Coleção pessoal de tatinhas2

1 - 20 do total de 165 pensamentos na coleção de tatinhas2

Como o tempo custa a passar quando a gente espera!
Principalmente quando venta.
Parece que o vento maneia o tempo.

O tempo faz a gente esquecer. Há pessoas que esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais.

Quando eu era pequeno, meus pais descobriram que eu tinha tendências masoquistas. Aí me passaram a me bater todo dia, para ver se eu parava com aquilo.

Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha.

Quer você acredite que consiga fazer uma coisa ou não, você está certo.

"Em outros relacionamentos passei por momentos delicados de forma turbulenta, mas que me ensinaram o que fazer, e o que não, para passá-los de maneira racional e mais tranquila... Passei por situações que eu diria insuportáveis para o meu psicológico, para, só assim, descobrir meus pontos mais fracos, e acontecendo isso, de forma bem organizada, pude te expor as condições 'de mim'. Por vezes tive crises de ansiedade, mas que entendo terem sido necessárias, para eu me dar conta de que um sentimento não acaba da noite pro dia sem um motivo, e que o que não pode ser resolvido hoje pode, com certeza, ser amanhã ou no fim de semana... E pessoalmente! Mas o que mais me surpreendeu, e tem me surpreendido todos os dias, é o fato de eu ter entendido os aprendizados das outras situações, e ter conseguido aplicá-las, e decifrá-las tão distintamente no decorrer dos meus dias. E o que me deixa estranhamente feliz, foi que eu precisei passar por tudo isso antes, para, só assim, conseguir aprender com você agora, que não é só bom, mas vital para um relacionamento, saber esperar... Digo estranhamente, porque se não tivesse aprendido tudo isso, certamente não ia conseguir, mas estou mesmo sendo feliz, e esperando.. Esperando que o tempo tire os medos sem fundamento do centro das atenções, para não o projetarmos no futuro que, afinal de contas, é imprevisível... Para entender que ninguém tem controle dos acontecimentos, mas que eles fazem parte do jogo, e que podemos fazer nossas escolhas todos os dias diante dos novos fatos...Para entender e saber que o futuro pode ser diferente do passado, se transformarmos o medo de sofrer em poder e consciência de que podemos (e devemos) pilotar nossas reações, a medida que as experiências e desafios se apresentam.. Para entender a importância de prestar atenção nas atitudes e nos pensamentos, e conseguirmos focar no positivo... Para mentalizarmos o que desejamos e focarmos nossa energia nestes desejos.. Para entendermos que um relacionamento pode não ter dado certo, mas que podemos ver o lado bom, que sempre é possível tirar aprendizados das experiências, para o nosso amadurecimento emocional. E o principal: que tudo isso são escolhas.
Você só desperta o meu melhor. Inconscientemente tem me feito estar mais perto de Deus. Todas essas coisas me levam a crer que existe um propósito maior.
Enfim... Não deu certo antes (digo, na nossa primeira jornada), porque àquele tempo eu não podia fazer mais por nós! Porque eu ainda não havia aprendido o suficiente pra viver com você todo o meu melhor... Não precisamos de outra oportunidade além desta!"

É só acreditar que o amor é eterno que ele termina. É só acreditar que o amor terminou que ele recomeça.

Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação. Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.
Quantas juras foram feitas em bares a amigos, bêbados e trôpegos? Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade.

- Desejo passar o resto da minha vida com você.
- Não, uma vida com você nunca será resto.

O AMOR NO COLO

A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.

Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.

Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.

Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.

Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.

Será idiota recitar Vinicius de Moraes: "que seja infinito enquanto dure". A despedida não é lugar para poesia.

Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: "Por que fez isso comigo?"

Haverá a indignação como última esperança.

Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.

Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.

Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.

Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.

Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.

Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.

Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.

Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.

Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.

O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.

Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim.

A vida segue acontecendo nos detalhes, nos desvios, nas surpresas e nas alterações de rota que não são determinadas por você.

Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias.

"Nem o mais sábio iria entender
Quando sem pressa o sorriso chegou
Cheiro de mato, a luz e o breu
E o seu silêncio por tudo falou
Não esconde o orgulho que é para ninguém ver
Que o pecado tem razão de ser
Inevitáveis a rosa e o mel
Sons do seu corpo em acordes do amor..."

Quando o passado se torna presente, queremos, no futuro, um presente de papel passado.

E o destino quis que acontecesse de novo, porque não há outra possibilidade de um final, senão o feliz.

Foi necessário acontecer de novo, porque não havia outra possibilidade de um final, senão o feliz!

Eu preciso de coisas novas, aventuras estranhas, pessoas diferentes. Eu preciso me surpreender.

Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.

A certeza de ser amado dá robustez a um espírito tímido, tornando-o natural.

Não sei se o mundo é bom
Mas ele ficou melhor
quando você chegou
E perguntou:
Tem lugar pra mim?