Coleção pessoal de Takamuio
São vozes do além
Que ouço seu nome
Naquela cinza e branca colina
Onde as meninas se mataram enforcadas
Suas matas tão fechadas
Hoje ninguém mais ousa entrar lá
Mais como fumaça
Um certo cavalo negro
Atravessou e me mandou uma carta
Uma carta que dizia:
"-Suas meninas estão bem.."
Mais como nem toda noite é eterna
Me matei, antes que seus olhos
Pudessem ver e sentir
Meu ultimo suspiro foi:
"-Nunca te esqueci..."
Quem pensou que eu,
Aquela pessoa engraçada
O palhaço de todos,
Iria mudar
Juntei minhas coisas
Até mesmo minhas magoas,
Meus sonhos...
E neguei a todos o meu fracaço
Mais eu tentei e fui atraz,
Das coisas q eu nao dera mais importancia
E nao considerava mais como uma meta
E por mais q todos dizem q eu nao vou alcalçar
Eu tanpo meus ouvidos
E nao paro de arriscar.
Outra vez caio em meus medos
Outra vez me enganei com seu jeito
Todo dia é assim...
Te encontro, me apaixono, te vejo sem mim
Todo dia é assim...
Me vejo, eu choro, eu fujo de mim
Lutando contra mim
Vivendo os meus sonhos
Tentando te esquecer...
Tentando te explicar...
Os anos de abandono
De volta ao passado
Abrindo novas portas
Lembrando de tudo a todos
porta após porta
Abra seu coração de ferro
Não seja uma replica
Uma replica como eu sou
Saia dessa vida mediócre
Sinta a chuva
Como se nunca mais a teria
Me conte seus medos
E venha viver sem dor.
Trabalhamos, compramos, vendemos e construímos relações sociais; discorremos sobre política, economia e ciências, mais no fundo somos meninos brincando no teatro da existência, sem poder alcançar sua complexidade. Escrevemos milhões de livros e os armazenamos em imensas bibliotecas, mas somos apenas crianças. Não sabemos quase nada sobre o que somos. somos bilhões de meninos que, por décadas a fio, brincam neste deslumbrante planeta. (Livro Vendedor de sonhos Pag. 30)