Coleção pessoal de Tassio

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Que medo alegre, o de te esperar.

Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor.

É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse.

Eu amo você de uma maneira incrível e contraditória. Vontade de ligar, uma saudade. Mas estou forte aqui!

Era como se dissesse, sem dizer, “eu sei que já faz tempo, mas ainda amo você”.

Você foi a minha vida inteira, mas eu... Fui só um capítulo da sua...

Eu nunca vou entender por que a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender por que você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais...

Mas aí, daqui a uns dias... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo.

Tenho até vergonha. Nem eu suporto mais gostar de você. E olha que nem gosto.

Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz.

E quanto mais e maiores motivos para não sentir, ele e a vida me dão... adivinhem? Sim, o amor cresce. Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme. Ainda assim, forte e em crescimento.

Esse desejo incontrolável de voltar é apenas a vida me dizendo para andar pra frente e não voltar nunca mais.

Te vi amanhã e já estou com saudades...

A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.

O oposto do amor é a indiferença. Se você odeia, você ainda se importa.

O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.

Ao final de nossas longas andanças, chegamos finalmente ao lugar. E o vemos então pela primeira vez. Para isso caminhamos a vida inteira: para chegar ao lugar de onde partimos. E, quando chegamos, é surpresa. É como se nunca o tivéssemos visto. Agora, ao final de nossas andanças, nossos olhos são outros, olhos de velhice, de saudade.

O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos que a pessoa amada pode ser feliz sem a gente.

Como foi que ficou tão tarde tão cedo?

⁠Você sabe que está apaixonado quando não consegue adormecer porque a realidade é melhor que seus sonhos.

Não tenho medo de viver sem você, eu tenho é medo de me desapaixonar. Se isso acontecer, por quem eu vou sofrer? de quê eu vou escrever?