
O que fazer com esse bicho-papão?
Apresentarmo-nos a ele...simples assim!
Porém, é preciso analisar se eu interiormente existo realmente.
Esta averiguação conseguimos através do diálogo interior, da restruturação de alicerces trincados, da descoberta de prazeres solitários, do enterro de velhos mortos, da liberação de estruturas egóicas, do controle da ansiedade do amanhã...
Qual foi a última vez que procuramos nos ver através de um espelho além do nosso ser externo?
Só olhamos para observar a arrumação do cabelo, da maquiagem, da barba, da limpeza dos dentes?
Conhecemos nossas fisionomias quando sentimos uma dor ou quando gargalhamos?
Desejamos um ‘excelente dia’ para nós mesmos? E quando vamos dormir?
Temos posto pontos e virgulas em pessoas e situações para que nosso interior se sinta confortável (ou pelo menos não tanto incomodado)?
Na verdade, quando tivermos certeza da existência deste nosso ser interior, nem vamos precisar apresenta-lo ao bicho-papão... Ele não existirá mais!!