Coleção pessoal de tailasousa

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Quanta dor. Minha lágrimas caem rapidamente que nem se quer consigo enxugá-las. Observo lugares e não “tenho” ninguém. Uma palavra amiga? Um gesto? Ninguém percebe o que me machuca? O quanto? Ninguém aí? Ninguém aqui? As pessoas conversam e riem, enquanto eu tento não desabar na frente delas. Mas quem nunca deu aquela passa ao banheiro? — Sofrer um pouco escondido e voltar disfarçando? Tantos motivos me fazem escrever isto. — Tantos. Que falta algo me faz. Sempre algo. Ah, se eu pudesse… bom, — esquece !Mais um motivo de revolta: “— O que você tem? “— pergunta a pessoa que te deixou naquele estado. Sou muito dramática, minha mente não caberia aqui. Vou parando nessas linhas. — Quem sabe dá aquela passada ao banheiro?

Não me descrevo. Não me conheço. À frente do espelho, em visão do meu reflexo. Não me acrescendo mais nada. “ quem é esse ser que observo?” não é de meu conhecimento. ­– estou apática. Ou o ser. Difíceis respostas. Procura-se alguém. Procura-se a mim. – valendo recompensa. Angustiante saber tamanha ironia: fui ser feliz, e já era. Me perdi de uma forma despercebida e fácil. Tipo, perder uma moeda em bolsa rasgado? Eu que não me calava. Eu que sorria exageradamente. Eu que tinha tantos amigos. Eu que era feliz. Eu que me tinha. Cadê minha voz? Cadê meus sorrisos? Cadê meus amigos? Cadê minha felicidade? Cadê o meu eu? E olhe que nem contei sobre os meu sentimentos o quão estão tumultuados. Se você acha que está quente, eis aqui um lugar frio. – bem aqui dentro. Procura-se a mim. – Valendo recompensa. Sinto a minha falta.

O mais evoluído dos seres tem decepções. Sempre a dor. A dor acompanha o ser. O ser que se distrai. Ou até tenta esquecê-la. E aí… Despertador! Desperta a dor! A dor acompanha o ser. Amador! Ama a dor! E haverá, sim, em quaisquer dos locais pessoas que se destacam em meio, a qual implora-se a atenção da mesma. Até a dó. Porém elas estão muito ocupadas com suas próprias dores e amores, lá querendo também outras pessoas. E isso vai seguindo tipo uma cadeia alimentar? Tal animal que precisa de outro e esse outro de outro… enfim. Mas terão aquelas junto ati. Junto a ti não com ti. Tão longe quanto as outras. Sim, estão aí, lado a lado. Mas, ei! Só marcando presença! E você olhará para todos lados, se deparando com multidões, sem entender o porquê da solidão. “Poxa vida, como eu sou sozinho”. Lugares cheios de pessoas vazias. Ou melhor, lugares cheios de pessoas transmitindo vazios, e sentindo abismos.

Bom, não sei o que escrever, continuarei sem algo a dizer. Se bem que continuando terei a dizer. Estou em uma fase confusa. E essa confusão está pior que o normal. E eu não sei como agir, como de hábito. Preciso de alguém que se habilite. Ou melhor, não precisa. Não há quem resolva. Não entre em conturbação comigo, ficará com sérios problemas. Não sei quem me ler, mas previno, se bem que gostaria de pirar algumas pessoas. Me perco em tudo, até na escrita. Porém, havia dito que estou aqui sem motivos. Talvez eu tenha motivos e não saiba pôr aqui. Ou saiba e não queira. Ou queira e não possa. Ou possa e não deva. Ou.. Enfim, preciso de ajuda. Talvez. Não pergunte o porquê. Apenas sinto que preciso. Bom, como alguém me disse indiretamente, eu sinto falta de algo a noite. Sempre em falta. Algo.

A solidão deve ser a tal depressão. E talvez até uma metáfora que ninguém vê. Sim, estar só é bom. Agradável. Estar sozinho? Ah, isso é doloroso. Só quem é sozinho sente tamanha diferença. Quem é sozinho é possuído pela solidão. Solidão essa que faz você deitar o tempo máximo alguma vez já imaginado e faz aquela lista de reprodução de musicas as quais combine com seu sofrimento. Que te faz ler constantemente o ano inteiro. Solidão essa que te deixa em pior estado emocional nas melhores datas. A mesma não te deixa alegre diante de algo cômico. Mas, para socializar, aqueles risos. Você não consegue assistir algo, ou sentar em uma roda de amigos por um longo prazo. E passar o dia sorrindo se tornou algo fácil. O complicado: É a noite. O escuro. Quando não há ninguém. E você se encolhe. E não há pior desafio do que se livrar dessa solidão que te agarra. É que ela pega de jeito, e segura forte. E ela entende sua alma enquanto ninguém faz. Ela te afasta de tudo , até dos que possam te curar. Ela te completa sem deixar qualquer brecha para resgate. Enquanto isso você grita, e implora ajuda. Mas ninguém ver ao menos seu estado quanto lá sua alma. Você já se rendeu a um tempo. Você não está só. Você é sozinho. — Percebestes?

Oh sono que não chega. O que te impede a estrada? Porquê essas horas não viestes? Estou tão cansada, que só o sono, ou até a morte, me tiraria tamanho cansaço. O sono não chega. E a morte está próxima?

Me cala, mas não cala. Não cala-te para o meu desespero. É que esse teu silêncio pertuba. Agonia. Enlouquece. Para o meu desespero, não cala-te. Grite, até comigo. Sentirei o que pedes em tuas expressões, nos olhares mais dispersos, mas no silêncio... Ah, nem todo silêncio diz, esse teu agoniza.

Poderia dizer o que tem provocado meu riso ultimamente, mas irei calar, é, vai que do nada, o riso trave. Uma hipótese, tipo evitar passar embaixo de uma escada?

Se você acha que está quente, eis aqui um lugar frio. – bem aqui dentro.

Dormirá, dorme e irá, ela irá deixa-la. É, dorme, e a dor irá.

E vai-se acumulando palavras,ou facas? Cortam igualmente.