Coleção pessoal de tatianeefer

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Certo dia você se dá conta que, o que realmente vale a pena você já possui.

Faça uma lista de regras e quebre todas elas. Faça uma lista de princípios e siga a risca.
Tendo feito, sinta-se realizado.

Sou Mexicana, sou Brasileira, ora faço drama, ora levo tudo na brincadeira.
Eu decidi acreditar na vida, eu preferi enxergar um mundo bom. Minha escolha é por pessoas.
Prefiro a minha intuição, ela só erra quando junto a ela misturo essa tal razão. Não há razão maior e mais sábia do que seguir o coração.
A vida nos mostra tudo, somos nós a cegar-nos. De repente tudo fica claro. Quem nunca se julgou idiota em uma situação que clareou?
Existe uma razão milimétrica para todos os encontros e desencontros e não adianta fugir se esquivar, de nada vai adiantar.
Quando pairar a duvida que algo mudou, acredite, mudou.
Eu aprendi com os excessos que devemos sempre fugir deles. Até demasiada emoção arrasta-te para um furacão, seja uma paixão envolta a muita confusão ou simplesmente um estado máximo de mansidão. O excesso seja qual for nunca é bom.
Tenho minhas manias e faço delas minha religião, penso positivo, leio um livro, faço um amigo, distribuo sorrisos, essa é a minha redenção.
A vida me conquista em uma suave preguiça, no desdém de desistir vou tentando até conseguir.
Meus sonhos são insanos e indomáveis. Vivo no mundo da lua, mas com os pés no chão, o que me falta de coragem sobra em emoção.
Eu sou tão estranha e é justamente isso que me torna tão normal, afinal, com tantas diferenças na verdade somos um todo de igual.
Cada um que carregue seu caráter e sua essência, mas um pouco de maluquice e displicência ninguém está inume a essa sentença.
Vivo minha maluques, pois aquele que para mim torce o nariz, dessa fonte já é freguês.
Não tenho medo de nada, mas sei que tudo é nocivo, viver é arriscado, mas arriscado mesmo é não correr risco com medo de sair machucado. Ora já nascemos lesados, em contagem regressiva para o fim. Ter pena de mim? Não, isso seria antecipar o fim, e eu começo algo novo todo dia, nem que seja uma nova contagem regressiva.

Quando não é mais possível suportar o sentir somos obrigados a possibilitar a insensibilidade que, em nós, por defesa habita.

Tire férias de você. Isso mesmo descanse-se das suas crises, chatices, problemas, dilemas.
Faça uma mala com tudo o que te retém, te atrasa e te maltrata, jogue dentro dela as sensações ruins, as culpas demasiadas, as críticas infundadas, os medos absolutos e as incertezas tão duvidosas que te faz recuar.
Antes de fechar a porta certifique-se que a tal mala ficou em casa, pra trás, distante. Vá vazio, livre, e não tenha medo de ficar longe de você, refaça-se inteiro se for preciso. Aprenda a sentir a vida novamente, enfrente seus medos, a vida é tão obvia que o pior que pode nos acontecer é morrer, então de que adianta temer? Jogue-se fora, esqueça esse você cheio de manias angustiantes, de vícios degradantes e de pensamentos conflitantes.
Seja um novo ser pensante!
Novo!
Você se fez assim, aprendeu com cada segundo da vida, você conseguiu, mal ou bem, você é aquilo que se permitiu ser. Se acordares vivo amanhã é um sinal que ainda há tempo de reinventar-se, aproveite, mude, comece... e viva, e dessa vez de verdade!
Se não sentires saudades de ti nessas férias de você, não volte, seja outro. Se voltares seja novo tudo de novo.

Eu falo com propriedade, eu sei a cor, o gosto e o cheiro de uma saudade. E é tão real que me parece um braço, natural e automático, ali, vivendo comigo, como parte de mim. Já me acostumei tanto com ela que, juntas, vemos novela, filme de terror, lemos os mais lânguidos livros de amor e, sempre nos consolamos juntas. Bom, a saudade não é de todo o mal. Ela ocupa em mim um espaço muito especial. Aquele lugar que, um dia, foi seu e que agora está perpetuado entre um vazio e eu.

Existência, em sua grande máxima, está em compartilhar-se com outro ser, dividir-se para que, juntos possam somar experiências eternas. Descobrimos muitas coisas no silencio de nossas almas, mas só eternizamos momentos vivendo, e para viver é preciso coexistir em partilha de convivência. O que for aquém disso é apenas sobrevivência.

Ser cruel não é minha especialidade, sou boboca demais para tal. Boazinha também nem combina. Justa? Acho que não. Eu tomo partido, grito preferencias, levanto bandeiras e ainda dou “tchauzinho” pra câmera.
Meticulosa, talvez, se isso contemplar um saco enorme de bagunças necessárias.
Emocional, demais. Uso a razão somente quando não dá mais. E de alguma forma, ela vem quando preciso. Na medida certa, para não me transformar numa rocha, mas sempre me socorre antes que eu me torne uma pateta.
Acho que equilibro bem os meus polos, só fujo disso quando perco o folego e choro. Mas, isso é bem às vezes, na maior parte do tempo estou com dores abdominais de tanto rir. Na falta da cara de alguém, faço isso por conta e cara própria.
Um dia eu aprendo que as pessoas que não são como eu, apenas não são... Oras, que mal tem isso? Mesmo achando que tem um mal danado, sigo em busca de encontrar explicação para certas convivências forçadas que me custam os rins de tanta aflição.
Acho que a vida é bem assim, “paulera”. Enfrentar fantasmas, superar barreiras, seguir adiante tecendo laços eternos e desamarrando nós passageiros.
Eu só queria acrescentar: Se acha que e fácil, aconselho-te a nem tentar! Aos demais, vá em frente, há algum lugar iremos chegar, e de verdade, acho que melhor do que estamos hoje.

Acho que a vida é bem assim, “paulera”. Enfrentar fantasmas, superar barreiras, seguir adiante tecendo laços eternos e desamarrando nós passageiros.

Cuidar de nós mesmos em um universo conspiratório e simétrico consiste em cuidar também do outro. Se tiveres a impressão de estar recebendo pouco, doe-se mais.

Às vezes insistir em uma situação é imbecilidade, desistir nem sempre é covardia ou fatalidade, pode sim ser um escolha, bem pensada, a respeito do que dói menos em nós mesmos.

Às vezes a única coisa que eu preciso para me sentir bem é de um tempo sem ninguém, apenas comigo, para voltar a ver o que de mim, só eu sei

Preste atenção, dentro de você está toda resposta, toda compreensão. Não culpe a vida por sua má interpretação. Assuma-se responsável por sua própria ilusão.
Saiba filtrar a vida com menos expectativa, absorver cada dia como um milagre é o segredo para que milagres possam acontecer.

Perguntaram-me porque sorrio tanto, pensei cá comigo, não economizo nem dinheiro, como pensam que seria eu capaz de dosar a graça de viver retendo sorrisos que mesmo sendo de graça é o que mais me faz enriquecer?

E de repente a vida acontece e você nem percebe que do seu modo ela conduziu você em situações em que, por engano, você acreditou estar no comando.

Um brinde à vida que nos desafia!
Um brinde às pessoas que nos possibilitam evoluir, sejam elas, agregadoras de luz ou de pontos de escuridão em nossos caminhos, afinal, por mais que não percebamos, às vezes, até o caos é preciso, nos faz evoluir.
Um brinde aos dias de chuva e frio que nos enchem de nostalgia e desanimo. São eles que nos acumulam expectativas suficientes para que os dias de sol sejam tão felizes.
Um brinde a você, que mesmo cheio de duvida, problema, e talvez motivos para desistir, está aí, prestes a começar de novo, encarar a vida, mais um dia e mesmo cheio de incertezas segue adiante, afinal, essa é regra, seguir!

Eu escolho meus aliados pelo brilho nos olhos e pela facilidade em se permitirem mostrarem-se fracos, esses são os que, por ultimo desistem. Eles sofrem com você sem se preocupar se a vitória virá. O bom mesmo são as partilhas do caminhar. Gente assim me interessa. Quanto as demais, apenas me suprem interesses.

Tenho medo de tudo que não consigo amar, parece bobagem, mas me assusto quando algo ou alguém não faz meu coração vibrar.

Certas convivências não precisam ser eternas, pois basta um segundo para que nos transformemos para sempre. E mesmo sós jamais voltaremos a ser como antes.
Algumas pessoas nos modificam tanto que passamos a viver de forma a nem mais nos lembrarmos de quem já fomos um dia.
Talvez tenha mesmo que ser assim, cada passo nesse espaço parece ser cronometrado para que nos transformemos no que de fato viemos ser.
E pessoas assim ficam para sempre dentro da gente, não importa onde elas estejam ou se voltarão novamente.

Menina má que chora escondida assopra as feridas e segue de cabeça erguida. Talvez uma pedra bruta cheia de certezas absolutas.
Infantil, imatura, aprende com a vida, às vezes tão dura.
São elas, mulheres meninas, que viram a mesa, o jogo e que não se deixam levar, elas preferem se arriscar.

Que mulher adulta, madura, bem resolvida não tem um alter ego assim?
Enquanto os saltos, muito altos, estalam pelo chão escondem assim o tiquetaquear de um leve coração, ora rebelde, ora cheio de amor.